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20 fevereiro 2016

Fato da Semana


Fato: Finanças públicas do Brasil
Data: Durante a semana
Fonte: Agência de notícias

Precedentes
2011 a 2014 - Durante o primeiro mandato da presidente Dilma Roussef, o ex-ministro da fazenda traça uma série de medidas de incentivo a economia. Ao mesmo tempo, os gastos públicos continuam em crescimento, sem o aumento proporcional das receitas. O desequilíbrio das contas é coberto em alguns anos por receitas extraordinárias e, no final do mandato, por manipulação da contabilidade pública.

2015 - Joaquim Levy é indicado para o cargo de Ministro da Fazenda, mas não consegue executar os cortes de gastos necessários, saindo ao final do ano. A área técnica do TCU condena as manobras orçamentárias realizada no ano anterior, o que pressiona o governo a corrigir os problemas ainda em 2015.

2016 - Barbosa como ministro da Fazenda tenta reduzir os gastos públicos, mas a pressão política impede medidas mais radicais.

18-fev-16 - A SP rebaixa novamente o risco de crédito do Brasil baseado a piora do quadro fiscal

19-fev-16 - A revista Piauí publica um texto onde analistas afirmam que o país deverá dar um calote na dívida interna.

Notícia boa para contabilidade?
O problema das contas públicas também é um problema contábil. E o caso brasileiro os especialistas do assunto já alertavam para o desequilíbrio desde 2011. Uma discussão importante neste caso é se o regime de competência e a melhor transparência das contas públicas poderia ter evitado os problemas atuais. Outro aspecto é se os mecanismos de controle da área pública foram suficientes. A discussão tardia destes elementos indica que esta não é um notícia boa para a contabilidade.

Desdobramentos
Tudo indica que o ano de 2016 será tão ou mais difícil que 2015. Programas que anteriormente eram considerados fundamentais deverão ser cortados. Uma discussão urgente sobre a vinculação excessiva do orçamento também necessita ser feita (mas provavelmente não será). A questão fiscal pode ser decisiva para os rumos políticos do país.

Brocolis na dieta de ricos e pobres

Talvez o brócolis também não goste de você.
Fonte: Aqui
O brócolis é nutritivo e ele sabe disso. Desde que os humanos e outros animais que comem plantas passaram a ter motivo para consumir um bocado de brócolis, o legume começou a produzir “goitrin”, um composto que têm sabor amargo para pessoas com certos genes – que funciona como uma defesa contra ser comido. Outros vegetais que vêm da mesma planta, como o couve de Bruxelas, empregam estratégias de proteção similares.

Mas como o podcast Surprisingly Awesome apontou, o sabor-armadura do brócolis pode ser bastante efetivo, como evidenciado pela reação de desgosto de várias crianças ao experimentá-lo pela primeira vez. Mas essas crianças podem aprender a eventualmente apreciá-lo: um estudo realizado em 1990 descobriu que é necessário apresentar novas comidas às crianças entre 8 a 15 vezes antes que elas comecem a aceitá-la. Isso, claro, não sai barato.

Uma vez rejeitada, boa parte das 8 a 15 porções de brócolis (ou cenoura, ou grãos integrais, ou peixe) vão parar no chão e depois vão para o lixo. E, ainda, os pais precisam comprar comida reserva confiável para suprir a falta alimentar.

Quem pode custear esse tipo de gasto?  Não os pais com um orçamento alimentar apertado.

Um estudo demonstrou que o preço de inclusão de alimentos saudáveis nas dietas alimentares infantis é o suficiente para fazer com que uma quantidade significante de pais nem tente. Essa decisão de corte de custos pode explicar algumas das diferenças entre como americanos ricos e pobres comem.

Leia mais aqui (em inglês).

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

19 fevereiro 2016

Frase

Contabilidade foi o curso que me ajudou mais do que qualquer outra coisa.
- Julian Robertson



Listas: 10 marcas mais poderosas e mais valiosas

Mais poderosas:
Disney: Empresa norte-americana de entretenimento
Lego:Fabricante de brinquedos da Dinamarca
L'Oréal: Companhia francesa de cosméticos
PwC: Empresa norte-americana de consultoria e auditoria
McKinsey: Empresa norte-americana de consultoria
Nike: Empresa norte-americana de calçados e roupas
Johnson's: Empresa norte-americana de produtos pessoais
Coca-Cola: Fabricante norte-americana de bebidas
NBC: Empresa norte-americana do setor de mídia
Google: Empresa norte-americana de tecnologia
As marcas mais valiosas
A consultoria também faz um ranking com as marcas mais valiosas:

Mais valiosas:
Apple: US$ 145,92 bilhões
Google: US$ 94,18 bilhões
Samsung: US$ 83,19 bilhões
Amazon: US$ 69,64 bilhões
Microsoft: US$ 67,26 bilhões
Verison: US$ 63,12 bilhões
AT&T: US$ 59,9 bilhões
Walmart: US$ 53,66 bilhões
China Mobile: US$ 49,81 bilhões
Wells Fargo: US$ 44,17 bilhões

Fonte: Aqui

Brasil vai dar calote na dívida?


Quem acompanha o debate econômico no Brasil começou a perceber uma inflexão no discurso dos analistas mais críticos ao governo de Dilma Rousseff. Desastre fiscal, dívida explosiva, destruição de valor e até um alçapão que nos espera debaixo do fundo do poço passaram a compor o repertório da crise. A expressão ainda oculta nesse caldeirão de jargões econômicos é… moratória. Em última análise, é esse o temor dos economistas que falam em dívida insustentável. A questão é que, no Brasil, falar em moratória ainda é mais ou menos como evocar o Voldemort de Harry Potter – aquele-que-não-deve-ser-nomeado, para que não apareça por aí assombrando todo mundo. Não custa lembrar que as palavras ainda não adquiriram o condão de alterar a realidade.

Segundo os dicionários econômicos, a moratória se dá quando um devedor posterga o pagamento de uma dívida ou obrigação, de forma negociada ou unilateral. O Brasil já fez duas no passado recente – uma em 1987, sobre a dívida externa, e outra em 1990, sobre a dívida interna, quando Collor confiscou a poupança. E já está acontecendo em pelo menos dez estados, alguns dos quais importantes, como Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Rio Grande do Sul, que deixaram de pagar o funcionalismo e/ou confiscaram depósitos judiciais – e agora tentam conseguir mais dinheiro com a União.

No caso do governo federal, quem olha os indicadores sente calafrios. A dívida, que hoje corresponde a 66% do PIB, não pára de crescer e, segundo as estimativas mais confiáveis, chegará a mais de 80% do PIB até 2018. Não haveria grande problema no fato de o Brasil ter uma dívida tão alta se não fossem os juros. Os Estados Unidos devem perto de 100% do PIB e o Japão, 245%, e ninguém está muito preocupado. Acontece que esses países tem juros próximos de zero ou negativos, e os juros brasileiros são de 14,25% ao ano (ou 7%, descontada a inflação), o que faz a brincadeira ficar muito cara.

Cara e complicada de gerenciar. Só de juros, o governo deve pagar neste ano algo como 400 bilhões de reais. Os títulos que vencem até dezembro vão exigir do Tesouro mais 602 bilhões em 2016. O trilhão que resulta da soma dessas duas parcelas é equivalente a tudo o que o governo arrecada de impostos e contribuições em um ano, de modo que o Brasil não pode pagar – e não paga – a dívida toda de uma só vez.

[...]

Continua aqui

Concentração bancária nos EUA

Big Four Banking Oligopoly


bank-chart

Fonte: aqui