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17 agosto 2022

Lucro de quase US$50 bilhões da Aramco


O aumento dos preços do petróleo ajudou no lucro da empresa de petróleo estatal saudita Aramco. No segundo trimestre de 2022, a empresa aumentou seu lucro, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, em 90%. O lucro chegou quase a 50 bilhões de dólares. O gráfico mostra esta evolução.

Se no início da pandemia a empresa reduziu seu lucro em razão da demanda menor do produto, o aumento agora tem a marca da invasão russa.

O desempenho da empresa traz consigo a praga da comparação entre um número contábil e o PIB. Aqui um texto que afirma que o lucro (que é trimestral e medido pela contabilidade) foi maior que metade do PIB dos países do mundo. Aqui transformou o lucro trimestral em diário e converteu para reais: lucra 2,5 bilhões por dia. E aqui a afirmação que o lucro não deve se repetir. 

Rir é o melhor remédio


 

16 agosto 2022

Discrepância salarial nas empresas brasileiras

 

Um amplo estudo sobre a remuneração média anual dos CEOs das empresas com ações negociadas que fazem parte do Ibovespa apresentou as maiores (acima) e as menores discrepâncias salariais. O levantamento foi realizado pelo Renato Chaves (do excelente Blog da Governança) e a FGV.

Em média, os executivos receberam, em 2021, 12,57 milhões de reais, versus uma remuneração média de 193 mil reais por ano. O Assaí paga ao CEO 535 vezes a remuneração dos seus funcionários. O segundo lugar ficou com outra empresa de varejo, as Americanas.

Entre as menores discrepâncias, as estatais, em razão do controle sobre os pagamentos. O estudo foi publicado pela Forbes

Periódicos internacionais mais relevantes em Contabilidade

 Na área de Business, a listagem dos periódicos relevantes é a seguinte:


Já na subárea de contabilidade e impostos temos:

O prestígio é dado pelo índice H5 do Google

Taxa de sucesso de 85% para precisão ideal de treinamento


O nível de aprendizado do ser humano é maximizado quando a taxa de acerto é de 85%. Ou seja, para cem questões, 85 devem estar corretas:

Em muitas situações, descobrimos que há um ponto ideal em que o treinamento não é muito fácil nem muito difícil, e onde o aprendizado progride mais rapidamente. [...] Para todos esses algoritmos estocásticos de aprendizado baseados em gradiente e descida, descobrimos que a taxa de erro ideal para o treinamento é de cerca de 15,87% ou, inversamente, que a precisão ideal do treinamento é de cerca de 85%.

A ideia é que o fracasso significa que você não irá aprender. Mas haverá um limite para o sucesso, onde o esforço adicional não vale a pena.

Em outro estudo, citado na mesma postagem, chegou a uma taxa para aprender matemática próximo: 

Em um estudo de matemática da quarta série, verificou-se que 82% das respostas dos alunos estavam corretas nas salas de aula dos professores mais bem-sucedidos, mas os professores menos bem-sucedidos tinham uma taxa de sucesso de apenas 73%. Uma alta taxa de sucesso durante a prática guiada também leva a uma maior taxa de sucesso quando os alunos estão trabalhando em problemas por conta própria.

Na minha vida acadêmica, eu tenho usado exercícios adicionais ao final de cada tópico em minhas aulas. O problema é que os alunos parecem pensar que não vale a pena realizar tais exercícios, pois valem pouco na composição da nota final. Mas há um elemento de aprendizado, geralmente traduzido pela correlação significativa entre as notas dos exercícios e as notas da prova.

Rir é o melhor remédio

 

Realidade e representação fidedigna

15 agosto 2022

Ver quem joga é importante? Você mudaria sua opinião sobre desempenho de um atleta?

 

Será que o fato de estarmos vendo os atletas - e isto inclui seu rosto e sua pele - afeta nossa percepção sobre o desempenho? 

Parece que sim. Uma empresa usou imagens de um jogo de futebol e transformou as imagens da vida real de tal forma que os participantes de um experimento não conseguiam identificar a raça e o gênero. 

Para um grupo de 47 fãs de esportes foi mostrado dois minutos de um jogo de Copa do Mundo, entre Senegal e Polônia. A maioria (70%) afirmaram que os jogadores de Senegal eram atléticos e rápidos. Para um segundo grupo, foi mostrado o vídeo sem a identificação de raça e gênero (vide figura). O resultado (via aqui) foi que 62% afirmaram que os jogadores da Polônia eram mais atléticos. 


Isto mostra que os jogadores negros são percebidos de maneira diferente. 

O estudo também usou um jogo de futebol feminino versus de uma liga do futebol inglês. Sem tratamento, as pessoas afirmaram que o jogo dos homens era de maior qualidade, 57 versus 43%. Mas quando a imagem recebeu um tratamento, para impedir a identificação de gênero, a partida das mulheres era considerada de maior qualidade: 59 a 41%.