Como eles sabem que a causa foi o trabalho em excesso? Todas as 745 mil vítimas trabalhavam mais de 55 horas por semana nos anos anteriores. Inclusive, a situação é ainda mais grave nos homens, que representam 72% dos óbitos analisados.
Trabalhar por tantas horas está associado a um risco 35% maior de derrame e 17% mais chances de morrer por problemas cardíacos.
Para colocar atenção… Os efeitos da pandemia ainda não foram sentidos por completo, mas pense por você… Está trabalhando mais ou menos desde que foi pra casa?
O que o estudo aponta como solução?
Basicamente, que empresas, funcionários e governos estabeleçam limites que protejam a saúde dos trabalhadores. A maioria dos exemplos vistos envolve a redução da jornada para 4 dias — ou 32 horas — por semana:
A Microsoft fez isso, ainda em 2019, no Japão. Como resultado, a produtividade entre os empregados cresceu 40% e os custos com eletricidade caíram 23%.
A Unilever aderiu a mesma ideia na Nova Zelândia, com 81 funcionários da sua subsidiária.
Aqui no Brasil, foi a Zee.Dog, que anunciou o teste em fevereiro de 2020, retomado nesse ano.
Em termos governamentais, a Espanha vai investir 50 milhões de euros em um teste nacional para uma jornada de 4 dias por semana, por três anos, custeando a diferença na remuneração dos funcionários de mais de 100 empresas.
Na Nova Zelândia, a premiê recomendou o mesmo para aumentar o turismo local e reduzir o estresse. Tendência? Vale tentar?