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21 setembro 2009

Rir é o melhor remédio

Na seção de horror, entre livros como O Exorcista, o déficit do orçamento


Fonte: aqui

Uso de fontes na graduação

Dentre as fontes de referência bibliográficas tradicionalmente utilizadas e recomendadas para o desenvolvimento de pesquisas e trabalhos científicos estão os textos que, antes de sua publicação, tenham sido submetidos a uma avaliação prévia sob a forma de peer-review ou blind-review. Esses sistemas geralmente consistem na utilização de dois ou mais pareceristas especializados que avaliam aspectos diversos do texto (tais como bibliografia utilizada, metodologia adotada e interpretação dos resultados obtidos). Essas formas de avaliação, usualmente utilizadas pelas revistas científicas, têm como objetivo garantir a qualidade dos textos publicados, constituindo em importante subsídio aos autores e editores, face às recomendações e sugestões efetuadas. Em que pese essa recomendação, verifica-se um uso cada vez mais freqüente, por parte dos alunos, de fontes não convencionais. Este trabalho buscou caracterizar o uso dessas fontes pelos alunos dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e Economia, tanto em relação ao nível de utilização (comparativamente à literatura científica), quanto a alguns atributos qualitativos. Para isso, investigou-se o uso da literatura cinzenta (tendo como base o conceito adotado pela Ciência da Informação) e textos jornalísticos especializados pelos alunos de graduação dos cursos mencionados, fornecendo elementos que possibilitem estabelecer um maior entendimento e compreensão sobre o tema. Desenvolvida sob a forma de um survey, com 145 alunos de graduação que opinaram sobre 12 fontes de informação classificadas como literatura cinzenta, utilizou um instrumento de coleta de dados composto de nove assertivas que foram respondidas utilizando uma escala Likert. A partir dos dados coletados, foram obtidos parâmetros estatísticos descritivos, reunidos em quatro grupos, os quais foram comparados ao uso da literatura branca pelos mesmos alunos.

ESTUDO SOBRE O USO DE DOCUMENTOS NÃO CONVENCIONAIS PELOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E ECONOMIA - Pedro Luiz Côrtes - USP



O resumo, infelizmente, não expressa de forma adequada a qualidade do artigo (e os seus resultados). Mas o trabalho é muito interessante. O autor encontrou que os alunos de graduação preferem (em uso e qualidade percebida) os jornais e revistas aos artigos científicos publicados. São considerados de pior qualidade as informações oficiais e de provedores privados de notícias.

Turismo médico

A questão do turismo médico revela a possibilidade de redução nos custos pessoais com certos tipos de tratamento. Recentemente postamos sobre o assunto.

Alguns dados mostram como é vantajoso, para o doente, usar os serviços médicos de países do terceiro mundo. Uma ponte de safena custa, nos EUA, cerca de 144 mil dólares. Se o paciente desejar conhecer Costa Rica enquanto se recupera da operação gastará 25 mil dólares. Mas este valor é caro. Por menos da metade, 10 mil dólares, a operação pode ser realizada na Jordânia. Ou por 8,5 mil dólares na Índia.

Uma angioplastia sai por 57 mil nos EUA. Na Jordânia, dez por cento deste valor, ou 5 mil dólares.

A vantagem também é encontrada nas operações de plástica, como implante de seios. Nos EUA custam dez mil dólares. Na Colômbia, 2,6 mil.

Para tratamentos dentários a diferença é significativa: um implante dentário custa de dois a dez mil dólares nos EUA. Com $500 você paga este implante no México.

Teste #146

Frank Wilson entrou para história:

por ter descoberto o trabalho de Bernuttio Pascolini, antecessor de Pacioli
por ter o primeiro contador a usar o custeio ABC
por ter sido o contador responsável pela prisão de Al Capone


Resposta do Anterior: 1o. lugar = Física/Matemática; 10o. lugar = Línguas Estrangeiras Fonte: Aqui

Marca


A maioria das grandes marcas corporativas perdeu valor de mercado em razão da crise econômica mundial, deflagrada há um ano e que começa, lentamente, a acabar. A nona edição do estudo Melhores Marcas Globais (Best Global Brands 2009), da consultoria Interbrands, divulgada sexta-feira, descreve o comportamento negativo das 100 mais importantes marcas este ano. Pela primeira vez, o valor total delas recuou, somando US$ 1,15 trilhão. Segundo o ranking elaborado em parceria com a revista Business Week, esse grupo de bens intangíveis ficou US$ 55 bilhões inferior em relação ao ano passado, uma perda de 4,6%. A queda é considerada significativa, pois nas últimas edições do estudo o volume total apresentava crescimento médio de 5% ao ano.

As marcas que mais perderam valor foram as dos setores financeiro e automotivo. Merrill Lynch e AIG sequer figuram na lista de 2009, juntamente com outras cinco que ficaram de fora. As cinco primeiras marcas da lista permaneceram em sua posição em relação a 2008: Coca-Cola, IBM, Microsoft, GE e Nokia. O sucesso das marcas não é por acaso. “O segredo parece ser a capacidade de inovação numa sociedade tão afeita a mudanças e a relação de confiança entre a marca e o consumidor”, diz Alejandro Pinedo, diretor geral da Interbrand.

A Google foi a marca que mais se valorizou desde o ano passado, saltando da décima para a sétima colocação. A gigante da internet está avaliada agora em US$ 31 bilhões. As marcas que mais ganharam valor foram: Google (25%), Amazon (22%), Zara (14%), Nestlé (13%) e Apple (12%). A Coca-Cola está fora deste grupo por se manter invicta na liderança há quase uma década.

Na outra ponta, as cinco marcas que mais se desvalorizaram foram: UBS (-50%), Citi (-49%), American Express (-32%), Morgan Stanley (-26%) e Harley-Davidson (-43%). Quatro delas vêm do setor financeiro. No geral, o valor das marcas de bancos despencou de US$ 130,35 bilhões no ano passado para US$ 78,82 bilhões em 2009. Um tombo de 40%. A crise do crédito internacional abalou os setores de transportes (-27%) e automotivo (-9%). Para a UPS, que integra o setor de transportes, a queda no valor de marca foi de 8% no último ano, o que reflete a retração no comércio e o aumento de barreiras comerciais entre os países.

Todas as marcas de automóveis do estudo perderam valor em 2009, com exceção da Ferrari, que manteve o valor da marca de luxo. Por outro lado, a concorrente Porsche, que também integra o segmento, perdeu valor este ano. Segundo analistas, a provável razão para essa queda foi a decisão de inovar fora do seu ramo preferencial de atuação, lançando modelos SUVs, que sofreram com a turbulência do mercado. Houve forte impacto sobre os fabricantes, que deixaram acumular nos pátios das montadoras o que se pode chamar de modelos “ultrapassados”.

INTERATIVIDADE. Confiança, essencial a qualquer marca, tornou-se crucial. No modelo atual de relacionamento entre consumidores e empresas, proximidade é a palavra-chave. Entre os exemplos, está a Coca-Cola que tem mais de 3,5 milhões de fãs no portal de relacionamentos na internet Facebook. (Com agências)

Valor das 100 principais marcas recua 4,6% no ano - SÍLVIO RIBAS - 21/9/2009 - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro



A desvalorização das marcas já era esperado. O motivo é simples: a metodologia utilizada depende fortemente da cotação da empresa no mercado acionário. Com o mercado em queda, o valor da marca também diminui. Mais sobre marca:


Saiu mais uma ediçao do ranking da Interbrand com as 100 marcas globais mais valiosas - a Coca Cola mantem a liderança, avaliada em USD 68,7 bilhoes, mas o Google registrou o maior crescimento. O valor da marca da empresa subiu 25% em 1 ano, chegando a quase USD 32 bilhoes. A 2a marca de maior crescimento também é da internet - a Amazon, que avançou 22%, para aproximadamente USD 8 bilhoes. Em termos gerais, pela primeira vez, o valor total das top 100 marcas globais caiu 4,6%, recuando para US$ 1,15 trilhao.


Fonte: aqui

Links em Finanças Comportamentais

Consciência humana => Chance de um dono do Prius ter um SUV: 1/3

Exposicao a estórias surreais e bizarras, como livros de Kafka, melhora a aprendizagem

Dan Ariely e Finanças Comportamentais

Paternidade faz a mulher mais liberal e os pais mais conservadores

Criança que sorrir ao tirar foto tem mais chance de ter um casamento feliz

Saúde

Imagine que alguém inventou uma pílula. Vamos chamar a pílula de Dorian Gray, o personagem de Oscar Wilde. Cada dia que você ingerir o Dorian Gray você não vai morrer, ficar doente, ou mesmo aumentar de idade. Absolutamente garantido. O valor? O suprimento de um ano custa US $ 150.000.

Quem é capaz de suportar este novo tratamento pode viver para sempre. Certamente, Bill Gates pode pagar. Muito provavelmente, milhares de norte-americanos de renda superior de bom grado desembolsarão 150.000 dólares por ano para a imortalidade.

A maioria dos americanos, no entanto, não teria a mesma sorte. Porque o preço destas novas pílulas bem superior a renda média e seria impossível proporcionar a pílula para todos, mesmo se todos os recursos de economia foram dedicadas à produção dos comprimidos de Dorian Gray.

Então aqui vai a pergunta difícil: Como devemos nós, como sociedade, decidir quem recebe os benefícios desta descoberta médica? Será que vamos ser igualitários nos cuidados de saúde e proibir que Bill Gates utilize sua riqueza para viver mais do que o Zé Maria? Ou será que vamos aprender a viver (e morrer) com grandes diferenças nos resultados da saúde? Existe um meio termo?


Greg Mankiw via Marginal Revolution