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27 junho 2022

Rir é o melhor remédio

 

grupos que publicam fotografias com estátuas. Várias bem divertidas. Acima, Robin Williams e sua comunicação com uma estátua. 

24 junho 2022

SEC deve tratar do clima?

A entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, a SEC, está diante de um impasse: deve ou não regular sobre o clima? Um grupo de ex-funcionários da SEC, que inclui Harvey Pitt (nomeado por Bush) e Mary Schapiro (por Obama), além de diversos especialistas, defendem que a agência não pode ignorar a questão. E usa a própria história da SEC para basear o ponto de vista. 

A proposta do grupo tem resistência, inclusive de ex-funcionários da SEC também. O Deal Book, do New York Times, lembra que a Suprema Corte está diante de um caso parecido, envolvendo a Environmental Protection Agency (EPA) e seu poder em regular a emissão de carbono. Caso a EPA não seja considerada apta para tratar do assunto, a decisão da Suprema Corte pode afetar o desejo que a SEC seja instrumento para atuar sobre o clima. 

Influência dos influenciadores

 




Congresso da UnB

 

Estão abertas as submissões para o 8º Congresso de Contabilidade e Governança e 5º Congresso de Iniciação Científica do CCGUnBIC da Universidade de Brasília - UnB.

O Congresso UnB de Contabilidade e Governança – CCGUnB tem por objetivo possibilitar a análise crítica, a produção científica e o debate de temas relacionados à contabilidade e governança junto à comunidade acadêmica, aos profissionais e à sociedade, considerando aspectos teóricos, metodológicos e empíricos. A oitava edição do CCGUnB será realizada nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2022, em formato presencial.

Segue calendário com as datas importantes para o Congresso:

Data de realização do Congresso: 16/11/2022 a 18/11/2022

Submissões e Divulgações

Submissão de Artigos: 20/05/2022 a 12/08/2022.

Submissão Consórcio Doutoral: 20/06/2022 a 23/09/2022.

Divulgação dos Artigos Selecionados: 30/09/2022.

Divulgação dos Pareceres de Avaliação: 24/10/2022.

Divulgação da Programação do Evento: 31/10/2022

Inscrições:

Inscrição dos Autores: 30/09/2022 a 21/10/2022

Inscrição dos Participantes: 30/09/2022 a 31/10/2022

Para mais informações consulte: http://www.ccg.unb.br/

23 junho 2022

Goodwill e Einstein

The idea of applying quantum physics concepts or methods to economic and/or social phenomena is not new. Quantum mechanics is increasingly entering the social world as a means of helping to explain social phenomena. This article extends this approach to the accounting field, to explore the economic nature of goodwill. After reviewing Barad’s concept of agential realism, we develop a quantum interpretation and present a new conceptual approach to accounting goodwill. In this theory-building exercise we discuss quantum concepts such as entanglement, diffraction and intra-action to propose a physical and economic inseparability between goodwill and other company assets. We maintain that intangible capital (goodwill) and physical capital are “entangled”, and this entanglement forms the company’s economic value. Unlike Einstein, we conclude that the entanglement of physical capital and intangible capital through intra-action is not “spooky action at a distance” but a form of wealth creation (or wealth destruction) in companies.

(Kleber Vasconcelos e Paulo Lustosa. Accounting Forum)

700 anos de taxas de juros


 

22 junho 2022

Doing Business

A partir do trabalho de três economistas da instituições, o Banco Mundial criou, no início dos anos 2000, o índice Doing Business. A ideia era medir a facilidade ou não de "fazer negócios" em diferentes países do mundo. Os índices mais elevados significava que haveria, naquele país, melhores regulamentos, mais simples, para proteger as empresas e seus direitos. O relatório tornou-se cada vez mais relevante, até ser descontinuado pela instituição em setembro de 2021, diante de supostas irregularidades dos dados divulgados.

O índice tornou-se uma referência em diversos estudos. A comparabilidade entre as diferentes economias era bastante simples e poderosa. Apesar da crítica do índice ser parcial - não levava em consideração muitos aspectos de "fazer negócios" como a qualidade da infraestrutura, a informação era analisada e usada amplamente. Afinal era possível ver, no índice, os procedimentos para abrir um novo negócio, o tempo e custo para obter uma conexão de eletricidade ou registrar um imóvel, a proteção para os investidores, o tempo gasto com preparação de informações fiscais, a burocracia para exportar e importar, o processo de falência, entre outras informações.

Veja que muitas das informações do índice são de conhecimento do contador despachante. E que o índice era bastante favorável a redução das regulamentações governamentais, o que não trazia simpatia de alguns políticos e governantes.


Assim, para abrir um negócio no Canadá eram necessários cinco dias e um procedimento burocrático somente. No Chade, eram nove procedimentos e tomava 62 dias em média para ser concluído.

Apesar de não medir todos os aspectos do ambiente de negócios, não considerar o sistema financeiro, não contemplar todos os regulamentos e não ser uma avaliação da competitividade, a proxy da estrutura regulatória do país era bem razoável. Mais importante, provocou a mudança nas leis de vários países, para "melhorar" sua posição no ranking. Mesmo a pesquisa acadêmica foi influenciada pelo índice: estima-se que mais de três mil trabalhos usaram o índice.

Em 2018 surge o primeiro escândalo envolvendo o índice. O Banco Mundial anunciou rever o cálculo dos anos anteriores e corrigir alguns dos números. O Chile tinha sido prejudicado, uma vez que o governo de esquerda, de Michelle Bachelet, não era bem quisto na instituição. Mais recentemente surge a notícia da suposta manipulação dos dados da China, Azerbaijão, Emirados Árabes e Arábia Saudita, entre outros. O relatório de 2020 tinha sido comprometido na sua qualidade.

Além disto, existia uma disputa interna na instituição, o desinteresse dos democratas dos Estados Unidos que não gostam do tom contrário a regulamentação e o fato do relatório não agradar a alguns governos.

A perda do índice é lamentável. Sua influência foi bastante positiva em revelar regulamentos que interessavam a funcionários corruptos e políticos ignorantes que fazem leis inócuas. Talvez surjam alternativas ao índice, mas levará tempo para adquirir a qualidade do estudo do Banco Mundial. As alegações de interferências não são uma boa razão para não calcular o índice.