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12 abril 2021

Pequenas e grandes empresas ao longo do ciclo de negócios

 Resumo:

This paper uses new confidential Census data to revisit the relationship between firm size, cyclicality, and financial frictions. First, we find that large firms (the top 1% by size) are less cyclically sensitive than the rest. Second, high and rising concentration implies that the higher cyclicality of the bottom 99% of firms only has a modest impact on aggregate fluctuations. Third, differences in cyclicality are not simply explained by financing, and in fact appear largely unrelated to proxies for financial strength. We instead provide evidence for an alternative mechanism based on the industry scope of the very largest firms.


Crouzet, Nicolas, and Neil R. Mehrotra. 2020. "Small and Large Firms over the Business Cycle." American Economic Review, 110 (11): 3549-3601.

Rir é o melhor remédio

 


Fonte: Aqui

Vai que é sua, Brasil

Ainda não estamos na recuperação pós-pandêmica — que chegue logo  — mas a China e os EUA estão. Isso, economicamente falando, tem grandes benefícios para o Brasil.

Como assim? Com a recuperação das duas potências, que devem crescer entre 6% e 7% nesse ano, aumenta a procura por produtos primários (minério de ferro, soja, açúcar, petróleo, etc), que são commodities com forte peso na balança exportadora brasileira.

Analistas já enxergam o momento como um novo “superciclo de commodities”, uma janela de oportunidade para sairmos da crise.

Há quem espere uma expansão de 59% na exportação agropecuária e de 34% na indústria extrativa em 2021. Especialistas em investimentos acreditam que as empresas tradicionais brasileiras — da “economia real” — tendem a sair ganhando.

Para entender a importância: as commodities representam mais de 60% de tudo o que é exportado pelo Brasil. Somado à alta do dólar, o saldo comercial deve ter recorde. No último ano, o petróleo, o minério de ferro e a soja tiveram altas de mais de 100%.

Outro fator importante… A expectativa é que o pacote trilionário de Joe Biden para a infraestrutura aumente a procura por produtos como minério de ferro e aço.

Risco futuro: Em relação a soja, a China está querendo complicar as coisas. O país, que é o maior importador de grãos no mundo, determinou que cada província terá que produzir anualmente pelo menos 650 milhões de toneladas de soja. O objetivo é claro: tornar-se independente de nações exportadoras no longo prazo, como Brasil e EUA.

Fonte: Aqui

11 abril 2021

Fim do crescimento econômico? Consequências do declínio populacional

Resumo:

In many models, economic growth is driven by people discovering new ideas. These models typically assume either a constant or growing population. However, in high income countries today, fertility is already below its replacement rate: women are having fewer than two children on average. It is a distinct possibility — highlighted in the recent book, Empty Planet — that global population will decline rather than stabilize in the long run. In standard models, this turns out to have profound implications: rather than continued exponential growth, living standards stagnate for a population that vanishes


Fonte: The End of Economic Growth? UnintendedConsequences of a Declining PopulationCharles I. Jones*Stanford GSB and NBER





10 abril 2021

Ibovespa no seu máximo?


 Eis a evolução do Ibovespa, de 2000 até março de 2021. Parece que estamos no seu máximo. Mas isto é ilusão da moeda. Levando em consideração a inflação, medida pelo IPCA, o Ibovespa em termos reais é assim:

Os números atuais são expressivos, mas ainda maio de 2008, com 147 mil pontos (inflacionados para preços de hoje) ainda é bastante elevado. 


Outro experimento questionado


Outro experimento, na área da psicologia, está sendo questionado.  David Rosenhan (1929-2012, foto) é um pesquisador que conduziu um experimento que ficou conhecido com o seu nome. Este estudo foi dividido em duas partes. A primeira, usou pessoas sadias (pseudopacientes) que simularam comportamentos para serem admitidos em hospitais psiquiátricos em diversos locais nos Estados Unidos. Neste caso, ninguém foi barrado.

Na segunda parte, foi solicitado as instituições que tentassem localizar estes pacientes. E muitos pacientes reais foram catalogados na listagem. O experimento foi realizado entre 1969 a 1972 com oito pessoas saudáveis. Com base nos resultados, um artigo foi publicado na Science em 1973. O artigo possui mais de 4 mil citações, segundo o Scholar, e questionou a psiquiatria, sendo muito citado. Como lançava dúvida sobre os pareceres na área, os depoimentos dos profissionais em tribunais ficaram fragilizados. 

Uma das pessoas que foram influenciadas pela pesquisa foi a jornalista Susannah Cahalan. Ela decidiu investigar a pesquisa e teve acesso aos arquivos de Rosenhan. Mesmo com a documentação, Cahalan não conseguiu identificar os pacientes, mesmo entrevistando pessoas que conheceram Rosenhan e até olhando os registros de quem ela suspeitou que pudesse estar envolvido no experimento. 

Cahalan escreveu um livro contando sua investigação, chamado The Great Pretender (ou o Grande Farsante). Há um resumo da sua história aqui