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11 janeiro 2023

Notícias do mundo das criptos: DCG

Cameron Winklevoss, cofundador da corretora de criptomoedas Gemini e um dos responsáveis por idealizar o Facebook, escreveu uma nova carta aberta ao conselho do Digital Currency Group, ou DCG, dizendo que o CEO da companhia, Barry Silbert, é “inapto” para administrar a empresa.


Na carta, publicada nesta terça-feira, 10, Winklevoss afirmou que Silbert e a Genesis Global Capital – uma subsidiária do DCG – foram responsáveis por uma fraude que atingiu os mais de 340 mil usuários que faziam parte do programa Gemini Earn, um serviço de renda fixa oferecido pela exchange.

A nova carta se seguiu a um apelo feito em 2 de janeiro pelo Twitter diretamente a Silbert, no qual o cofundador da Gemini disse que a Genesis devia US$ 900 milhões à corretora de criptomoedas, acusando o CEO de se esconder “atrás de advogados, banqueiros de investimento e processos legais".

De acordo com Winklevoss, a Genesis emprestou mais de US$ 2,3 bilhões para a Three Arrows Capital, um movimento que acabou deixando um buraco de US$ 1,2 bilhão na empresa quando o fundo de investimentos faliu em junho de 2022.

Winklevoss afirmou que Silbert, o DCG e a Genesis orquestraram “uma estratégia cuidadosamente elaborada baseadas em campanhas mentirosas ”começando em julho de 2022 em um esforço para mostrar que o DCG injetou os fundos na Genesis.

Fonte: aqui. Foto: Shubham Dhage

Notícias do mercado de criptos (?): Real Digital

Fabio Araujo, diretor do Banco Central do Brasil e responsável pelo projeto do Real Digital, declarou ao Valor Econômico que o BC irá criar uma blockchain própria para o Real Digital e que a inspiração para este desenvolvimento é o Ethereum.

O Ethereum é atualmente a segunda maior criptomoeda do mercado e o principal protocolo para contratos inteligentes.

Desde as primeiras declarações públicas do BC sobre o Real Digital, a instituição vem afirmando que o objetivo da moeda digital é habilitar o ecossistema de contratos inteligentes no Brasil e conectar o sistema financeiro com as finanças descentralizadas (DeFi).

Araujo destacou que para atender a esta proposta com o Real Digital o Banco Central precisa 'migrar' o atual Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB) para a economia digital.

O sistema atual foi criado há 20 anos e reúne as infraestruturas e participantes do mercado financeiro, mas não é compatível com o que o Banco Central chama de "dinheiro programável", portanto, não tem suporte para contratos inteligentes e blockchain.

Portanto, para habilitar todo o potencial do Real Digital, o Banco Central irá criar um Sistema de Pagamentos Digital, que será integrado com o SPB e será voltado exclusivamente para a CBDC nacional, oferecendo as mesmas garantias e integração que o SPB oferece para o sistema 'tradicional'.

“Precisamos fazer o Sistema de Pagamento Digital, que será a plataforma do real digital, e que vai ter um funcionamento integrado com o que já existe”, disse Fabio Araujo ao Valor.

Real Digital



Para tanto, no Sistema de Pagamentos Digital tudo será tokenizado, sejam ações, títulos de dívida, títulos de consórcio, e outros ativos financeiros. Estes tokens terão, em seu back-end, o Real Digital como uma espécie de 'lastro' de suas atividades.

Neste sistema os bancos e instituições integrantes do sistema do Real Digital vão tokenizar seu saldo de ativos financeiros em Real Digital, permitindo assim a emissão de stablecoins e demais tokens lastreadas neste saldo.

Neste novo sistema digital, tanto o Sistema de Transferência de Reservas (STR) como a mudança de titularidade do ativo que ocorre na B3, será feita via contratos inteligentes.

Esta blockchain do Banco Central não será desenvolvida pela instituição, mas deve ser licitada e construída por um agente externo. Segundo declarou o BC, os detalhes estão sendo definidos.

Outra novidade no sistema do Real Digital, segundo a Fenasbac (Federação das Associações de Servidores do Banco Central), é a autenticação por contexto, ou seja, a identidade do usuário será validada considerando o ambiente e outras informações sobre seu contexto de uso das aplicações. Deste modo, assistentes como a Alexa, poderão iniciar pagamentos recorrentes habilitando o conceito de internet das coisas.

Fonte: aqui. Foto: Shubham Dhage

Notícias do mercado de cripto: Binance

A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, está lutando para manter seus ativos. Após o colapso da rival FTX, vários investidores resgataram suas criptomoedas nas últimas semanas. Apesar da garantia do CEO Changpeng Zhao de que a situação havia se estabilizado, os saques estão avançando. Só na última sexta-feira (6), os clientes resgataram US$ 360 milhões líquidos (R$ 1,9 bilhão), de acordo com dados da empresa de dados criptográficos Defillama.

Em 13 de dezembro, Nansen, outra empresa de dados criptográficos, divulgou a notícia de que a Binance havia perdido US$ 3 bilhões (R$ 15 bilhões) em ativos na semana anterior, representando 4% do total. Uma investigação da Forbes revelou que, de fato, a Binance perdeu 15% de seus ativos desde uma postagem no Twitter de Zhao (conhecido como CZ) no mesmo dia em que ele minimizou as retiradas do relatório Nansen. (...)

Fonte: Forbes. Leia mais aqui

Notícias do mercado de cripto: FTX

Com o andamento das investigações sobre os problemas da FTX, algumas informações começam a melhor esclarecer o que ocorreu na empresa "moderninha". Um relatório divulgado nesta semana revela que a empresa gastou cerca de 40 milhões de dólares em despesas com hotel, entretenimento e viagens. Deste total, 15,4 milhões foram gastos de janeiro a setembro de 2022 em hospedagem. O fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, morava em uma cobertura do Albany Hotel, onde uma diária pode chegar a 60 mil dólares. 


Outra informação indica alguns investidores que colocaram seu dinheiro na empresa FTX e, provavelmente, perderam todo principal. Entre os nomes, a modelo brasileira Gisele Bundchen e seu ex-marido. Bundchen tem mais de 680 mil de ações da empresa. 

Foto: aqui

Notícias do mercado de critpo: Coinbase

A empresa Coinbase perdeu 2,1 bilhões nos três primeiros trimestres de 2022, com redução da receita em 75%. O resultado fez com que a empresa demitisse empregados, que corresponde a 25% do quantitativo da empresa, mesmo depois de já ter demitido pessoal na metade do ano de 2022. 

O problema da empresa foi, segundo seu executivo CEO Brian Armstrong, que a empresa sofreu as "consequências de atores sem escrúpulos da indústria". Segundo lembra o Wolf Street, no primeiro trimestre de 2022, em seu relatório contábil, a empresa esperava um crescimento futuro do número de funcionários. 

No gráfico a seguir é possível verificar o comportamento do preço da ação da empresa. Quando abriu seu capital, a Coinbase tinha ação cotada acima de US$400 e hoje seu valor corresponde a 10% deste número. 

A Coinbase é a maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos. 

Rir é o melhor remédio

 

aumentando a probabilidade

10 janeiro 2023

Contador de Trump é condenado

O responsável pelas finanças do grupo de empresas de Donald Trump, Allen Weisselberg, foi condenado por fraude fiscal. Weisselberg foi diretor financeiro e deixou o cargo no ano passado, depois de um acordo judicial com a justiça. Na foto a seguir, Allen aparece entre Trump e seu filho. 


Durante o processo, o executivo, de 75 anos, foi a principal testemunha. Mesmo assim, foi condenado, depois de se declarar culpado de 15 acusações.  Além da prisão, Weisselberg já pagou 2,3 milhões de dólares de multas e impostos. No julgamento, o executivo contou, por exemplo, que Trump pagou as aulas particulares para os netos dele e que ele recebeu um automóvel e um apartamento. 

A previsão é que ele será liberado em três meses. Sem a colaboração, ele poderia pegar até 15 anos. Um fato curioso é que Weisselberg ainda é funcionário das Organizações Trump, estando licenciado. 

Trump, por sua vez, não foi condenado. E chamou o julgamento de fraude fiscal de vingança política sem fundamento.