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03 setembro 2022

Amor e ódio

 Estreou no Prime O Senhor dos Anéis. O Imdb, que é de propriedade da mesma empresa do Prime, a Amazon, registrava ontem a seguinte opinião sobre o filme:

É algo raro um programa despertar esta relação de paixão e ódio. Eram 27 mil votos e a ampla maioria estava dividida entre 10 e 1. 

Até memes acusando o site de deletar as opiniões contrárias:


A nota, de 6,1, parece refletir bem a discussão na rede sobre o assunto. Se está existindo manipulação, talvez só o tempo. Mas isto poderia desacreditar o site, o que não seria bom para a Amazon. 

EUA exigem acesso imediato a toda pesquisa com dinheiro do governo federal


Os Estados Unidos decidiram que toda pesquisa financiada pelo governo federal deverá ter seus resultados acessíveis. Atualmente é possível um atraso de um ano antes que a pesquisa seja publicada fora dos paywalls. Como o país é o maior financiador de pesquisa do mundo, a mudança, que será implementada até final de 2025, poderá ter um grande efeito para o Open Access (OA). 

As agências de financiamento estão desenvolvendo os protocolos nos próximos meses. A ideia é que não exista nenhum atraso ou barreira entre o financiador da pesquisa, o contribuinte, e os resultados. 

Anteriormente, a Europa estava liderando este movimento de OA. 

Obviamente, os periódicos pagos estarão buscando meios de manter seus negócios. A notícia publicada aqui tem sua origem na Nature, um periódico que tem acesso pago. Talvez estes periódicos concentrem na receita de bibliotecas. O setor parece passar por uma concentração, muito embora seja ainda pulverizado: três maiores periódicos publicaram 2% dos artigos. 

Em 2019, a Universidade da Califórnia bateu de frente com a Elsevier. Mas a questão de quem paga os artigos precisa ser considerada. 

Rir é o melhor remédio

 

Subtítulo: este conhece seus clientes

02 setembro 2022

Fasb irá estudar as criptomoedas


Do Accounting Today

O Fasb, na sua reunião de 31 de agosto, decidiu restringir o escopo proposto de seu projeto de ativos digitais - formalmente lançado em maio - para se concentrar especificamente em criptomoedas.

O conselho concordou com cinco critérios específicos para o que a orientação ainda cobre. Para estar dentro do escopo proposto, o ativo deve: 

Atender à definição GAAP de um ativo intangível (que exclui ativos financeiros); 

Não fornecer ao detentor do ativo direitos executórios ou reivindicações sobre bens, serviços ou outros ativos subjacentes (como em um contrato); 

Foram criados ou residem em um livro distribuído ou "blockchain"; 

Seja protegido através da criptografia; 

e, Seja fungível.

A colega de prática do FASB, Sally Bishop, disse durante a reunião que a equipe recomendou esses critérios por vários motivos. O requisito de ativos intangíveis, disse ela, funcionaria para excluir coisas para as quais já existem orientações, como valores mobiliários e moeda fiduciária, que serviriam para reduzir a confusão e a complexidade. (...) Ela também mencionou que exigir que o ativo esteja em uma blockchain exclui outros ativos possíveis, como software, mídia ou dados, que a equipe achou que confundiriam o problema. Finalmente, ao exigir que o ativo seja fungível, o conselho não precisa considerar tokens não fungíveis, que ainda é um mercado muito novo e ainda não exige atenção.

(Tradução: LingVanex)

Trump poderá entregar seu imposto de renda

A recusa do ex-presidente Trump de entregar as demonstrações contábeis parece estar chegando ao fim. Uma tradição dos presidentes dos EUA foi interrompida na gestão passada, com a recusa do republicano em fornecer as informações. Isto atiçou a curiosidade. Eis um texto do Jornal Econômico:

A disputa dessas informações remonta a abril de 2019, quando a comissão emitiu uma intimação para aceder a essas informações como parte da investigação sobre os conflitos de interesse do ex-Presidente, bem como sobre a existência de transações “para seu próprio benefício” e sobre os laços financeiros com organizações estrangeiras.

Trump e a Mazars USA – a empresa de contabilidade utilizada pelo ex-Presidente e pelas suas empresas – processaram o então líder da comissão, o democrata Elijah Cummings, na tentativa de bloquear a intimação.

“Após inúmeras vitórias judiciais, a comissão chegou a um acordo para obter os principais documentos financeiros que o ex-Presidente Trump tentou esconder do Congresso”, disse hoje a comissão, num comunicado.

De acordo com o comunicado, esses documentos tornarão mais fácil para a comissão perceber a conduta do ex-Presidente republicano e garantir que futuros inquilinos da Casa Branca “não abusem da sua posição de poder para benefício pessoal”.

A Comissão de Supervisão tinha solicitado, em março de 2019, à Mazars USA as declarações da situação financeira e as auditorias preparadas por Trump e algumas das suas empresas, incluindo a do Hotel Trump International, localizado no centro de Washington, como noticiou na época o jornal The Washington Post.

O jornal revelou que, por mais de uma década, a Mazars USA e uma empresa antecessora assinaram as declarações financeiras que Trump usou para aceder a crédito, algumas das quais incluíam “exageros ou imprecisões”.

Em agosto de 2021, a Justiça norte-americana já tinha decidido que a comissão tinha motivos legislativos válidos para solicitar esses documentos e o acordo agora alcançado sublinha que Trump concordou em não interpor recurso nos tribunais de Washington e que a Mazars USA concorda em entregar os documentos à comissão “o mais rápido possível”.

A resolução deste conflito não afeta uma outra batalha legal entre Trump e outra comissão do Congresso, que há anos pede ao ex-Presidente que torne públicas as suas declarações de rendimentos.

Trump foi o primeiro Presidente dos EUA desde Gerald Ford (1974-1977) que não tornou pública a sua declaração de rendimentos todos os anos, uma tradição que os seus antecessores consideraram parte do seu dever de transparência e prestação de contas à população.

Frases sobre Dados (Ciência de Dados)

Quinze frases famosas sobre dados 


1. "As coisas só são feitas se os dados que coletamos puderem informar e inspirar aqueles que estão em condições de fazer a diferença" Mike Schmoker, Author.  

2. "Torture os dados, e confessará qualquer coisa". Esta frase é bem famosa, atribuída da Ronald Coase

3. "Os dados são o novo óleo". Outra frase clássica, atribuída a Clive Humby, matemático

4. "Todos os modelos estão errados, mas alguns são úteis". Muito boa, de George E. P. Box, estatístico britânico

5. "Se temos dados, vamos olhar para os dados. Se tudo o que temos são opiniões, vamos com as minhas". Ótima. Do executivo Jim L. Barksdale.

6. "Intuição é pensar que você sabe, sem saber por que você sabe". De Daniel Kahneman, ganhador do Nobel e psicólogo 

7. "Big Data são como sexo na adolescência: todos falam sobre isso, ninguém sabe realmente como fazê-lo, todos pensam que todos os outros estão fazendo e todos dizem que estão fazendo". (Dan Ariely, pesquisador)

8. "Em Deus nós confiamos". Todos os outros trazem dados". Do executivo Barry Beracha

9. "Os erros que usam dados inadequados são muito menores do que aqueles que não usam nenhum dado". De Charles Babbage, grande inovador do século XIX

10. "Cavalheiros, vocês precisam colocar a placa de blindagem onde os furos das balas não estão, porque é onde os furos ocorreram nos aviões que não retornaram". De Abraham Wald, que alertou para um erro brutal que seria cometido na segunda guerra, relacionado com o viés de seleção

11. "É um erro capital teorizar antes de se ter dados". De Sherlock Holmes. Muitos pesquisadores acreditam que a teoria deve aparecer antes dos dados. Mas há exemplos clássicos onde ocorreu exatamente o contrário.

12. "Nenhuma grande decisão de marketing jamais foi tomada sobre dados qualitativos". De John Sculley, executivo. Esta eu tenho dúvidas sobre sua validade.

13. "Você pode ter dados sem informações, mas não pode ter informações sem dados". Do escritor Daniel Keys Moran

14. "Os dados batem as emoções". De Sean Rad, um dos fundadores do Tinder

15. "No mercado de trabalho do futuro, qualquer decisão tomada sem dados é apenas um tiro no escuro". De Duncan Brown e Andy Durman. Também tenho dúvidas, mas faz parte da lista