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30 setembro 2022

Gráficos

Três gráficos descrevem o mundo atual. O primeiro, a seguir, mostra a influência do Covid no turismo europeu. Se em 2019 a Europa recebeu 579 milhões de turistas, em 2020 o número caiu para menos de um terço. O gráfico destaca a epidemia SARS e a crise financeira, que não afetaram o setor. 

O segundo gráfico é o quanto custa um influencer no Instagram. No passado, Cristiano Ronaldo retirou duas garrafas de Coca em uma conferência de imprensa afetou em 4 bilhões o valor de mercado da empresa. Ronaldo sabe do seu peso e dos 400 milhões de seguidores. E cobra por isto. Segundo HQ Hopper, cada postagem patrocinada dele custa 2,4 milhões de dólares. 

Como as pessoas usam o transporte. Nos EUA o destaque é o automóvel próprio. Na China, o uso de veículo compartilhado. A Coréia tem uma forte participação do transporte público. E o Brasil é a motocicleta. 
A democracia está em crise? Uma evolução histórica  de longo prazo mostra que não.Mas no curto prazo a situação piorou. As democracias foram classificadas como eleitoral e liberal. A segunda não somente tem eleições livres, mas leis e processos equitativos. Em 2016 existiam 97 democracias no mundo e no ano passado o número caiu para 89. O número de pessoas vivendo em uma democracia também caiu de 3,9 bilhões para 2,3 bilhões. 

O comércio online entre países posiciona os americanos e japoneses entre os maiores compradores online. Os brasileiros compram bem menos:


Rir é o melhor remédio

 

contra a propaganda em excesso

29 setembro 2022

Padrões do ISSB escaláveis


Após fazer uma proposta dos primeiros padrões sobre sustentabilidade e receber centenas de respostas, o ISSB (International Sustainability Standards Board) pretende tornar o padrão mais "escalável".  Esta decisão foi fruto de uma reunião de quatro dias em Frankfurt, onde fica a sede do ISSB. 

O ISSB estaria reconhecendo que diferentes entidades possuem capacidades e preparo distintas para aplicar as normas. Isto passa por questões como aplicação da materialidade e frequência dos relatórios. A decisão afeta a transição para os novos relatórios.

Custo da Copa do Mundo

 

Somando todos os custos, a Copa do Mundo do Catar será a mais cara de todos os tempos (em valores nominais). Isto inclui infraestrutura. Os 15 bilhões que o Brasil gastou em 2014 serão multiplicados por mais de dez vezes: 220 bilhões. Só os custos dos novos estádios estão em um intervalo que vai de 6,5 bilhões a 10 bilhões, 4 bilhões acima do planejado. Os demais gastos, como hotéis, metrô e aeroportos, poderão ter outra utilidade. 

Google cancela projetos

A notícia geral é que o Google estaria cortando alguns projetos, para ser uma empresa mais eficiente. Entre os cortes:


Um dos cortes é o Qaya, serviço que oferece vitrines na web para criadores digitais lançado no final do ano passado. Semelhante ao Linktree, o Qaya está integrado à Pesquisa do Google e ao Google Shopping. Ele também pode ser vinculado a uma estante de produtos do YouTube para promover os produtos e serviços do criador.

Os outros seis projetos cancelados ainda não foram lançados e estavam relacionados a: contabilidade financeira para o Planilhas Google, compras, análise para realidade aumentada e realidade virtual, além de três que envolviam a temática do clima. Esses últimos se dedicavam a mapas de carregamento de veículos elétricos com roteamento, contabilidade de carbono para TI e medição de carbono de florestas.

Foto: Firmbee.com

Evolução da preocupação com o clima no mundo

A ciência já sabia que a questão ambiental seria um problema para a humanidade há mais de um século.  Um artigo de 1917 já associava a queda do império romano ao declínio da agricultura e mudança do clima. Mas como isto tem evoluído ao longo do tempo? Eis um conjunto de respostas:

O gráfico acima mostra o assunto clima em 12 jornais europeus. Veja que o assunto aparece com mais frequência agora. 
E aqui a palavra nos discursos do presidentes de banco central da Europa. 
Mas nem tudo é preocupação. A tabela acima mostra o assunto "clima" em cinco periódicos de economia. Só para finalizar, o termo "clima" no Google Trends:




Quem deve pagar por um serviço público: o usuário ou deveria ser gratuito (e todos os contribuintes pagarem). O Caso do Integra

Eis uma discussão interessante: afinal quem paga por um serviço público prestado para o usuário.

A Integra Contador permite o acesso automatizado a um conjunto de informações que só estavam disponíveis por consulta individualizada no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC). A ferramenta oferece, inicialmente, 27 serviços em sete APIs (Application Programming Interface). Dentre os principais, estão os relacionados ao Simples Nacional e MEI, consulta e transmissão de DCTFWeb, consulta de pagamentos realizados, emissão de DARF, dentre outros.





"O acesso a essas informações é primordial ao profissional contábil que necessita entregar as obrigações acessórias dos seus clientes no prazo legal. As empresas contábeis tratam diariamente de centenas de dados fiscais de seus clientes, e apesar de todo o corpo técnico qualificado da empresa contábil, não é difícil de se encontrar dificuldade no cumprimento das obrigações fiscais causadas por sistemas da Administração Pública que por vezes não suporta o volume dos dados transmitidos", diz o manifesto assinado pelas entidades que trabalham junto a todas as categorias econômicas.

Ainda segundo as entidades, a mercantilização da plataforma é uma situação que está em total desacordo com o que é defendido por dois principais motivos. "Primeiro que a criação da plataforma é feita por empresa pública e com intuito de facilitar o acesso a transmissões de dados obrigatórios pelo contribuinte (ou seu contador), ou seja, a API é um meio para que os contribuintes - pessoa física ou jurídica, cumpram com suas obrigações fiscais; segundo que os custos financeiros para uso dessa plataforma recairão diretamente ao contribuinte, que já arca com grandes dispêndios financeiros para custear o cumprimento das suas obrigações acessórias. É de se ressaltar que não pode ser transferido ao contribuinte o ônus da ineficiência na prestação dos serviços online que são obrigatórios ao próprio contribuinte", reitera o comunicado. (...)

Parece que a defesa é tornar o acesso gratuito. Mas veja que o pagamento é socialmente mais justo, já que o acesso gratuito significa que todos os contribuintes, independente de usarem ou não o serviço, irão pagar. É algo similar ao pedágio de uma estrada: apesar das pessoas não gostarem, o pedágio é muito mais razoável socialmente, pois quem usa paga. Este parece ser o caso.

Veja que o texto em negrito é um argumento que parece inadequado. 

Foto: Towfiqu barbhuiya