Translate

10 abril 2007

Celular, avião e Contabilidade

Quais as razões para não usar celular no avião? Telefones celulares interferem nos aparelhos eletrônicos, correto?

Não, segundo artigo da ComputerWorld.

O risco de interferência é algo testável, mas até o momento isso não ocorreu. Segundo o autor do artigo, Mike Elgan, nem o governo nem as companhias aéreas querem isso.

Para as empresas aéreas, permitir o uso de celular pode incentivar comportamentos indesejáveis dos passageiros. Uma notícia de atraso de vôo por conta de um temporal, como ocorreu comigo recentemente, pode ser verificada com uma ligação telefônica para um amigo que mora perto do aeroporto. (Neste caso, aparentemente, era mentira do comandante). Ou seja, as empresas preferem que os usuários fiquem na ignorância durante o vôo. (Isto também pode ser aplicado a contabilidade. Em certas situações, mais notícias não é desejável.)

Uma outra razão para resistência das empresas aéreas seria a necessidade de redesenhar o sistema de comunicação durante o vôo. Isto pode ser caro. Banir é mais barato.

Uma terceira razão para as empresas aéreas não serem simpatizantes do uso do celular é que no futuro as empresas pretendem implantar seus sistemas de comunicação. Banir é mais lucrativo, afirma Elgan.

Para o governo a discussão também é interessante, pois mostra que quando o governo percebe a possibilidade de ter custo com alguma regulação, é mais barato simplesmente adotar uma atitude extrema, geralmente proibir.

Um argumento decisivo do artigo:

Se 1% dos passageiros esquecem acidentalmente de desligar seus aparelhos, isso significa, só nos Estados Unidos, 20 mil aparelhos ligados por dia. Apesar disso, nenhum acidente registrado foi atribuído ao telefone celular.

Cem pessoas mais influentes da história

Quem são as cem pessoas mais influentes na história? Uma pesquisa realizada no Japão respondeu a essa pergunta. Os dez primeiros nomes da lista:

1. Sakamoto Ryoma
2. Napoleão I
3. Oda Nobunaga
4. Saigo Takamori
5. Miyamoto no Yoshitsune
6. Joana D´Arc
7. Hideyoshi Toyotomi
8. Albert Einstein
9. Yutaka Ozaki
10. Akechi Mitsuhide

Se você não conhece metade dessa lista é sinal de que você precisa estudar história.

A lista completa está aqui

Fazendeiro

Um fazendeiro tinha um filho adolescente que estava em dúvida quanto a sua profissão. O fazendeiro decidiu fazer um experimento. Ele colocou quatro objetos na mesa de estudos do seu filho:

Uma bíblia
Uma nota de dez reais
Uma lata de cerveja
Uma revista Playboy

“Eu esperarei meu filho chegar”, pensava o fazendeiro. “Se ele escolher a Bíblia, será um padre ou um pastor. Se pegar a nota de dez reais, será um homem de negócios, e ficarei feliz com a escolha. Se escolher a lata de cerveja será um desocupado. Que decepção. Se pegar a revista, será um mulherengo.”

Para não ter dúvidas, o fazendeiro ficou escondido esperando a entrada do filho no quarto. Quando o garoto chegou, deixou os livros na cama e viu com curiosidade os objetos em cima da mesa. Pegou a Bíblia e colocou debaixo do braço. Tomou a nota e rapidamente colocou no seu bolso, tomando o cuidado de ver se tinha alguém observando. Abriu a lata de cerveja e tomou um grande gole, enquanto abria na página central da revista.

“Meu Deus”, exclamou o fazendeiro no seu esconderijo. “Meu filho será um político.”

Fama e French

Em janeiro cai numa pegadinha sobre French (clique aqui) ). No dia 31 de março (mas não 1º. de abril), uma das minhas leituras prediletas na Internet, o Blog Mahalanobis, publicou a mesma notícia.

10 razões para você não ser Rico

1. Você se importa com o que os seus vizinhos pensam
2. Você não é paciente
3. Você tem maus hábitos
4. Você não tem objetivos
5. Você não está preparado
6. Você tenta atingir rápido o topo
7. Você deixa os outros tomar conta do seu dinheiro
8. Você investe em coisas que você não entende
9. Você é medroso financeiramente
10. Você ignora suas finanças

Fonte: Lifehack

Putin x Price

A agencia EFE informa que a empresa Gazprom manterá a PwC como sua empresa de auditoria. Isso apesar dos problemas que a Price está enfrentando com o Fisco russo.

A Gazprom é uma das maiores empresas de petróleo do mundo e resolveu apoiar a PricewaterhouseCoopers (PwC) apesar das ameaças que esta auditoria está sofrendo de não ter mais licença para trabalhar na Rússia. A licença vence em maio.

O motivo da briga é a acusação do Fisco de que a Price estaria ajudando na evasão de impostos da Yukos, também uma empresa de petróleo. A Yukos é considerada a grande inimiga de Putin, e por isso foi liquidada pelo governo.

A ameaça a PwC teve o revide da Casa Brance, que também ameaçou obstruir todas as ofertas públicas de ação de empresas russas na bolsa de Nova Iorque.

Chile e correção monetária

Postei no final de março (clique aqui) uma discussão sobre a correção monetária no Chile. Uma outra reportagem publicadas ontem (09/04/2007) no El Mercurio tratam do mesmo tema.

Corrección monetaria ya no será necesaria

Con la aplicación en Chile a partir de 2009 de las normas contables IFRS (Normas Internacionales de Información Financiera), deja de tener sentido la norma tributaria vigente que obliga a las empresas a realizar corrección monetaria. (...)

Muchos de los procesos se van a duplicar. Por ejemplo, hoy en día en un banco los intereses de la cartera de colocaciones se reconocen contable y tributariamente en el resultado como utilidad, en función de la tasa que está pactada en el contrato de crédito o en el pagaré. Con la IFRS, la tasa efectiva será la del contrato menos los gastos necesarios para colocar el crédito. Ello significa que habrá un proceso de devengamiento de intereses de los bancos que demandará bastante trabajo por los procesos que hay detrás.

Hoy en día, para determinar su base imponible respecto de la cual pagan un impuesto de 17% por las utilidades obtenidas, al extraer la información desde la contabilidad, las empresas le hacen alguna depuración y llegan a determinar el resultado tributario o renta líquida imponible.

Ese proceso de conversión entre el resultado contable y tributario es lo que se va a ver dificultado con los cambios al IFRS porque, advierte Muñoz, los cambios son de tanta profundidad que para hacer esta transformación, en algunos procesos las empresas tendrían que llevar más de una contabilidad. Un ejemplo de ello es la valorización del activo fijo, donde las empresas actualizan su valor por la variación de la inflación interna y los deprecian con una cuota de depreciación que llevan a gasto.

Contable y tributariamente eso es exactamente igual, señala el experto. "Con IFRS el sistema de corrección monetaria sólo se aplica en países hiperinflacionarios y, por tanto, contablemente en Chile ya no se debería aplicar más", agrega.

Y propone eliminar la corrección monetaria de la ley tributaria para simplificar en algo la duplicidad de procesos, de modo que, al menos respecto del activo fijo, las empresas no tengan diferencias entre los activos contables IFRS y los tributarios.


A inveja é saber que o Chile já tem uma data para adoção da IFRS. Enquanto isso no Brasil ...