As vezes a vida parece assim ...
Sobre débitos e créditos da vida real
Scott lembra que a leitura é algo muito novo na história humana: apenas seis mil anos. Surgiu nas sociedades antigas da Mesopotâmia, Mesoamérica, Egito e China.
A ideia de democratizar a leitura é ainda mais recente. Como ele diz:
A linguagem escrita, associada à ascensão dos estados e à expansão do comércio, era vantajosa para os negócios, útil para a administração do governo e parte integrante de algumas práticas religiosas. A escrita era um meio para legislar, manter registros e criar escrituras, e a leitura era domínio dos religiosos e burocratas. Eles realizavam ritos, recitavam poemas e faziam circular informações dentro de uma esfera restrita e privilegiada.
Em termos históricos, a leitura era sinal de elite durante a maior parte desses seis mil anos. Mas tudo mudou em 1455, com Gutenberg, quando os livros se tornaram mercadorias e os leitores, consumidores.
Podemos notar que a contabilidade sempre esteve associada à escrita. Mas muito mais à escrita derivada de Gutenberg. Se as partidas dobradas surgiram antes da invenção da produção em massa de obras escritas - por volta de 1300 em alguma cidade italiana - a efetiva divulgação das partidas dobradas ocorreu através de um livro. Isso é tão relevante para a contabilidade que em muitos países o Dia da Contabilidade está associado à publicação do primeiro livro impresso que ensinava as partidas dobradas. E parece que teremos sempre a companhia de Lucca Pacioli, este segundo escritor, que publicou o primeiro livro impresso. (Lembro aqui que o primeiro autor de um livro de contabilidade, Benedetto Cotrugli, não publicou sua obra antes do Frei Pacioli e, por isso, não é mencionado em muitas resenhas históricas).
Somente trinta anos depois da chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro teremos a primeira obra de contabilidade feita por um brasileiro. Mais algumas décadas e teremos registradas algumas das discussões que os guarda-livros do reinado de Pedro II tinham no final do trabalho.
A leitura de obras estrangeiras em algumas bibliotecas iluminou a mente de alguns dos nossos mestres. Alguns deles aprenderam de maneira tortuosa alguns dos segredos contábeis através da popularização das obras, não apenas de livros, mas também de relatórios técnicos e artigos em periódicos. Nos dias atuais, nossa leitura talvez seja predominante em arquivos digitais, que acessamos de qualquer lugar do mundo. Mas isso certamente não tira a magia da leitura.
Entre os novos emojis que estão chegando para a temporada 2023-2024 das comunicações online, teremos algumas adições interessantes. Entre elas, estão um link quebrado, um limão e um cogumelo marrom comum. As representações acima são apenas maquetes da Emojipedia, pois a aparência final pode variar dependendo da plataforma ou aplicativo que você estiver utilizando.
Além desses emojis, a lista de rascunho do Emoji 15.1 também inclui outras adições. Entre elas, estão o emoji de Calendário (Cal), que mostra um calendário em uma página, um emoji representando uma cabeça tremendo verticalmente e até mesmo um emoji de Pássaro Fênix. Além disso, teremos quatro novos emojis familiares neutros em termos de gênero, que serão representados através de silhuetas, assim como os emojis atuais de Busto em Silhueta e Bustos em Silhueta.
No ano passado, o consórcio aprovou 37 emojis para uso geral. Você pode propor um novo emoji e enviar sua sugestão para o consórcio. Se aprovado, seu emoji pode se tornar parte da lista oficial de emojis.
Em um futuro próximo teremos emojis nos balanços das empresas?
Se você fica com raiva da sua impressora, saiba que não está sozinho. Já existem as chamadas Salas da Raiva, onde as pessoas podem descontar sua frustração destruindo objetos. E adivinha? As impressoras estão entre os objetos favoritos para serem destroçados com marretas.
No entanto, é importante ressaltar que quebrar impressoras pode ser perigoso. Existem diversos produtos químicos tóxicos e prejudiciais presentes nesses dispositivos, o que acarreta também em riscos ambientais. Além disso, em alguns países, a destruição de equipamentos eletrônicos é considerada ilegal.
O artigo "Social Media Should Not Be Gatekeepers" discute o papel das redes sociais como gatekeepers, ou seja, como controladores do acesso à informação e ao conteúdo. Argumenta o autor que, embora as redes sociais tenham se tornado uma parte integrante da sociedade moderna, não devem ter o poder de decidir o que é permitido ou não em termos de discurso e conteúdo online.
Além disso, o artigo argumenta que a responsabilidade por determinar a legitimidade e veracidade do conteúdo deve ser compartilhada por diferentes atores, incluindo governos, sociedade civil e usuários individuais, e não ser deixada exclusivamente nas mãos das empresas de redes sociais.
O artigo enfatiza a necessidade de equilibrar a influência das redes sociais como gatekeepers, promovendo a liberdade de expressão e a diversidade de opiniões, enquanto também se mantém a responsabilidade de verificar a legitimidade e veracidade do conteúdo de forma colaborativa.
Especificamente na contabilidade é preciso que as redes sociais disponibilizem a fonte da informação, o que inclui o link para as demonstrações financeiras das empresas. Ao leitor é necessário um olhar crítico para a análise que está sendo feita e uma comparação com os valores apresentados. Esta análise crítica inclui verificar a qualidade do responsável pelo conteúdo contábil.
É preciso que a democracia da informação inclua também a informação negativa das empresas de redes sociais.
Este cartoon, de Tom Gauld, é compatível com o texto sobre livro. Quantas vezes estamos de férias e ao término sentimos que precisamos de mais um ou dois meses para finalizarmos todos os livros maravilhosos que planejávamos ler.
Eis um conceito diferente para hospedagem nas suas férias. O Treehotel, na Suécia, oferece um quarto bastante ecológico, que parece estar flutuando nas copas das árvores. O quarto parece estar pairando no ar. Também parece com casas de passarinhos. Eis a descrição:
"A empresa dinamarquesa de construção e design Bjarke Ingels Group criou um espetáculo na floresta sueca: um quarto de hotel flutuante. A sala em si é construída em uma árvore, fazendo com que pareça flutuar. Mas isso não é tudo, pois os designers também queriam ajudar a conservar a população de pássaros da região, eles cobriram a cúpula de 365 pés quadrados com 340 ninhos de pássaros. Você acessa a sala quase toda de vidro, mobiliada com materiais naturais, por ponte de corda. O melhor de tudo é que todas as reservas incluem um buffet de café da manhã. Reserve agora com o link abaixo."
(O diferente sempre é uma atração, não é?)