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06 agosto 2021

Patrimônio da Unesco

 

A lista de patrimônio mundial da Unesco concentra em alguns países do mundo: Itália, China, Alemanha, Espanha, Espanha, França, entre outros. O Brasil aparece na lista com 23 locais. Em 2020 nenhum novo local foi inscrito, mas em 2021 29 novos locais foram adicionados. Atualmente são 1.155 locais, sendo 52 correndo algum tipo de risco, nenhum no Brasil. 

A localização está no mapa abaixo:





Eis a lista:

Centro histórico de Ouro Preto
Centro histórico de Olinda
Missão Jesuíta Guaranis
Centro de Salvador
Igreja de Bom Jesus de Congonhas
Parque do Iguaçu
Brasília
Serra da Capivara
Centro de São Luís
Floresta Atlântica
Costa Atlântico
Diamantina
Amazônia
Pantanal
Ilhas do Atlântico
Cerrado: Veadeiros e Emas
Cidade de Goiás
São Cristovão
Rio de Janeiro
Pampulha
Valongo
Parati e Ilha Grande
Sítio Burle Marx

SEC quer mais poder para fiscalizar criptomoedas

Eis texto da Forbes 

Na última terça-feira (3), na Conferência do Fórum de Segurança de Aspen, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Gary Gensler, afirmou que o órgão precisa de mais autoridade para regular totalmente o mundo das criptomoedas e proteger os investidores, especialmente quando se trata das plataformas DeFi (Empréstimos e Finanças Descentralizadas, na sigla em inglês). 

“Neste momento, esses ativos especulativos digitais, como bitcoin e outros, simplesmente não possuem proteção de investimento suficiente e, francamente, neste momento, é como se fosse um faroeste selvagem” disse Gensler. (...)

Por causa de sua trajetória profissional, Gensler é visto por muitos na indústria como um amigo ou, pelo menos, como um agente neutro quando se trata de criptomoedas. No entanto, ele deixou claro em seu discurso que, embora possa ser neutro do ponto de vista da tecnologia, ele não terá essa mesma postura quando se trata de regulação.  

Ao avaliar o contexto desses ativos digitais, Gensler diz ver um sistema que opera contra os investidores comuns. Ele se preocupa particularmente com a comercialização em plataformas descentralizadas de uma infinidade de criptos e derivados, incluindo stablecoins, que ele acredita estarem sob a jurisdição da SEC por serem títulos, independentemente da nomenclatura.  

Isso pode ser prejudicial aos investidores porque pode criar assimetrias de informação entre o emissor e o comprador, deixando o investidor exposto. Até o momento, os únicos criptoativos amplamente aceitos no mercado são o bitcoin e o ethereum.  

“Certas regras relacionadas a ativos de cripto estão bem estabelecidas. O teste para determinar se um ativo é um título é claro. No entanto, existem algumas lacunas. Acho que precisamos de mais poder do Congresso para evitar que transações, produtos e plataformas se beneficiem de brechas regulatórias ”, diz Gensler.  

Ainda assim, Gensler acredita que a tecnologia derivada do bitcoin, como a tecnologia de ledger desenvolvida por Satoshi Nakamoto, é importante e se tornará um catalisador para mudanças em diferentes campos do mercado financeiro. Ele também acredita que os criptoativos ainda não atendem amplamente aos três requisitos de uma moeda fiduciária: reserva de valor, unidade de medida e meio de troca. “Nenhum ativo de cripto funciona totalmente como dinheiro. O bitcoin tem algumas das características do dinheiro, mas não todas.” (...) (grifo nosso)

Foto: aqui

Estar presente no trabalho ajuda na promoção

Um estudo distribuiu aleatoriamente empregados de uma agência de viagens nove meses de trabalho integral em casa ou a tempo integral no escritório, os funcionários em casa tinham cerca de metade da probabilidade de receberem uma promoção como os seus colegas de escritório. Isto era verdade, embora os trabalhadores à distância fossem 13% mais produtivos, fazendo mais chamadas por minuto e tirando menos pausas e dias de baixa por doença.

(Deal Book New York Times) 

Foto: Inside Weather

Links


Por que os jogadores de games são muito melhores do que os cientistas na captura de fraudes? (Achei injusta a comparação, mas ok)

Os hospitais dos EUA começaram a postar seus preços on-line (interessante o fato de estarem aparecendo empresas que fazem o trabalho de intermediação entre os dados disponibilizados e os usuários)

Como o Prime Day, da Amazon, é algo genial (?!) (para o bem e para o mal)

Diferença entre método e metodologia

Rir é o melhor remédio

 

Stress de contador

05 agosto 2021

Robôs e a qualidade do trabalho


A automação não substituiu todos os trabalhadores nos armazéns, mas tornou o trabalho mais intenso, até perigoso, e mudou a força dos trabalhadores. Os trabalhadores de gabaritos podem se encontrar ao capricho do algoritmo caixa preta de um aplicativo que permite que os trabalhadores inundem o aplicativo para competir entre si em um ritmo frenético, para pague tão pouco (...) deixando os trabalhadores dependentes da generosidade de um estranho anônimo. Pior, o trabalho significa que eles estão fazendo seu trabalho sem muitas proteções típicas do trabalho.

Nessas circunstâncias, os robôs não estão tomando empregos, estão piorando os empregos. As empresas estão (...) transformando o trabalho em um espaço com menos cenouras e mais chicotes.

A Pesquisa do Gartner em 2018 descobriu que metade das grandes empresas já estava usando algum tipo de técnica não tradicional para ficar de olho em seus trabalhadores, incluindo analisar suas comunicações, coletar dados biométricos e examinar como os trabalhadores estão usando seu espaço de trabalho. Eles previram que até 2020, 80% das grandes empresas usariam esses métodos. Em meio à pandemia, a tendência acelerou à medida que as empresas procuravam mais maneiras de acompanhar as novas ondas de trabalhadores que trabalhavam em casa. (...)

Fonte: aqui. Foto: Gabriella Marino

Bonilla e um exemplo de decisão financeira


Uma história interessante sobre um jogador que está recebendo sem jogar. É nos Estados Unidos e no beisebol

Todos tem uma data que consideram especial. Pode ser o aniversário, bodas de casamento ou uma festividade como o Natal. No caso do ex-jogador de beisebol, Bobby Bonilla, seu dia favorito é 1º de julho. Isso porque desde 2001, quando aposentou o bastão, o New York Mets, da MLB, liga profissional de beisebol dos Estados Unidos, paga a ele mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões). Mas para entender essa história, é preciso conhecer seu contexto.

Bonilla começou sua carreira na MLB, a principal liga de beisebol nos EUA, em 1986. Passou por diversos times, incluindo os Mets, até voltar à equipe em 1998. Campeão pelo Miami Marlins no ano anterior, o terceira base decepcionou em Nova York, tendo vários atritos com o técnico Bobby Valentine. Porém, o momento decisivo que causou a rescisão do contrato do atleta ocorreu quando, em meio à eliminação do time nos playoffs, ele e um companheiro estariam jogando cartas no banco de reservas. 

Seu contrato com os Mets tinha duração até 2000 e, por isso, Bonilla tinha direito a receber US$ 5,9 milhões (R$ 29 milhões). Como estava sem dinheiro, o clube decidiu fazer um acordo que traz pesadelos aos torcedores até hoje: pagar 25 parcelas anuais de US$ 1,19 milhão (R$ 5,9 milhões), começando em 2011. 

No total, o jogador embolsará mais de U$S 30 milhões (R$ 149 milhões) até 2035, momento em que ele receberá a última parcela desse negócio maluco. A taxa de juros é de incríveis 8% ao ano [1]. Mas não pense que essa é a parte mais surpreendente do caso. Os Mets apenas aceitaram pagar essa quantia muito maior porque Fred Wilpon e Saul Katz, donos do time, fizeram negócio com Bernie Madoff, mentor do maior esquema de pirâmide da história [2].

Naquele tempo, os mandatários afirmaram desconhecer a fraude. Por isso, concordaram que adiariam as parcelas do pagamento de Bonilla e o pagariam com os rendimentos do investimento gerenciado por Madoff. O resultado foi um prejuízo estimado em US$ 65 bilhões (R$ 322 bilhões), que 'caiu no colo' de mais de 3 milhões de pessoas, incluindo Wilpon e Katz. Após o escândalo, os Mets tiveram que fazer diversos ajustes financeiros para lidar com as dívidas, e Bernie Madoff foi condenado a 150 anos de prisão, onde morreu em abril deste ano. 

Já Bobby Bonilla tem seu dinheiro garantido pela franquia até completar 72 anos. Aliás, o ex-jogador arruma maneiras de lucrar mais, participando de comerciais onde faz piadas com a situação. É por conta de toda essa loucura que, em 1º de julho, se comemora o 'Bobby Bonilla Day', uma data criada pelos torcedores para, ironicamente, lidar com um acordo que entra certamente para a lista de piores do esporte. 

Os Mets, por sua vez, arrumaram uma maneira de tirar proveito dos erros do passado e convidou Bonilla para ser o anfitrião de um evento em parceria com a Airbnb, que oferece aos fãs a oportunidade de se hospedarem em um quadro decorado dentro do Citi Field, casa da equipe.

Rafael Sant'Ana, especial para o Estadão - 01 de julho de 2021

[1] É um bom exercício de matemática financeira
[2] Acreditaram que receberiam um retorno anual que estava sendo garantido por Madoff