Translate

24 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio

Dizem que há muita sabedoria nos ditados populares. Esse é um bom exemplo. Todo mundo concorda que uma das melhores coisas na vida é dar umas belas gargalhadas. E em grupo melhor ainda, mesmo porque o riso é contagioso e um fator de agregação social. Todos nós já passamos por situações onde rimos às vezes até as lágrimas e muitas vezes não sabemos nem o porquê. A explicação biológica para a sensação de bem estar advinda do riso seria a liberação de neurotransmissores, em particular a endorfina. De acordo com um estudo recente publicado no Proceedings of The Royal Society, não é o prazer intelectual associado ao humor, mas sim o ato físico de dar risadas que seria o responsável por esse efeito. A pesquisa, realizada por Robert Dunbar junto com cientistas do Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, comprovou que é quando damos gargalhadas que liberamos endorfinas, aquele mesmo neurotransmissor que liberamos durante o exercício físico, principalmente corridas de grande distância. Além da sensação de bem estar, um dos conhecidos efeitos da endorfina é também aumentar o limiar da dor.
Rir é o melhor remédio

Como saber se liberamos endorfinas?
As endorfinas são produzidas pelo sistema nervoso central (SNC), mas não é possível medi-las no sangue porque elas não atravessam a barreira hemato-encefálica (do cérebro para o sangue). Uma maneira indireta de analisar a liberação de endorfinas é através do seu papel anestésico, ou seja, medir o nosso limiar a dor. Essa propriedade pode ser muito potente. Não é raro ouvir casos de pessoas que sofreram uma fratura durante uma maratona ou perderam as unhas do pé e só perceberam depois da corrida. E foi isso que os pesquisadores avaliaram para concluir o que acontecia como consequência do ato de rir: a tolerância à dor antes e depois do experimento.


Como foi feita a pesquisa?
Sem entrar em muitos detalhes, os cientistas dividiram os voluntários em diferentes grupos que assistiam três tipos diferentes de vídeos: cômicos (tais como Os Simpsons, Friends, South Park ou de comediantes conhecidos), neutros (tais como histórias sobre treinamento de cães ou de golfinhos) e filmes positivos mas não cômicos (geralmente relacionados com a preservação da natureza). Todos os voluntários eram submetidos a um experimento (uma cinta de gelo em torno do braço) e media-se quanto tempo eram capazes de tolerar a dor. Como a tolerância à dor é muito individual, cada um dos participantes foi analisado antes e depois de assistir ao vídeo. E o resultado foi surpreendente. Os indivíduos que haviam visto os filmes cômicos e dado boas gargalhadas tinham aumentado significativamente a sua resistência à dor. Viva os Doutores da Alegria, aqueles profissionais fantásticos cujo papel é exatamente esse: provocar o riso em crianças doentes em hospitais.


Gargalhadas ao invés de exercicio físico?
Para os preguiçosos de plantão – que são contra qualquer tipo de exercicio aeróbico e não usufruem do prazer da endorfina – essa também é uma excelente alternativa. É claro que há outros benefícios associados à atividade física além da liberação desse neurotransmissor. Mas se você é daqueles que odeia se exercitar, junte uma turma de amigos bem humorados e dê umas boas gargalhadas. Aproveite suas férias e ria muito.

Mayana Zatz - Veja

23 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Siga-nos no twitter: https://twitter.com/#!/Blog_CF

Risco

O gráfico mostra o comportamento do risco brasileiro, de 1995 até os dias de hoje. Sob FHC os primeiros anos foram turbulentos, com a crise do México, a crise russa, a questão do câmbio. Depois que Arminio Fraga assumiu o Banco Central, o risco reduz bastante. No governo Luis Inácio o risco aumenta durante a "marolinha", o reflexo no Brasil da crise financeira.

Os dados são do Ibovespa, usando a metodologia Riskmetrics.

Wikipédia: propaganda ou doações?


A maioria dos empreendedores quando cria uma empresa tem como maior propósito obter lucro com ela e melhorar a sua vida. Mas a Wikipedia, um dos sites mais acessados do mundo, não. Hoje não existe um internauta no mundo que desconheça a Wikipedia e atualmente não deve haver um estudante que não tenha usado a enciclopédia livre como fonte de trabalhos escolares [referenciando corretamente, né!?].

Ela tem versões em 282 idiomas e serve páginas a dezenas de milhões de pessoas todos os dias. Segundo o Alexa, a Wikipedia é o sexto site mais acessado do mundo (17º do Brasil) e quase dois milhões de sites na internet acrescentam links apontando para a enciclopédia online.

Jimmy Wales, um dos fundadores da Wikipedia, afirma que a publicidade não é malévola, mas não faz parte da Wikipedia. Ano passado fiz uma pequena doação e fiquei me perguntando porque a Wikipedia não deveria exibir publicidade. Depois de algum tempo esqueci... agora eles estão arrecadando fundos novamente, repetindo que a Wikipedia não é lugar de exibir propaganda.

Mas por qual motivo este homem insano não coloca publicidade no site? Porque apenas um dos dez sites mais acessados do mundo não visa lucro? Um único e simples banner do programa de afiliados do Google, por exemplo, poderia render para a Wikipedia centenas de milhares, talvez milhões de dólares em um único dia. Mas o gigante vive, em realidade, de doações e para todo o ano de 2012 os gastos estão estimados em USD 28,3 milhões, um valor pífio perto do que a empresa poderia arrecadar com publicidade pensando no tráfego que possui hoje.

E este ano eu entendi a resistência de colocar propagandas na Wikipedia: porque a sobrevivência da maior enciclopédia do mundo depende disso.

A Wikipedia foi criada em 2001 como uma organização filantrópica sem fins lucrativos. E justamente pelo fato de não obter lucro com suas atividades ela possui um exército de colaboradores que não ganham sequer um tostão para criar seu conteúdo [lembram-se do vídeo que postamos aqui?].

Pode-se argumentar que com a receita gerada por publicidade a Wikipedia poderia contratar pessoas para escrever artigos, assim como uma enciclopédia costuma fazer. Neste caso outros problemas indesejados podem surgir: pressões de anunciantes por forçar certo conteúdo aqui, remover algo que não atenda a seus interesses ali, tirar a imparcialidade de alguns artigos acolá… Os redatores, agora funcionários e não voluntários, poderiam pular algumas etapas para maximizar sua produtividade reduzindo a qualidade do conteúdo.

Qualquer editor de TV, jornal, revista ou internet passa por estes problemas e todos eles adorariam poder viver sem este ‘encosto’ chamado lobbying. Jimmy Wales está vivendo o sonho dos editores: colocar no ar conteúdo sem pressões comerciais.

Eu uso a Wikipedia semanalmente e doei novamente este ano. Se você também usa, considere doar também.


Fonte: Aqui, com adaptações

Passivo

Banco Central também possui balanço patrimonial. Na figura abaixo, a evolução do passivo do Banco Central Europeu. A figura diz muito a respeito da crise, correto?


Fotografias

Fim de ano é época das listas. Como é bonito ver as melhores fotografias do National Geographic. Eis três exemplos: Filipinas, Florida e Rio de Janeiro



Chiclete e o desempenho em testes

Tem uma prova ou teste importante? Compre um chiclete e comece a mascar.

Segundo uma nova pesquisa, estudantes que mascam chiclete durante cinco minutos antes de fazer um teste têm notas melhores do que os que não mascam.

Os pesquisadores acreditam que o impulso no desempenho acadêmico é devido à “excitação induzida pela mastigação”, que durou cerca dos primeiros 20 minutos do teste.

Pesquisas anteriores mostraram que qualquer tipo de atividade física melhora o desempenho do cérebro, mas este estudo mostra que mesmo uma pequena atividade como mascar chiclete já pode aumentar esse desempenho.

Os benefícios da goma de mascar ocorreram apenas quando os participantes mascaram por cinco minutos antes de um teste, não durante todo o teste. Segundo o psicólogo e autor do estudo Serge Onyper, isso pode ser porque a mastigação atrapalha o pensamento.

Fonte: Aqui