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18 fevereiro 2024

Filho de Biden também com problemas fiscal



Os políticos poderosos frequentemente querem se aproveitar do poder para se beneficiar. O problema é serem expostos demais e seus pecados virarem notícia. Além da batalha longa da família Trump, o filho do atual presidente dos Estados Unidos (e provável candidato a reeleição), Hunter Biden, está bem enrolado com acusações fiscais. Hunter tem várias acusações relacionadas com sua declaração de imposto de renda, inclusive de não pagamento de 1,4 milhão entre 2016 a 2019. Mesmo tendo pago seus impostos a partir de 2018, a acusação é que o valor não foi o adequado, pois Hunter apresentou informações falsas, que resultou em um valor bem menor do que o devido. 

Emoção e Dinheiro

Eis o início da notícia

A mudança de Jeff Bezos para Miami poderia economizar mais de US$ 600 milhões em impostos. O bilionário, terceiro homem mais rico do mundo, com um patrimônio de US$ 189,6 bilhões segundo a Forbes, se mudou de Seattle para Miami para ficar mais perto de seus pais, chamando isso de uma “decisão emocional”.


No entanto, também há uma vantagem financeira nisso. Ao contrário do estado de Washington, onde fica Seattle, a Flórida não cobra imposto sobre ganhos de capital com a venda de ações.

O fundador da Amazon planeja vender 50 milhões de ações da gigante do comércio eletrônico até 31 de janeiro de 2025. Pela cotação da terça-feira (13) isso movimentaria US$ 8,4 bilhões (R$ 41,92 bilhões). Como o lucro é isento na Flórida, cálculos do site CNBC indicam que Bezos vai economizar cerca de US$ 600 milhões em impostos que teriam de ser pagos se ele tivesse domicílio fiscal em Seattle.

17 fevereiro 2024

Língua mais sexy

Qual é o sotaque pelo qual você mais se sente atraído? Bem, de acordo com a plataforma de aprendizado de idiomas Babbel, é oficial: o francês não é mais o sotaque mais sexy do mundo. Essa afirmação ousada será uma decepção para muitos, especialmente porque a Babbel já havia entrevistado mais de 15.000 pessoas em 2017, um grupo que nomeou o francês como o "sotaque mais sexy".


Então, quem destronou la belle langue française? Bem, 6.000 pessoas do Reino Unido, França, Espanha, Itália e Alemanha, bem como dos EUA, foram solicitadas a avaliar quais idiomas são percebidos como "mais sexy", "mais romântico" e "mais apaixonado"."

As descobertas afirmaram que o italiano era considerado pela maioria "mais sexy" e o "mais romântico" pelo maior número de pessoas envolvidas no estudo.

"Existem certas características do italiano que podem contribuir para seu apelo", explicou o professor de língua Babbel Noël Wolf ao jornal britânico Daily Mail. "A ascensão e queda do tom no italiano falado pode criar uma qualidade musical, que algumas pessoas acham atraente e atraente", disse Wolf. "Certas características fonéticas, como o lançamento de sons 'r', podem ser distintas em italiano, o que para muitos é considerado encantador ou atraente."

O inglês britânico foi considerado o "mais educado", enquanto o alemão conquistou o primeiro lugar no idioma "mais direto". Claramente, nenhuma expectativa foi subvertida aqui.

Fonte: adaptado daqui

Rir é o melhor remédio

 

Mais tarefa para fazer: consequência de ser competente

Realidade, mídia social e contabilidade

O mundo da mídia social não é o mundo real. Só uma pessoa muito inocente para não saber disso. A Bloomberg estranhou como a conta do Instagram ou do TikTok da empresa WeWork parecia que nada estava ocorrendo (foto abaixo), exceto naturalmente para alguns dos comentários. 


Em novembro - poucos dias depois que a WeWork entrou com pedido de falência - a empresa comemorou a Semana de Gratidão aos Membros. Em dezembro, eles publicaram um vídeo "Year in Review", no qual um seguidor perguntou por que os problemas não com a falência não foram incluídos. Em janeiro, eles publicaram uma foto de um cachorro bebendo uma xícara de matcha gelado. (...) É tão ilusório que eu até adoro.

Se você quiser saber sobre uma empresa, afaste da mídia social. Parece uma regra simples, não? 

Um método estranho de imputação de dados no Excel

Este é um daqueles casos em que você não acredita no que está lendo. Um estudo com 27 países, já publicado, empregou um método pouco usual para lidar com os dados faltantes. O primeiro autor é um professor de uma universidade da Suécia, e o caso foi descoberto por um aluno de doutorado.

O estudante estava trabalhando com algo semelhante e sabia que existiam informações ausentes. Na linguagem mais técnica, seriam os "missing". Há diversas formas de tratar essa situação: você pode substituir pela média, fazer uma correlação entre duas variáveis, entre outras maneiras. Um livro básico, como "Análise Multivariada", de Hair et al., tem uma explicação sobre isso. Alguns softwares ajudam no tratamento desse problema, como o SPSS.

O que o estudante descobriu não se encaixava em nenhum dos casos. Ele ficou curioso, pois o artigo afirmava que tinha tratado os dados como se não existissem lacunas, e por isso entrou em contato com Almas Heshmati (foto), o professor de economia da Universidade Jönköping, na Suécia, perguntando como ele lidou com os dados ausentes.


O professor respondeu que tinha usado a função de preenchimento automático do Excel para corrigir os dados. Mas se o espaço tivesse sido preenchido com números negativos, Heshmati usava o último valor positivo. Detalhe, do Excel. (Nada contra a planilha) O processo de imputação é comum em pesquisa, mas o uso do preenchimento automático do Excel como técnica é algo inusitado.

Mas o aluno descobriu também que, em vários casos, quando não havia observações para o preenchimento, os autores usaram os dados de um país adjacente. E com esse método, o professor preencheu milhares de células do seu banco de dados. A proporção de intervenção dos pesquisadores é maior que 10% do total.

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Liderança, teoria e prática