05 fevereiro 2007
Governança entre países
O trabalho "Do US Firms Have the Best Corporate Governance? A Cross Country Examination of the Relation Between Corporate Governance and Shareholder Wealth" é um comparativo entre a governança corporativa entre países foi realizado por quatro pesquisadores (Reena Aggarwal, Isi Erel, Rene Stulz e Roham Williamson). Eles compararam a governança de empresas estrangeiras com empresas norte-americanas, usando um índice com atributos de governança. O resultado foi que em média a empresas estrangeira possuem pior governança que as norte-americanas. Somente 8% das estrangeiras, a maioria da Inglaterra e Canadá, tem melhor governança que as norte-americanas.
A pesquisa limitou-se, no entanto, a países desenvolvidos, e comparou com os critérios norte-americanos de governança.
Clique aqui para ler (PDF e Inglês)
A pesquisa limitou-se, no entanto, a países desenvolvidos, e comparou com os critérios norte-americanos de governança.
Clique aqui para ler (PDF e Inglês)
Contabilidade pública
Da Folha de 05/02/2007 (Contabilidade de padaria e o INSS, MARCOS CINTRA)
Grifo meu. Concordo que as mudanças na contabilidade do INSS podem ajudar. Mas acho que o autor não conhece a contabilidade pública nem uma contabilidade de uma padaria. No primeiro caso ele afirma que toda contabilidade de padaria usa somente o regime de caixa. O que não é verdade. Já a afirmativa de que a contabilidade pública possui uma enorme quantidade de informações para, inclusive, se fazer a análise custo-benefício, é cômica. Gostaria de saber da existência de algum trabalho de análise custo-benefício somente com os dados da contabilidade pública.
"Os que criticam a alteração no cálculo do déficit da Previdência estão adotando a
contabilidade de padaria
A contabilidade da padaria é muito simples: tudo o que entra vai para o bolso direito, e tudo o que sai vem do bolso esquerdo. Esse tipo de contabilidade só nos permite aferir se entrou mais do que saiu, ou vice-versa. Nada mais.
A contabilidade pública é muito diferente. Ela explicita todos os valores arrecadados e todos os gastos, classificando-os por tipos e categorias de receitas e desembolsos. É possível saber o quanto se gasta em cada programa de custeio ou de investimento e de onde vêm os recursos para sua cobertura.
A contabilidade pública produz uma enorme quantidade de informações e permite análises mais criteriosas das relações custo-benefício de cada programa ou projeto. Na contabilidade da padaria da esquina, só se sabe se há déficit ou superávit.
Grifo meu. Concordo que as mudanças na contabilidade do INSS podem ajudar. Mas acho que o autor não conhece a contabilidade pública nem uma contabilidade de uma padaria. No primeiro caso ele afirma que toda contabilidade de padaria usa somente o regime de caixa. O que não é verdade. Já a afirmativa de que a contabilidade pública possui uma enorme quantidade de informações para, inclusive, se fazer a análise custo-benefício, é cômica. Gostaria de saber da existência de algum trabalho de análise custo-benefício somente com os dados da contabilidade pública.
04 fevereiro 2007
02 fevereiro 2007
Links
1. Israelenses são donos de 10% da lua. Cerca de 10 mil já compraram seu terreno - clique aqui
2. Uma solução engenhosa - clique aqui para ler
3. Problemas com a Escala Likert - clique aqui para ler
4. Razões para postergar - clique aqui
5. Neuroeconomia - clique aqui
2. Uma solução engenhosa - clique aqui para ler
3. Problemas com a Escala Likert - clique aqui para ler
4. Razões para postergar - clique aqui
5. Neuroeconomia - clique aqui
Resultado financeiro, ambiental e social
Entrevista do Valor de hoje com Steve Rochlin, especialista na área de responsabilidade social corporativa
O senhor não acha que o "tripple bottom line" (equilíbrio entre os resultados financeiros, ambientais e sociais) é um tipo de utopia?
Rochlin: Os negócios sempre existiram para proporcionar soluções para grandes problemas e desafios da sociedade. Nós esquecemos isso. E tomamos como princípio o fato de, por exemplo, o mercado financeiro existir para permitir às pessoas aprimorar e perseguir uma maior qualidade de vida, de crescer e desenvolver suas próprias oportunidades. Esquecemos que a indústria de energia foi muito importante no sentido de proporcionar à população acesso barato à energia. Existe um longo caminho a percorrer, mas agora o desafio para os negócios é estarem muito mais comprometidos em resolver os problemas da sociedade. E em fazer isso de um modo que os permita modelar as boas e sustentáveis práticas que o mundo precisa. Para quem faz negócios assim, o "tripple bottom line" não é uma utopia é uma necessidade. Mas existem algumas áreas em que agora se pede aos negócios para assumir custos. E nessas áreas precisamos trabalhar coletivamente para definir as condições e caminhos que façam com que esses investimentos sejam algo razoável.
Assinar:
Postagens (Atom)