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10 janeiro 2023

Resistência à contabilidade

Eis que leio de um resumo de um artigo (traduzido via Vivaldi):

O estudo descreve “resistência na obediência” para explicar como os membros do serviço resistem enquanto seguem a disciplina. Três formas principais de resistência são identificadas. A contenção consiste em obstruir e atrasar um processo de mudança que depende da participação voluntária de apoiadores ativos. A subversão consiste em enfraquecer as fontes de informação e os canais de comunicação. A sabotagem consiste em fragmentar a contabilidade, separando os indicadores de desempenho da contabilidade de custos. O estudo mostra que essas três táticas de resistências ocultas e informais impedem a disseminação de reformas contábeis, interrompem a transparência e criam um bloqueio em torno das informações financeiras.


O interessante é que a pesquisa foi realizada nas Forças Armadas francesas, um ambiente onde o sigilo e a disciplina deveria prevalecer. No estudo, os membros parecem ser obedientes e disciplinados, mas "resistem" de fato. Parece bem interessante. 

Foto: Greg Willson

Python ou R?

 

[O Python está ganhando a corrida da linguagem pelas seguintes razões:]

Possui uma base de usuários maior

Tem mais empregos

Possui melhor suporte para criar redes neurais

Possui funcionalidade mais ampla, ou seja,. não é apenas para análise estatística ou ciência de dados

É mais semelhante a outros idiomas, portanto, é mais fácil fazer a transição mais tarde

A tendência está mudando cada vez mais em direção a Python

O gráfico é da comunidade Kaggle e obtido aqui

Rir é o melhor remédio

 

Pesquisando o Google Maps achei isto: Igreja Virtual. Mas veja que a fotografia do local mostra que a Igreja é virtual. 

09 janeiro 2023

Mídia social e ódio

O desastre que se seguiu foi multipartidário. Por um lado, as operadoras de mídia social descobriram que quanto mais carregado emocionalmente o conteúdo, melhor ele se espalha pelas redes de seus usuários. Informações polarizadoras, ofensivas ou simplesmente fraudulentas foram otimizadas para distribuição. 

Do The Atlantic, onde Ian Bogost escreve sobre o declínio da mídia social. Foto: aqui

Não sei se concordo com o otimismo do autor. Mas a reflexão é interessante. 

Índice para os amantes da natureza

Eis um índice para quem gosta de viajar e apreciar a natureza. O Fresh Air Living Index classifica os países para os amantes da natureza. Quando mais "verde" a cor do gráfico, melhor. Entre os fatores, o número de locais de Natureza classificado pela Unesco, o nível de poluição do ar, a qualidade dos espaços verdes e a percentagem de área protegida. O Brasil não está tão mal assim: ficou 19o. O país número um é a Nova Zelândia; depois, na ordem, Noruega, Austrália, Áustria e Islândia. Mais algumas curiosidades

O país com o mais alto ranking de sustentabilidade ambiental? Suíça

O país com os locais mais naturais do patrimônio mundial da UNESCO? China

O país com o menor nível de poluição do ar? Finlândia 

O país com a mais alta qualidade de parques e espaços verdes? Eslovênia

O país com a maior porcentagem de áreas protegidas? Luxemburgo

O país com a maior demanda digital de turismo natural? Áustria

06 janeiro 2023

Canal do Youtube e efeito sobre a cotação

Um canal do Youtube e sua influencia sobre o mercado. Eis o resumo:

Fundamentada pelos pressupostos da Hipótese de Mercados Eficientes (HME), sob sua forma semi-fraca, testada mediante um estudo de eventos sobre os impactos das redes sociais no mercado acionário. O estudo tem como objetivo verificar o impacto dos vídeos publicados no canal de Youtube, em particular do canal “O Primo Rico”, por meio de sua playlist de vídeos denominada “Empresas da Bolsa” sobre os retornos das ações das companhias apresentados no vídeo. A utilização da rede social se deu pela ausência de estudos exclusivos voltados a temática, bem como pelo aumento de sua popularidade entre os usuários, haja vista que, de acordo com o site Alexa, o Youtube já é a segunda rede social mais utilizada no Brasil e no mundo. A amostra é composta por seis companhias do mercado de capitais brasileiro, para as quais o canal de youtube publicou vídeos. Os dados necessários (retornos diários), foram coletados na base de dados Economática. O estudo de eventos foi realizado conforme a metodologia de MacKinlay, (1997). Entre os achados, foram identificados impactos, tanto positivos quanto negativos, nos retornos das companhias a partir da publicação dos vídeos. O retorno anormal acumulado (CAR) para as janelas próximas ao evento: [-1,1], [-2,2], [-4,4], se mostraram estatisticamente significativos, implicando que o mercado não foi eficiente, para este período, gerando assim, possibilidade de ganhos anormais. No entanto, os resultados devem ser interpretados com ressalvas, haja vista outros fatores que possam ter contribuído para tais achados, tal como a divulgação de comunicados a mercado e fatos relevantes no mesmo período amostral. Além disso, os CAR’s, em três das seis janelas utilizadas no estudo, se mostraram estatisticamente igual a zero, conforme teste paramétrico.


A fiscalização sobre os influenciadores e suas decisões de investimentos pode ser interessante. A pesquisa é de Matheus Soares Mendes e Wenner Glaucio Lopes Lucena. 

A amostra é pequena, mas ajuda a refletir sobre como um comentário no Youtube pode afetar o mercado. 

Rir é o melhor remédio

 

Promessa de ano novo: somente um copo de café