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09 agosto 2022

Uma visão diferente do ISSB


Eis uma visão diferente sobre o esforço de construir relatórios de contabilidade que contemplem o meio ambiente, a governança e as questões sociais. Selecionei alguns trechos e mantive os links do artigo original. Tradução do navegador Vivaldi.

Destruir o capitalismo de livre mercado em favor de um novo modelo de "participação", no qual as elites globais detêm todo o poder tem sido seu objetivo há anos. Um único sistema ESG os aproxima muito desse objetivo e será significativamente mais eficaz em corroer a soberania nacional, contornar os processos democráticos, coagindo as empresas a cumprir. e finalmente restringindo a escolha individual. No início da sessão, a presidente da Bolsa de Hong Kong, Laura Cha, foi direto ao ponto. Ela revelou: "Para que as divulgações [ESG] sejam significativas, precisamos ter um padrão harmonizado. ... Seria muito bom em termos do trabalho que o ISSB [International Sustainability Standards Board] está realizando para promover algumas medidas globais padronizadas." (...)

Ele [Emmanuel Faber, presidente do ISSB] havia declarado anteriormente: "Não podemos permanecer nos níveis de taxonomia de nenhuma jurisdição. Porque eles estão ligados a um certo consenso político e podem estar mudando amanhã. Então, se você olhar para o longo prazo, você precisa ir mais fundo do que as taxonomias.”

Lendo nas entrelinhas Faber parece estar dizendo que pretende institucionalizar um sistema de cima para baixo que se infiltrará em todas as fronteiras nacionais e será impermeável à tomada de decisões políticas, o que tornaria impotente a idéia de democracia [grifo no original]. (...)

Primeiro, a crescente aliança entre grandes governos e grandes empresas - com uma pequena ajuda da mídia - carrega conotações fascistas substanciais[grifo no original].

Segundo, o consumidor que você refere não tem escolha livre, Alan [Jope, CEO da Unilever, que ameaçou os fornecedores da empresa]. O que você espera fazer é semelhante a tirar um candidato popular de uma votação eleitoral - como acontece em autocracias eleitorais como a Rússia - e forçar as pessoas a escolher entre opções limitadas que dificilmente serão sua preferência.

Há uma razão para existir um mercado natural para esses produtos; há demanda do consumidor, que por sua vez é atendida pelos produtores. Essas pessoas estão tentando alterar fundamentalmente a demanda alterando as preferências do consumidor, enquanto altera fundamentalmente a oferta destruindo produtores que não se juntam à sua equipe.

Faber enquadra esses esforços como "Não vamos dizer o que é bom ou o que é ruim. Estamos apenas fornecendo as informações para as pessoas tomarem decisões."

Simplificando, isso é mentira.[grifo no original]

Como foi claramente afirmado pelos membros deste painel do WEF, o que essas elites estão realmente fazendo é afastar o investimento de empresas que não se alinham à sua visão para o mundo, e rompendo relacionamentos com empresas—causando uma redução lenta na escolha para o resto do mercado—que não embarca.

Não se trata de informações; é sobre controle e poder.

Os próximos anos do Iasb


Segundo destacou o Accountacy Daily, o Iasb, após consulta pública, optou por completar as "melhorias" atuais das normas de contabilidade e apoiar o parceiro, o ISSB, nas normas de sustentabilidade, como parte do planejamento para os próximos anos. 

Assim, a agenda de normas internacionais nos futuro próximo será conservadora. O texto afirma, no entanto, que o Iasb  lançará projetos sobre intangíveis, fluxos de caixa e evidenciação vinculada ao clima, mas após 2024. Nas palavras do presidente do Iasb, "talvez não façamos progressos substanciais em novos projetos imediatamente". 

É importante destacar que este período irá coincidir com o primeiro mandato do atual presidente, o alemão Barckow. 

Foto: Phil Desforges

Recessão, segundo o Trends

 

O gráfico da Bloomberg mostra que a pesquisa por "recessão" no Google geralmente antecede o anúncio de recessão por parte do NBER, dos Estados Unidos. E no Brasil? Veja a seguir:

O gráfico do Brasil acompanha razoavelmente bem a pesquisa de lá de fora. Mas tivemos nossa maior recessão histórica não em 2008 ou 2020, justamente o pico do gráfico brasileiro, mas em 2015. Ou seja, parece que não há uma relação tão forte assim no caso brasileiro. 

Covid e a China

 

O gráfico acima mostra o número de mortos pela Covid, de março de 2020 até agosto de 2022, para o Brasil (laranja), Estados Unidos (vermelho) e China (verde). Mas observe bem o gráfico, pois será difícil encontrar a linha com os mortos chineses. 

A razão para isto não foram as medidas de contenção adotadas pelo regime chinês ou a genética da civilização. Os dados de mortos pela pandemia na China são mentirosos. Assim, é impossível saber o impacto que a pandemia provocou no país. 

O pior é que muitas entidades "respeitáveis" e influentes aceitaram a mentira. A OMS afirmou

“China’s bold approach to contain the rapid spread of this new respiratory pathogen has changed the course of a rapidly escalating and deadly epidemic,”

Mas a OMS não é uma entidade com credibilidade suficiente para fazer esta afirmação, dado como ela se comportou com a pandemia. O colunista Thomas Friedman afirmou que "A China ficou melhor", mesmo reconhecendo que os dados não são confiáveis. 

No link citado aqui uma informação que mostra um pouco disto: entre 25 de janeiro de 2021 a 21 de março de 2022, o país com 1 bilhão de habitantes não registrou nenhuma (ou seja, zero) morte. Você acredita nisto? 

Provavelmente não, mas o texto que citei destaca que muitos acreditaram, incluindo a OMS, o OurData, onde busquei o gráfico acima, o Google e a própria China. 

Rir é o melhor remédio