Sobre os padrões de sustentabilidade, um texto expõe alguns dos desafios do ISSB:
(...) Apesar de seu otimismo geral, Watson [da KPMG] ressalta que um desafio crítico surge na forma de garantir a comparabilidade global.
"Há muito a sugerir que isso será impactante - ele [ISSB] tem o apoio da IOSCO e muitos países estão por trás disso - mas é preciso que os países realmente a adotem", diz ela.
Enquanto o Reino Unido diz planeja usar os padrões ISSB quando estiverem disponíveis, esse pode não ser o caso em outras jurisdições.
Por exemplo, os reguladores dos EUA relutaram notoriamente em adotar padrões globais de relatórios no passado, e continua a especulação sobre se as próximas propostas estarão alinhadas com o ISSB
A Comissão Europeia está atualmente avançando na produção de seu próprio conjunto de padrões. Atualmente, o trabalho está sendo realizado pelo Grupo Consultivo Europeu para Relatórios Financeiros (EFRAG), de acordo com um mandato de 2020.
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Por outro lado, o ISSB está focado em atender às necessidades de informações dos investidores e, portanto, adota uma abordagem que seria mais semelhante à "materialidade única". Em outras palavras, procurará medir apenas a importância financeira.
"Nada é uma bala de prata que vai consertar tudo", diz Watson, dando um certo grau de reserva sobre os recentes desenvolvimentos do IFRS.
(...) "É tudo diplomacia daqui em diante. Quanto maior o número de empresas que adotam os padrões ISSB, maior a pressão dos mercados para ser comparável a eles."[Watson, da KPMG]