Ipsos faz uma pesquisa em diversos países questionando se algumas profissões são confiáveis ou não. Eis o resultado de 2021:
Médicos e cientistas, que estiveram diante da batalha contra a pandemia, receberam avaliação positiva. O valor do gráfico é a diferença entre quem confia e quem não confia em cada profissão. Por exemplo, os médicos receberam 64% de aprovação e 10% de reprovação, o que corresponde a uma valor de 54%. Políticos (menos 52%) e ministros do governo (-39%) não estão muito bem cotados.
O relatório também está desmembrado por país. Vejamos as cotações para o Brasil:
Médicos = 66% - 9% = 55%
Cientistas = 68% - 9% = 57%
Professores = 68% - 8% = 60%
Membros das forças armadas = 35% - 26% = 9%
Polícia = 30% - 31% = 1%
Pessoas normais = 35% - 14% = 21%
Juízes = 26% - 32% = -6%
Advogados = 22% - 33% = -11%
Apresentadores de Televisão = 26% - 33% = -6%
Pesquisa de opinião = 33% - 22% = 11%
Padre e Pastor = 25% - 31% = 6%
Jornalista = 34% - 30% = 4%
Servidores públicos = 27% - 26% = 1%
Líderes empresariais = 23% - 24% = -1%
Banqueiros = 14% - 47% = -33%
Executivos de propaganda = 19% - 28% = -9%
Ministros do governo = 11% - 65% = -54%
Políticos em geral = 6% - 77% = -71%
Ou seja, avaliamos nossos políticos e ministros pior que a média global.
Mas gostaria de chamar a atenção para um resultado da pesquisa. Você já deve ter lido uma bobeira dizendo que no Japão o único profissional que não curva para o imperador é o professor. Além de não
proceder, veja o resultado da pesquisa:
A pior avaliação para professor está na parte debaixo da figura. Veja que o Brasil é um dos países com elevada valorização ao docente.