A existência de empresas do tipo Uber reduz substancialmente o número de mortes no trânsito. Um artigo fez um levantamento nos Estados Unidos e concluiu que há uma redução de mortes de 5,4%. Como há uma forma de calcular o valor da vida perdida no trânsito, essa redução significa, para os autores, um benefício anual de quase 7 bilhões de dólares, somente naquele país.
O
resumo paper apareceu em uma postagem do Marginal Revolution. Tabarrock lembra que em 30% dos acidentes fatais de automóveis existe a presença de álcool. E que o Uber reduz o número de pessoas embrigadas ao volante. Mas vejo que há também o ganho de se ter um profissional no trânsito, que deve ter melhores habilidades que um motorista comum.
Eis o resumo:
Abstract: Previous studies of the effect of ridesharing on traffic fatalities have yielded inconsistent, often contradictory conclusions. In this paper we revisit this question using proprietary data from Uber measuring monthly rideshare activity at the Census tract level. Using these more detailed data, we find a consistent negative effect of ridesharing on traffic fatalities. Impacts concentrate during nights and weekends and are robust across a range of alternative specifications. Overall, our results imply that ridesharing has decreased U.S. traffic fatalities by 5.4% in areas where it operates. Based on conventional estimates of the value of statistical life the annual life-saving benefits are $6.8 billion. Back-of-the-envelope calculations suggest that these benefits are of similar magnitude to producer surplus captured by Uber shareholders or consumer surplus captured by Uber riders.
Foto: Dan Gold