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31 dezembro 2022

ML usada para melhorar a auditoria em tributos

 We study the extent to which ML techniques can be used to improve tax auditing efficiency using administrative data, without the need of randomized audits. Using Italy's population data on sole proprietorship tax returns, audits and their outcome, we develop a new approach to address the so called selective labels problem - the fact that a ML algorithm must necessarily be trained on endogenously selected data. We document the existence of substantial margins for raising revenue from audits by improving the selection of taxpayers to audit with ML. Replacing the 10% least productive audits with an equal number of taxpayers selected by our trained algorithm raises detected tax evasion by as much as 38%, and evasion that is actually payed back by 29%.

Fonte: aqui

As atletas mais bem pagas de 2022

 

Simone Biles
Fonte da imagem: Aqui



1. Naomi Osaka • US$ 51,1 milhões (R$ 265,8 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: JAPÃO | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 1,1 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 50 milhões

2. Serena Williams • US$ 41,3 milhões (R$ 214,8 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 41 | EM CAMPO: US$ 0,3 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 41 milhões

3. Eileen Gu • US$ 20,1 milhões (R$ 104,5 milhões)
ESPORTE: ESQUI LIVRE | NACIONALIDADE: CHINA | IDADE: 19 | EM CAMPO: US$ 0,1 milhões • FORA DO CAMPO: US$ 20 milhões

4. Emma Raducanu • US$ 18,7 milhões (R$ 97,2 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: REINO UNIDO | IDADE: 20 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 18 milhões

5. Iga Świątek • US$ 14,9 milhões (R$ 77,5 milhões)
ESPORTES: TÊNIS | NACIONALIDADE: POLÔNIA | IDADE: 21 | EM CAMPO: US$ 9,9 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 5 milhões

6. Venus Williams • US$ 12,1 milhões (R$ 62,9 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 42 | EM CAMPO: US$ 0,1 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 12 milhões

7. Coco Gauff • US$ 11,1 milhões (R$ 57,7 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 18 | EM CAMPO: US$ 3,1 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 8 milhões

8. Simone Biles • US$ 10 milhões (R$ 52 milhões)
ESPORTE: GINÁSTICA | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 0 • FORA DE CAMPO: US$ 10 milhões

9. Jessica Pegula • US$ 7,6 milhões (R$ 39,5 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 28 | EM CAMPO: US$ 3,6 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 4 milhões

10. Minjee Lee • US$ 7,3 milhões (R$ 37,9 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: AUSTRÁLIA | IDADE: 26 | EM CAMPO: US$ 4,8 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 2,5 milhões

11. Candace Parker • US$ 7,2 milhões (R$ 37,5 milhões)
ESPORTE: BASQUETEBOL | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 36 | EM CAMPO: US$ 0,2 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 7 milhões

12. PV Sindhu • US$ 7,1 milhões (R$ 36,9 milhões)
ESPORTE: BADMINTON | NACIONALIDADE: ÍNDIA | IDADE: 27 | EM CAMPO: US$ 0,1 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 7 milhões

13. Leylah Fernandez • US$ 7 milhões (R$ 36,4 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: CANADÁ | IDADE: 20 | EM CAMPO: $ 1 milhão • FORA DE CAMPO: $ 6 milhões

14. Lydia Ko • US$ 6,9 milhões (R$ 35,8 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: NOVA ZELÂNDIA | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 4,4 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 2,5 milhões

15. Ons Jabeur • US$6,5 milhões (R$ 33,8 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: TUNÍSIA | IDADE: 28 | EM CAMPO: US$ 5 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 1,5 milhão

16. Paula Badosa • US$6,2 milhões (R$ 32,2 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: ESPANHA | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 1,7 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4,5 milhões

17. Lexi Thompson • US$ 5,9 milhões (R$ 30,7 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 27 | EM CAMPO: US$ 1,9 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4 milhões

18. Jin Young Ko • US$ 5,8 milhões (R$ 30,1 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: COREIA DO SUL | IDADE: 27 | EM CAMPO: US$ 1,3 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4,5 milhões

19 (empate). In Gee Chun • US$ 5,7 milhões (R$ 29,6 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: COREIA DO SUL | IDADE: 28 | EM CAMPO: US$ 2,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 3 milhões

19 (empate). Alex Morgan • US$ 5,7 milhões (R$ 29,5 milhões)
ESPORTE: FUTEBOL | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 33 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 5 milhões

19 (empate). Megan Rapinoe • US$ 5,7 milhões (R$ 29,5 milhões)
ESPORTE: FUTEBOL | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 37 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 5 milhões

22 (empate). Brooke Henderson • US$ 5,4 milhões (R$ 28 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: CANADÁ | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 2,4 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 3 milhões

22 (empate). Nelly Korda • US$ 5,4 milhões (R$ 28 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 24 | EM CAMPO: US$ 1,4 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4 milhões

24 (empate). Caroline Garcia • US$ 5,2 milhões (R$ 27 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: FRANÇA | IDADE: 29 | EM CAMPO: US$ 3,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 1,5 milhão

24 (empate). Garbiñe Muguruza • US$ 5,2 milhões (R$ 27 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: ESPANHA | IDADE: 29 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 4,5 milhões

Fonte: Forbes

Rir é o melhor remédio

 

Fonte: Eduardo Arruda 



30 dezembro 2022

As de 2022 mais lidas

Continuando a nossa série de listas de fim de ano, apresentamos agora as postagens de 2022 mais lidas.

O primeiro lugar é merecidíssimo para uma matéria sobre o lado controverso da Materialidade, escrita pelo professor César. Vale a leitura e a releitura!

Em segundo lugar temos a postagem sobre Teoria da Agência e Contabilidade, que está com notas de rodapé com comentários pessoais do autor, que deixam a leitura com um sabor a mais.

A frase “”Em Deus nós confiamos". Todos os outros trazem dados", do executivo Barry Beracha, aparece em uma postagem na super interessante 3ª colocação: Frases sobre Dados (Ciência de Dados).

Em 4º lugar figura o texto sobre A Existência de Trapaça no Xadrez, com vários aspectos inusitados sobre este mundo.

A 5ª colocada fala sobre Resoluções CVM emitidas no dia 22 de março. Achei curioso ela ter aparecido com tantos acessos.

Continuando a nossa lista de forma ilustre, a 6ª colocada deu o que falar, tanto que foi postada há 11 dias e já apareceu no ranking: Avaliação Capes dos Programas de Pós.

A KPMG é mencionada nas posições 7 e 8, com as postagens Theranos e Auditoria e KPMG e os Problemas na Ilha.

Na 9ª posição temos a parte 2 da postagem Ativo, Segundo o Fasb. A primeira parte ficou na 11ª posição.

Decidimos colocar 12 itens ao invés dos tradicionais 10, porque a que aparece em 12º lugar é interessante demais para ficar de fora: Contabilidade é um trabalho chato? O que você acha?

Covid e prefeitura municipal no Brasil: viés de gênero

Uma pesquisa realizada no Brasil tentou explorar o viés de gênero entre os eleitores e como isto afeta as decisões políticas entre prefeitos. 


Durante a pandemia, o então presidente do país relutou em implementar medidas de contenção. Isto jogou para os prefeitos a responsabilidade na resposta da pandemia. A pesquisa tentou mostrar como uma crise sanitária afetou as chances de candidatos a reeleição. Eis um ponto interessante :

Sua análise mostra uma evolução muito diferente no número de mortes na COVID-19 e nas escolhas políticas dos prefeitos em municípios liderados por mulheres, em comparação com os municípios liderados por homens. Nomeadamente, as municipalidades lideradas por mulheres sofreram mais mortes e as prefeituras tiveram menos probabilidade de impor bloqueios comerciais em comparação com suas contrapartes masculinas no início, quando havia maior incerteza sobre o risco representado pela COVID-19.

Em termos práticos, a taxa de mortalidade em municípios dirigidos por mulheres era três vezes maior que os municípios comandados por homens, na primeira onda. E o lockdown imposto por prefeitas ocorreu 33 dias mais tarde. Mas no final do ano, os municípios liderados por mulheres sofreram menos mortes. 

Isto inverteu na segunda onda, quando os municípios liderados por mulheres sofreram menos mortes e as cidades impuseram menos restrições. Além do gênero, a escolha também foi afetada pelo fato do prefeito estar concorrendo à reeleição. 

Os resultados estão de acordo com a realidade política, onde as prefeitas, sabendo do preconceito de gênero, tinham menor incentivo para impor restrições nos primeiros dias da doença. 

Consenso científico

A pandemia e algumas discussões políticas, em conjunto com o crescimento de mídias sociais, fez com que a questão do consenso científico adquirisse relevância. O site Skeptical Science trouxe um texto explicativo bem interessante sobre este assunto. As considerações a seguir estão baseadas neste artigo.

Inicialmente é bom destacar que consenso científico (vamos chamar, a partir de agora, de CC) não é sinônimo de verdade absoluta e nem prova de uma teoria científica. Consenso significa que existe uma convergência de evidências, todas aparentemente apontando na mesma direção. O CC não é parte do método científico, mas sim resultado da aplicação dele. Assim, o consenso científico só pode surgir nas discussões onde o método científico é usado. Não existe consenso científico nas coisas da fé. 

Por não ser uma verdade absoluta, o consenso não é infalível, mas significa o que melhor sabemos com as condições atuais sobre um determinado tópico. O desenvolvimento científico, a criação de novos instrumentos ou mais discussões pode mudar este consenso científico. 

Ao contrário de uma eleição ou um grupo social, o CC está baseado no ... conhecimento científico. Conforme lembra o texto, ciência não é democracia. Pelo contrário, é uma ditadura, a ditadura da evidência. Se o conhecimento é estruturado conforme o método científico, este irá prevalecer sobre a opinião dos cientistas. 

Neste sentido, o termo "consiliência da evidência" pode ser importante. Isto significa dizer que muitas evidências, surgidas de forma independente, podem apontar para a mesma conclusão. Isto não significa concordância em todos os aspectos, mas que os resultados gerais são consistentes para diferentes áreas científicas. 

Como o site explora bastante a questão ambiental, o exemplo citado é nesta linha. Diversas áreas, como meteorologia, geologia, geofísica, química atmosférica, entre outras, estudaram a questão do clima e chegaram a resultados consistentes sobre o recente aquecimento global em razão das atividades humanas nos últimos séculos. Isto é um exemplo de consiliência. 

A ciência depende de que as evidências se unam e contem a mesma história. Quando consideramos a temperatura média da Terra, com medições no solo, nos oceanos e em balões no ar, todos os métodos apontam um aumento na temperatura. Além da mera mensuração da temperatura, a observação das geleiras, do nível do mar, o comportamento dos animais, entre outras observações, fazem com que o quebra-cabeça do clima se encaixe e tenhamos uma evidência consistente, que gera o CC.

É na evidência que podemos dizer que a ciência está cumprindo seu papel. Mesmo com todas as evidências, ainda há pessoas que contestam a questão do aquecimento global. A divergência faz parte do CC, pois não existe a necessidade de que 100% dos cientistas estejam convencidos de algo para que faça parte do CC. 


Mas faz parte do CC a diversidade. Em uma questão como o aquecimento global o número de grupos de apoiam esta ideia é muito grande, conforme pode ser notado na figura acima. São países com culturas distintas que chegaram a mesma conclusão. Dos mais de 200 países, 80 deles, os mais relevantes, consideram que o ser humano tem um papel no aquecimento global. Aqui temos não somente CC como diversidade geográfica, social e econômica. 

Isto é diferente de um pequeno grupo de pesquisadores, com formação similar, que chegaram a um acordo. Não, aqui não temos CC, mas uma tendência de pequenos grupos promoverem a harmonia entre seus membros. 

Assim, o CC é baseado na consiliência da evidência, na calibração social e na diversidade social. Tendo os três elementos, provavelmente iremos encontrar o CC. Não será no seu grupo de amigos ou na opinião de uma pessoa. É na ciência. 

Ainda sobre a desconexão dos livros de finanças pessoais

Ainda sobre a divergência existente entre a teoria e os livros de finanças pessoais, eis o comentário de Andy Preston:

Vale a pena notar, neste momento, que não acredito que os economistas estejam sempre certos e que os gurus de finanças pessoais estejam errados quando há um ponto de discórdia. Muitas vezes como as pessoas realmente se comportam pode nos dizer algumas coisas úteis sobre quais os fatores os modelos [dos economistas] podem estar omitindo. 


Preston discute as regras de economia ao longo do ciclo de vida. Os autores de finanças pessoais defendem um percentual da renda como padrão de economia. A lógica é que a habilidade de poupança precisa ser aprimorada no tempo, começando quando jovem; uma regra simples, como um percentual de 10 a 15% pode ajudar neste sentido; e os juros compostos, enfatizados pelos autores, são considerados nesta regra. 

As pessoas não possuem disciplina perfeita e não fazem decisões racionais o tempo todo. E as regras simplórias dos livros de finanças ajudam neste sentido. 

Foto: Aaron Burden