24 setembro 2013
O pior lugar para comprar o iPad
O gráfico mostra os piores lugares para comprar um iPad. Na Argentina sai por mil dólares. No Brasil, quase 800 dólares. Mas nos Estados Unidos é somente 500 dólares. A razão: protecionismo e taxa.
Marca: você acredita?
Nova pesquisa sobre as marcas mais valiosas. Eis um texto (Cerveja mexicana é marca mais valiosa da América Latina; Petrobras fica na quarta posição) sobre o assunto:
A cerveja mexicana Corona é a marca mais valiosa da América Latina, segundo pesquisa divulgada hoje pela BrandAnalytics. A Corona deixou para trás a Petrobras e a também mexicana Telcel, que foram, respectivamente, primeira e segunda no ranking do ano passado. A empresa atingiu valor de US$ 6,6 bilhões, aumento de 29% em relação a 2012. "A Corona é um exemplo clássico de uma marca local que hoje é global", afirma Eduardo Tomiya, diretor-geral da BrandAnalytics. "Hoje, você encontra cerveja Corona em qualquer bar dos Estados Unidos".
O resultado deste tipo de pesquisa depende fundamentalmente do valor de mercado da empresa. É bem verdade que a empresa que faz a pesquisa não revela, claramente, como é feita. Para os interessados, existe um livro publicado pela Brand em conjunto com a Atlas sobre a metodologia.
A Petrobras caiu três posições na tabela - com valor de US$ 5,8 bilhões em 2013, ante US$ 10,6 bilhões em 2012 -, perdendo postos para a própria Telcel e a Skol, que foi a brasileira melhor posicionada no ranking. A situação da petrolífera é reflexo da queda das ações na bolsa de valores no Brasil, que, ao lado da Argentina, puxou os números do estudo para baixo.
O texto confirma o que dissemos anteriormente: o valor da marca depende do valor de mercado da empresa no mercado acionário. Mas se são coisas distintas, por que esta dependência? Simples, é muito difícil e complicado mensurar marca. E subjetivo.
O mal desempenho dos países, contudo, foi compensado por México, Chile e Colômbia, fazendo com que o valor total das marcas ficasse quase em estabilidade, passando de US$ 135,7 bilhões em 2012 para US$ 135,3 bilhões. "Um dos pontos que deve ser levado em conta é que os valores são registrados em dólar", diz Tomiya. "A cotação de cada país reflete no valor das marcas".
O uso do dólar é interessante e questionável. Afinal algumas das marcas são locais.
O momento do consumo no continente fez com que o setor fosse o grande motor deste ano. A maior contribuição para este crescimento vem do segmento de cerveja, que teve seu valor aumentado em 96%. As marcas de cerveja dominam as 10 maiores e a lista das 10 que mais cresceram, como Modelo (México) e Brahma atingindo o maior crescimento de 85% e 61% respectivamente, enquanto Skol cresceu 39%. A categoria com a maior queda em valor de marca no geral foi serviços. "Observamos um mal desempenho especialmente de empresas B2B", afirma Tomiya.
Muitas marcas que são lideres em seus paises também tem presença na América Latina e uma atuação global. Oito das marcas que estão nas Top 50 também estão no ranking das categorias do BrandZ Top 100 Marcas Globais Mais Valiosas: Petrobrás, Ecopetrol, Falabella, Natura, Skol, Brahma, Corona e Aguila. O BrandZTM Top 50 Marcas Latinoamericanas mais valiosas analisou marcas da Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Peru e México. Juntos, estes países representam cerca de US$ 4,75 trilhões em PIB, o equivalente a quarta maior economia do mundo depois do Japão. É o único ranking que considera a percepção dos atuais e potenciais compradores da marca, além dos dados financeiros para calcular o valor.
No livro de Teoria Contábil (Niyama e Silva), no capítulo de Ativo, discute os critérios para reconhecimento de um ativo: satisfazer a definição de ativo, materialidade, probabilidade de ocorrência e confiabilidade da medida. O grande problema dos rankings de marca é justamente o último item.
A cerveja mexicana Corona é a marca mais valiosa da América Latina, segundo pesquisa divulgada hoje pela BrandAnalytics. A Corona deixou para trás a Petrobras e a também mexicana Telcel, que foram, respectivamente, primeira e segunda no ranking do ano passado. A empresa atingiu valor de US$ 6,6 bilhões, aumento de 29% em relação a 2012. "A Corona é um exemplo clássico de uma marca local que hoje é global", afirma Eduardo Tomiya, diretor-geral da BrandAnalytics. "Hoje, você encontra cerveja Corona em qualquer bar dos Estados Unidos".
O resultado deste tipo de pesquisa depende fundamentalmente do valor de mercado da empresa. É bem verdade que a empresa que faz a pesquisa não revela, claramente, como é feita. Para os interessados, existe um livro publicado pela Brand em conjunto com a Atlas sobre a metodologia.
A Petrobras caiu três posições na tabela - com valor de US$ 5,8 bilhões em 2013, ante US$ 10,6 bilhões em 2012 -, perdendo postos para a própria Telcel e a Skol, que foi a brasileira melhor posicionada no ranking. A situação da petrolífera é reflexo da queda das ações na bolsa de valores no Brasil, que, ao lado da Argentina, puxou os números do estudo para baixo.
O texto confirma o que dissemos anteriormente: o valor da marca depende do valor de mercado da empresa no mercado acionário. Mas se são coisas distintas, por que esta dependência? Simples, é muito difícil e complicado mensurar marca. E subjetivo.
O mal desempenho dos países, contudo, foi compensado por México, Chile e Colômbia, fazendo com que o valor total das marcas ficasse quase em estabilidade, passando de US$ 135,7 bilhões em 2012 para US$ 135,3 bilhões. "Um dos pontos que deve ser levado em conta é que os valores são registrados em dólar", diz Tomiya. "A cotação de cada país reflete no valor das marcas".
O uso do dólar é interessante e questionável. Afinal algumas das marcas são locais.
O momento do consumo no continente fez com que o setor fosse o grande motor deste ano. A maior contribuição para este crescimento vem do segmento de cerveja, que teve seu valor aumentado em 96%. As marcas de cerveja dominam as 10 maiores e a lista das 10 que mais cresceram, como Modelo (México) e Brahma atingindo o maior crescimento de 85% e 61% respectivamente, enquanto Skol cresceu 39%. A categoria com a maior queda em valor de marca no geral foi serviços. "Observamos um mal desempenho especialmente de empresas B2B", afirma Tomiya.
Muitas marcas que são lideres em seus paises também tem presença na América Latina e uma atuação global. Oito das marcas que estão nas Top 50 também estão no ranking das categorias do BrandZ Top 100 Marcas Globais Mais Valiosas: Petrobrás, Ecopetrol, Falabella, Natura, Skol, Brahma, Corona e Aguila. O BrandZTM Top 50 Marcas Latinoamericanas mais valiosas analisou marcas da Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Peru e México. Juntos, estes países representam cerca de US$ 4,75 trilhões em PIB, o equivalente a quarta maior economia do mundo depois do Japão. É o único ranking que considera a percepção dos atuais e potenciais compradores da marca, além dos dados financeiros para calcular o valor.
No livro de Teoria Contábil (Niyama e Silva), no capítulo de Ativo, discute os critérios para reconhecimento de um ativo: satisfazer a definição de ativo, materialidade, probabilidade de ocorrência e confiabilidade da medida. O grande problema dos rankings de marca é justamente o último item.
Bob Newhart, o contador que mudou para o show business
O contador que mudou para o show business... Bob Newhart está atuando há 52 anos e foi indicado ao Emmy diversas vezes. No domingo (22), aos 74 anos, o comediante foi laureado com o primeiro Emmy pela aparição como convidado na série The Big Bang Theory.
Lembra-se da nossa postagem em junho deste ano?
Quando Jim Parsons e Bob Newhart apareceram juntos no palco do Nokia Theatre para apresentar o prêmio de melhor autor em show de variedades, Parsons mencionou o fato de naquele dia Newhart ter recebido seu primeiro Emmy. Newhart foi laureado como melhor ator convidado por sua participação como Professor Próton em The Big Bang Theory (show em que Parsons participa).
"É emocionante para mim apresentar este prêmio com esta lenda da TV, que ganhou seu primeiro Emmy apenas na semana passada", disse Parsons. Em um dos momentos mais emocionantes do Emmy, a plateia inteira aplaudiu Newhart de pé.
Lembra-se da nossa postagem em junho deste ano?
Quando Jim Parsons e Bob Newhart apareceram juntos no palco do Nokia Theatre para apresentar o prêmio de melhor autor em show de variedades, Parsons mencionou o fato de naquele dia Newhart ter recebido seu primeiro Emmy. Newhart foi laureado como melhor ator convidado por sua participação como Professor Próton em The Big Bang Theory (show em que Parsons participa).
"É emocionante para mim apresentar este prêmio com esta lenda da TV, que ganhou seu primeiro Emmy apenas na semana passada", disse Parsons. Em um dos momentos mais emocionantes do Emmy, a plateia inteira aplaudiu Newhart de pé.
Campeão de Sudoku
O campeão do Sudoku, o quebra-cabeças de números, é um contador. Stephen Gerrard completou quatro problemas em 18 minutos. Como recompensa, levou para casa um troféu e mil libras.
Era a quarta vez que Gerrard chegava as finais.
Era a quarta vez que Gerrard chegava as finais.
Apresentação dos auditores EY no Emmy 2013
Ano passado a apresentação da equipe de auditoria foi fantástica, como postado aqui. Este ano a única graça foi o Bob Newhart se misturar entre os auditores da EY. Neste vídeo aparece apenas uma das auditoras.
Definitivamente a noite foi de Newhart!
Definitivamente a noite foi de Newhart!
23 setembro 2013
História da Contabilidade: Princípios de contabilidade
Até os anos de 1930 o termo “princípios de contabilidade”
aparecia esparsamente no Brasil. O decreto 2409, de 23 de dezembro de 1896, que
aprova o regimento do tribunal de contas, utiliza o termo na contabilidade
pública (1). Entretanto, na pioneira escola de comércio de Juiz de Fora existia
uma disciplina específica sobre este conteúdo no final do século XIX (2).
Entretanto, isto não significa dizer que estamos falando dos
princípios da forma como entendemos nos dias de hoje. Pelo contrário,
provavelmente está relacionado a prática das partidas dobradas. Eis o que diz
um trecho do A República, de 1906:
“imprimiu na sua
Secretaria a simplificadora mechanica dos principios de contabilidade mercantil
por partidas dobradas (3)
Isto é confirmado por um classificado publicado no Jornal do
Brasil de 1908 onde um moço se oferecia seus serviços, informando ter boa
caligrafia, falar línguas, escrever em máquinas e “princípios de contabilidade”
(4).
Na mesma época, o estado do Paraná começou a adotar as
partidas dobradas na contabilidade pública. Para isto, a Secretaria de
Finanças, Commercio e Industrias soltou um regulamento explicando como
contabilizar onde afirmava que “Os balancetes serão tirados do Razão, de accordo com os princípios de
contabilidade” (5). Ou seja, o termo estava associado aos procedimentos de
escrituração. Antes disto, o regulamento do tesouro do município de São Paulo
também usa o termo com o mesmo sentido (6).
Em resumo, o termo era usado principalmente na área pública.
Mas é importante notar que em 1910 é publicado o livro Principios geraes da sciencia de contabilidade, em Recife, por J.
L. dos Santos (7).
Os anos passaram e o uso do termo continuou restrito. Num
pronunciamento dos dez anos do Instituto Paulista de Contabilidade, Frederico
Hermann Jr, redator chefe da Revista Paulista de Contabilidade, afirmava, em
1929, que “os contadores, servindo-se dos admiráveis princípios estabelecidos
pela sciencia da contabilidade” (8).
Dez anos depois, a Viação Aerea São Paulo, Vasp, publica uma
resposta sobre suas demonstrações onde afirma (9):
“Pelo exposto,
chega-se a conclusão de que, se a Directoria anterior, se adstringisse aos princípios
de Contabilidade com a rigidez que preconiza, não lhe seria talvez possível, em
face do que transcrevemos, proceder á transferência de 1.000 contos de “Fundo
de Renovação do Material Aereo” para o “Fundo de Depreciação”
Esta mesma empresa será pioneira, até onde se sabe, no uso
do termo de forma mais próxima ao que conhecemos hoje. Em 1943, no parecer dos
auditores, constava:
Durante o ano,
examinamos a escrituração da Companhia, tendo encontrado os livros escriturados
com clareza e de acordo com os dispositivos da lei e os princípios de
contabilidade geralmente aceitos (10)
O parecer foi emitido pela Mc. Auliffe T. Youngs & Co. (11)
Finalmente, em 1950, durante o V Congresso de Contabilidade, realizado em Belo
Horizonte, foi aprovado o Código de Ética Profissional do Contabilista, que,
no artigo 9º. (12) tinha a seguinte redação:
“quando auditor, deve
o contabilista:
...
c) assinalar
devidamente quaisquer enganos e divergências na aplicação dos princípios de
contabilidade geralmente aceitos”
(1) Vide Minas Gerais, 31 de dezembro de 1896, n. 352,
artigo 144 e 158.
(2) Goyaz, 28 de
junho de 1894, p. 2, ed. 456. Em 1906 a escola de comércio do Paraná também
incluiu este tópico no conjunto de disciplinas. Vide A Escola, março de 1906, n.
2, p. 5
(3) A República, 7 de dezembro de 1906, p. 1, ed. 290.
Grafia da época.
(4) Jornal do Brasil, 6 de junho de 1908, p. 12, ed. 158.
(5) A República, 24 de janeiro de 1908, ed. 20, p. 2. Grafia
da época. Grifo no original. Vide também o artigo 62 do regulamento, publicado
no mesmo A Republica, 17 de fevereiro de 1908, p. 2, ed. 40.
(6) Acto 143, de 23 de janeiro de 1903, artigo 48. Publicado
no Correio Paulistano, 25 de janeiro de 1903, p. 3-6, ed. 14165. É importante
notar que a origem filosófica pode estar em Carlos de Carvalho, conforme Estado
de S Paulo, 10 de dezembro de 1900, p. 1, ed. 8052.
(7) A Provincia, 11 de outubro de 1910, p. 1, ed. 260.
(8) Estado de S Paulo, 30 de julho de 1929, p. 7, n. 18301.
(9) Estado de S Paulo, 13 de abril de 1939, p. 12, n. 21.328
(10) publicado O Estado de S. Paulo, 5 de março de 1944, p.
12, ed. 22.847.
(11) procurei sobre esta empresa e não tive nenhum sucesso.
(12) Vide A noite, 20 de julho de 1950, p. 7, ed. 13543.
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