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08 janeiro 2024

Queda da X

 

A mudança no preço da ação do Twitter, atual X. A empresa deve ter perdido cerca de 70% do seu valor desde que Elon Musk comprou suas ações. Naturalmente que os valores após esta aquisição são estimativas dos analistas. Musk pagou 44 bilhões em outubro de 2022. 

Apesar de ter perdido receita (algo em torno de 50%), a X cortou 80% dos empregados. 

03 janeiro 2024

Custos no Setor Público

Eis o resumo do artigo

O artigo tem como objetivo investigar a utilidade da informação de custos no governo federal brasileiro, mediante observação e análise empírica da percepção dos gestores públicos, principais usuários da informação. Os dados coletados junto a gestores de distintas entidades do Governo Federal foram tratados mediante metodologia Multicriteria Decision Aid (MCDA), a fim de evidenciar a percepção dos entrevistados sobre propósitos, condições e mecanismos de acesso da informação. Os resultados demonstraram amplo reconhecimento dos gestores sobre a utilidade da informação, desencadeando a discussão de que a vasta normatização, a busca por melhorias nos padrões contábeis e os avanços tecnológicos não são suficientes para que práticas inovadoras de gestão de custos sejam bem-sucedidas nas organizações públicas. As reflexões indicam a necessidade de alinhamento entre informações geradas pelo sistema de custos e seus usuários, ou seja, entre contadores de custos e gestores de custos, para que a institucionalização do sistema não se traduza em mero formalismo da burocracia do setor público.

(é pena que as figuras não tenham uma qualidade melhor)

Concentração na Netflix

 

O analista Ben Thompson identifica um paradoxo na mídia: nesta era de cauda longa, todas as plataformas, inclusive a Netflix, estão repletas de conteúdo de nicho aleatório, grande parte dele lixo. E, no entanto, a grande maioria do público ainda consome basicamente o mesmo material: "Os efeitos de rede e os algoritmos .... elevam o que é bom à estratosfera." Isso é menos verdadeiro em mídias emergentes e fragmentadas, como boletins informativos e áudio, mas as leis de poder ainda governam a Internet.

(Do boletim Semafor, Ben Smith, 18 dez)

02 janeiro 2024

Rir é o melhor remédio


 Distração do celular

Regulamentação das Bets

Depois de muito tempo, o Brasil possui uma lei que regulamenta o setor de apostas esportivas. E, mais importante para governo, que taxa os ganhos. Com isso as "bets" estão reguladas e os ganhadores pagam 15% de imposto de renda. 


A legislação determina a taxação de 12% sobre as empresas do ramo de apostas esportivas e cobrança de 15% do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre o valor líquido dos prêmios obtidos com bets, de forma que “a sanção presidencial é importante porque atende ao objetivo do governo brasileiro de ampliar a arrecadação… contribuindo para a meta de déficit zero”, disse o Planalto em nota neste domingo.

Entre os trechos vetados por Lula está o que previa que a cobrança dos impostos sobre os lucros das apostas incidiria somente sobre os prêmios que excedessem o valor da primeira faixa da tabela progressiva anual do IR – o equivalente a R$ 2.112.

Leia mais aqui. Foto: Unsplash+

Sons de floresta

Um site está disponibilizando o som de florestas em todo o mundo:

Basta clicar no local e abre um pequeno áudio. Se você gosta de som da natureza... É um áudio bem tranquilizante. 

Redução de morte: benefício do Uber e outras empresas

A existência de empresas do tipo Uber reduz substancialmente o número de mortes no trânsito. Um artigo fez um levantamento nos Estados Unidos e concluiu que há uma redução de mortes de 5,4%. Como há uma forma de calcular o valor da vida perdida no trânsito, essa redução significa, para os autores, um benefício anual de quase 7 bilhões de dólares, somente naquele país. 


O resumo paper apareceu em uma postagem do Marginal Revolution. Tabarrock lembra que em 30% dos acidentes fatais de automóveis existe a presença de álcool. E que o Uber reduz o número de pessoas embrigadas ao volante. Mas vejo que há também o ganho de se ter um profissional no trânsito, que deve ter melhores habilidades que um motorista comum. 

Eis o resumo:

Abstract: Previous studies of the effect of ridesharing on traffic fatalities have yielded inconsistent, often contradictory conclusions. In this paper we revisit this question using proprietary data from Uber measuring monthly rideshare activity at the Census tract level. Using these more detailed data, we find a consistent negative effect of ridesharing on traffic fatalities. Impacts concentrate during nights and weekends and are robust across a range of alternative specifications. Overall, our results imply that ridesharing has decreased U.S. traffic fatalities by 5.4% in areas where it operates. Based on conventional estimates of the value of statistical life the annual life-saving benefits are $6.8 billion. Back-of-the-envelope calculations suggest that these benefits are of similar magnitude to producer surplus captured by Uber shareholders or consumer surplus captured by Uber riders.

Foto: Dan Gold