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22 julho 2021

Identidade secreta de Banksy e os direitos autorais


Ironia. O artista Banksy, do qual já fizemos diversas postagens, está diante de uma situação difícil. Uma empresa está usando suas obras e comercializando em cartões de felicitações. A Full Color Black foi levada a um tribunal e conseguiu convencer a retirar a marca registrada do artista em duas peças. O Escritório de Propriedade Intelectual da União Européia considerou que sua identidade oculta um fator relevante para a perda dos direitos. 

A decisão refere-se as obras Girl With Umbrella e Radar Rat. A ironia? 

Em seu livro Wall and Piece, de 2006, o artista disse que as reivindicações de direitos autorais são "para perdedores" e incentivou as pessoas a "copiar, emprestar, roubar e alterar" seu trabalho. Em um ato decididamente contraditório, Banksy continua a reivindicar direitos de marca registrada. 

Essas últimas decisões abrem os portões para as pessoas fazerem exatamente isso, o que significa que, se ele deseja manter a propriedade de seu trabalho, Banksy pode ser forçado a revelar sua identidade.

Duolingo irá abrir capital


Eis uma surpresa. O Duolingo, conhecido app de ensino de idiomas, deverá abrir o capital. 

Sua avaliação estimada é de 2,4 bilhões, mas a oferta é no sentido de uma avaliação de 3,4 bilhões de dólares. 

 A Duolingo foi criada em 2011 nos Estados Unidos e oferece cursos em 40 idiomas para cerca de 40 milhões de usuários mensais ativos. A companhia vai oferecer 5,1 milhões de ações no IPO e a faixa indicativa foi definida entre US$ 85 e US$ 95 por papel. Em novembro, a empresa foi avaliada em US$ 2,4 bilhões depois de receber investimento da Durable Capital Partners e da General Atlantic. 

Imaginava que seria uma entidade sem fins lucrativos. 

Links

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Foto: Noah Buscher

Rir é o melhor remédio

O novo chefe da contabilidade estava disposto a livrar o setor dos funcionários preguiçosos. Na sua primeira visita ao setor que iria comandar, decidiu deixar isso bem claro. No meio das diversas mesas, com funcionários concentrados e trabalhando, e nota uma pessoa de pé, olhando para seu celular. Disse então bem alto: 
- Bom dia. Sou o novo chefe da contabilidade. A partir de hoje só quero funcionário dedicado no nosso setor. Nada de pessoa sem fazer nada. 
Todos prestam atenção. Chegando perto da pessoa que estava em pé, ainda distraído, pergunta: 
- Quanto de dinheiro você ganha por semana? 
- R$600 por semana. Por quê? 
O novo chefe coloca a mão no bolso e tira várias notas: 
- Tome aqui R$2.400 por quatro semanas de trabalho. Agora saia e não volte mais. Só quero funcionário comprometido com o trabalho. 
O rapaz pega o dinheiro e vai embora. Sentido feliz com seu gesto, que colocaria todos os funcionários no lugar. 
- Alguém sabe me dizer quem é aquele? 
 Um funcionário do setor responde: 
- É o entregador da pizza, que estava esperando o pagamento

21 julho 2021

Trump e seus negócios durante seu governo


Mesmo com perdas, receita dos negócios são mil vezes maior do que salário anual doado pelo ex-presidente dos Estados Unidos 

Em abril de 2017, o então secretário de imprensa dos Estados Unidos, Sean Spicer, subiu ao pódio na sala de reuniões da Casa Branca e anunciou que o presidente estava doando seu salário do primeiro trimestre ao Serviço Nacional de Parques. Com uma expressão séria no rosto, Spicer puxou um cheque enorme com uma assinatura enorme. Foi o primeiro de vários cheques que Donald Trump assinou enquanto estava no cargo, dando seu salário de US$ 400 mil por ano em troca de boa publicidade.  

A quantia era um trocado para Trump. Seu dinheiro real vinha dos seus negócios (ele se recusou a desinvestir), não de seu salário no governo. Uma análise de documentos, alguns dos quais só se tornaram públicos nas últimas semanas, mostra o quanto os negócios de Trump arrecadaram enquanto ele estava no cargo. Vasculhe tudo – incluindo registros de propriedade, declarações de ética, documentos de dívida e registros de títulos – e você encontrará cerca de US$ 2,4 bilhões em receita de janeiro de 2017 a dezembro de 2020.  

Se não fosse pela pandemia, teria ainda mais. Os negócios de Trump geravam cerca de US$ 650 milhões anualmente durante os primeiros três anos de sua presidência. Mas em 2020, as receitas caíram para cerca de US$ 450 milhões quando a Covid chegou. “Isso está me prejudicando, e está prejudicando o Hilton, e está prejudicando todas as grandes redes de hotéis em todo o mundo”, disse Trump em uma coletiva em março de 2020, na Casa Branca. “Está prejudicando a todos. Quero dizer, existem muito poucos negócios que estão indo bem agora.”  

A maior parte da receita de Trump fluiu por meio de seus clubes e propriedades de golfe, que geraram aproximadamente US$ 940 milhões em quatro anos. O Trump National Doral, um resort de golfe em Miami, contribuiu com cerca de US$ 270 milhões. Mar-a-Lago, o clube de Trump em Palm Beach, também na Flórida, arrecadou cerca de US$ 90 milhões. Um clube de golfe em Nova Jersey, onde o ex-presidente tem se hospedado neste verão, arrecadou cerca de US$ 60 milhões. Nem todo esse dinheiro acabou no bolso de Trump, no entanto. A administração dos clubes de golfe e dos resorts é cara, com margens de lucro operacional de 20% em tempos de bonança. Durante a pandemia, os campos tradicionais de Trump se saíram razoavelmente bem, mas seus resorts de golfe tiveram que lidar com longos períodos de paralisação, fazendo com que suas receitas gerais de golfe e clubes caíssem 27%, para cerca de US$ 190 milhões em 2020.  

Felizmente para Trump, ele também tinha participações em imóveis comerciais para reforçar seus resultados financeiros. Isso se provou especialmente importante em 2020, uma vez que os inquilinos comerciais – muitos presos a contratos de longo prazo – continuaram a pagar o aluguel. No 555 California Street, um prédio de escritórios em São Francisco no qual Trump detém uma participação de 30%, seu aluguel aumentou no ano passado, de US$ 42 milhões para US$ 43 milhões, de acordo com documentos analisados. A mesma coisa aconteceu na 1290 Avenue of the Americas de Nova York, onde a arrecadação de Trump aumentou de cerca de US$ 55 milhões para US$ 58 milhões.  

Os negócios de hotelaria, licenciamento e gestão, por outro lado, não se saíram tão bem. As receitas estimadas ficaram bem acima de US$ 100 milhões de 2017 a 2019, mas caíram para perto de US$ 50 milhões em 2020. Nenhuma parte do portfólio de Trump estava mais mal posicionada para suportar tal golpe, dado o peso da dívida de seus hotéis. Em seu hotel em Washington, DC, as receitas se estabilizaram em cerca de US$ 52 milhões de 2017 a 2019. Com a receita estagnada, o hotel não parecia estar produzindo lucro suficiente para cobrir os juros de seu empréstimo de US$ 170 milhões ao Deutsche Bank. As coisas só pioraram quando a Covid-19 chegou, e a receita caiu para menos de US$ 20 milhões. Não é de admirar que a Organização Trump tenha tentado vender o estabelecimento.  

Mas o ex-presidente não teve muita sorte em se livrar daquele hotel ou de outros ativos no ano passado. Trump se desfez de US$ 32 milhões em imóveis em 2017, estimados em US$ 53 milhões em 2018, depois US$ 32 milhões em 2019. Em 2020, porém, ele embolsou apenas US$ 435 mil com a venda de apartamentos em Las Vegas. A falta de vendas foi um dos motivos pelos quais as receitas caíram cerca de 25%, para estimados US$ 450 milhões. Uma quantia menor, com certeza, mas ainda mais de mil vezes o salário anual que ele doou.

Fonte: aqui. Foto: Daren Halstead

Isso é bem controverso, já que o presidente não permite o acesso a sua declaração do imposto de renda. 

A contabilidade de Britney Spears


A novela da tutela de Britney Spears teve um bom relato por parte da Forbes, no que se refere a parte financeira. Eis os dados:

Durante mais de uma década de controle, Britney Spears pagou ao seu pai um salário mensal, forneceu um escritório, e deu a ele uma parte de sua fama. Ao todo, Jamie Spears recebeu pelo menos US$ 5 milhões (antes de impostos) desde fevereiro de 2008. Por causa da tutela, Britney também teve que pagar centenas de milhares – senão milhões – de dólares em taxas legais para advogados e seus tutores.

Desde pelo menos fevereiro de 2009 – um ano depois que seu pai Jamie foi nomeado tutor e encarregado de seu patrimônio – Britney teve que pagar a ele US$ 16 mil por mês, de acordo com documentos judiciais analisados ​​pela Forbes. Em 12 anos, essa compensação totalizou US$ 2,4 milhões.

Além disso, um relatório desta semana do “The New York Times” apontou para o fato de que ele também levou parte das receitas de turnês da cantora – o que poderia explicar as acusações de Britney de que foi forçada a trabalhar e se apresentar mesmo não querendo ou doente. Os pagamentos para Jamie Spears incluíram 1,5% da venda bruta de ingressos e peças de marketing dos shows “Piece of Me”, realizados entre 2013 a 2017, em Las Vegas. As apresentações arrecadaram US$ 137,7 milhões, de acordo com o Caesars Entertainment, deixando para Jamie Spears nada menos que US$ 2,1 milhões. Ainda segundo o NYT, o pai da cantora também recebeu uma comissão de 2,95% de sua turnê “Femme Fatale”, de 2011.

Além dos milhões que Britney Spears pagou ao pai como parte de um “salário” ordenado pelo tribunal, ela também teve que pagar várias outras despesas. Foram US$ 300 mil em aluguel para um escritório. Como parte de uma peculiaridade dos acordos de tutela, os tutelados muitas vezes são obrigados a pagar tanto pelos seus próprios advogados, quanto pelos dos responsáveis por seus bens.

Nos últimos 13 anos em que Britney Spears esteve sob sua tutela, essas taxas aumentaram. Embora o total que ela gastou em custas judiciais não seja público, os registros judiciais de 2018 e 2019 detalham que, entre 1º de outubro de 2018 e 31 de outubro de 2019, o escritório de advocacia Freeman, Freeman and Smiley, que representava Jamie Spears na época, a cobrou cerca de US$ 170 mil. Outro documento detalhou os honorários de seu próprio advogado, Samual Ingham, de 6 de novembro de 2016 a 10 de outubro de 2018. O total chegou a US$ 331.940,50 para 698,7 horas de trabalho – ou US$ 475 por hora.

De acordo com um pedido de 2018 do advogado de Jamie Spears, “o espólio estava quase sem fundos e equivalentes de caixa” quando a tutela começou em fevereiro de 2008. O pedido afirma que entre 2014 e novembro de 2018, o valor do espólio aumentou em US$ 20 milhões, atribuindo o crescimento em parte à administração do dinheiro de Britney Spears pelos tutores.

Línguas mais faladas do mundo


As 20 lí­nguas mais faladas do mundo

1. Inglês = 1,35 Bilhões  

2. Mandarim = 1,12 bilhões

3. Hindi = 600 milhões (apesar de ser a língua oficial da Índia)

4. Espanhol = 543 milhões

5. Árabe padrão = 274 milhões

6. Bengali = 268 milhões

7. Francês = 267 milhões

8. Russo = 258 milhões

9. Português = 258 milhões

10. Urdu = 230 milhões = falado no Paquistão e Índia

11. Indonésio = 199 milhões

12. Alemão = 135 milhões

13. Japonês = 126 milhões

14. Marathi = 99 milhões (falado na Índia)

15. Telugu = 96 milhões

16. Turco = 88 milhões

17. Tamil = 85 milhões

18. Yue = 85 milhões (China)

19. Wu = 82 milhões (China)

20. Coreano = 82 milhões