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14 maio 2021

Teremos Olimpíadas este ano?

O Japão "venceu" a concorrência e deveria hospedar os Jogos Olímpicos em 2020. Depois de escolherem um lindo símbolo e construírem as instalações, surgiu a pandemia. Os jogos foram transferidos para este ano. E faltam poucos dias. Com isto o Japão irá receber atletas do mundo todo. Mas veja o que está ocorrendo agora no Japão:


Para bom entendedor, uma figura basta. O número de mortes no Japão em razão do Covid aumentou nos últimos dias. O número de mortos no seu máximo foi, até agora, 123. Bem abaixo do nosso teto. A população do Japão é 125 milhões. Em termos proporcionais, quase metade da população brasileira. 

Mas este aumento tem movimentado a opinião pública no sentido de cancelar os jogos. Algo em torno de 65% da população deseja isto. Algumas regiões estão em alerta e o ritmo de vacinação é lento. Na história, somente três vezes os jogos foram cancelados e a razão foi uma guerra mundial:


E há interesses envolvidos, de patrocinadores até atletas. E o custo, que já estava elevado, aumenta mais ainda. 

IOSCO e a Sustentabilidade


Em um evento da Comunidade Europeia, o vice presidente das entidades que congrega as comissões de valores mobiliários (IOSCO) destacou o envolvimento da entidade com a questão da sustentabilidade (via aqui). Uma das razões apontadas por Servais, o representante da IOSCO, é evitar a "lavagem verde" (greenwashing). Neste sentido, a IOSCO destacou o papel da IFRS e que irá endossar novas normas para o assunto em todo o mundo. 

A IOSCO defende um sistema não fragmentado de normas. Isto é bastante interessante, pois coloca o Fasb na defensiva. E a IFRS aproveitou o momento para "criar" uma entidade separada para tratar do assunto. 

Um maior alinhamento internacional sobre as divulgações relacionadas ao ESG aumentará a transparência global. Também reduzirá os custos da devida diligência para os investidores globais e os custos administrativos das empresas que operam globalmente.

Há controvérsias, não? Veja aqui para um postagem recente neste blog.. Foto: aqui

Contador e a Ciência dos Dados



Um relatório do IFAC e do CPA do Canadá lembra a relevância da ciência dos dados para contabilidade. Eis o resumo:

Conforme as economias digitalizam, as organizações de todos os tamanhos, em todos os setores, enfrentam enormes perturbações e oportunidades. Os contadores devem expandir sua abordagem para incluir conjuntos de dados estruturados e não estruturados para apoiar as organizações na tomada de decisões (...) um relatório conjunto lançado pela IFAC e os Contadores Profissionais do Canadá (CPA Canadá), delineia uma cadeia de valor de gerenciamento de dados e explora quatro papéis-chave que os contadores podem ocupar dentro dela: Engenheiro de Dados, Controlador de Dados, Cientista de Dados e Assessor Estratégico. 

As organizações estão enfrentando escassez crônica de habilidades nestas áreas, e os contadores têm a oportunidade de ocupar estas funções. O relatório inclui estudo de caso destacando como os contadores profissionais em diferentes funções, tais como o CFO, podem ampliar suas funções na condução de decisões orientadas por dados. 


Clique aqui para obter cópia do relatório de 38 páginas

Divórcio e mensuração


A discussão sobre o divórcio de bilionários envolve uma questão interessante de mensuração. Neste caso, o profissional contábil pode ser consultado para mensurar os gastos da família para determinar o estilo de vida. A ideia é que o processo não afete a vida das pessoas, inclusive as crianças envolvidas.

Este trabalho pode implicar em fazer uma levantamento das finanças pessoais da família, determinando as despesas passadas da família. Em muitos casos, as despesas são comuns ao casal e filhos. Um exemplo é a moradia. É preciso atribuir as despesas para as crianças e o cônjuge com menor renda. 

Alguns tribunais adotam o princípio que ambas as partes devem manter o estilo de vida existente. Mas além disto, é necessário levar em consideração despesas futuras: filhos maiores de bilionários podem ter gastos com automóveis e isto precisa ser estimado. 

A presença de um profissional contábil pode ser útil para resolver os impasses entre o casal. Um acordo amigável pode ser uma solução obtida entre as partes. Mas a ausência de um acordo, pode conduzir a discussão para os tribunais. E para a imprensa. 

O blog da Tracy Coenen (aqui sua última postagem) traz uma realidade diferente da nossa em termos jurídicos e econômicos, mas apresenta algumas dicas interessantes sobre o assunto. 

Foto: aqui

Rir é o melhor remédio

Um contador está andando pela rua quando encontra um mendigo. 

"Uma esmola", fala o mendigo. 

"E qual a razão para isso?", pergunta o contador. 

"Estou quebrado. Não tenho nada, nem para comer", responde o mendigo

"Estou vendo. Mas como você se compara com o mesmo trimestre do ano passado?" 

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Última notícia. O CEO da IKEA foi eleito primeiro-ministro da Suécia. Ele está atualmente montando seu gabinete.

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Morreu o Papa. Quando chegou no céu, foi saudado pelos anjos. O papa deu um volta, viu fontes, belos parques e uma grande mansão. Viu também um condomínio de casas. Ao final do passeio, encontra São Pedro que entrega para ele a chave de sua casa no condomínio.

Mas não posso ficar na mansão? perguntou o papa

Aquela mansão é moradia de um advogado.

Mas um advogado? Eu dediquei minha vida à Deus e recebo uma casa em um condomínio. E um advogado ganha uma mansão...

Responde São Pedro:

Você deve entender que temos muitos papas aqui, mas só um advogado. 

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Um homem chega a um escritório de contabilidade e pergunta quanto o dono cobra.

Eu cobro R$1.000 para responder três perguntas

Isto é um pouco caro, não?

Sim. Qual é a sua terceira pergunta?

13 maio 2021

Divórcio e Renda - 2

Anteriormente postamos um gráfico relacionando divórcio e renda. O aumento da renda reduz o número de divórcios. Mas eis um contraponto:


Na verdade, os bilionários mais ricos dos Estados Unidos apresentam índices de divórcio semelhantes aos do cidadão médio, concluiu a Forbes após analisar os relacionamentos das 50 pessoas mais ricas dos Estados Unidos. Esses bilionários (cada um com patrimônio de, pelo menos, US$ 13,2 bilhões) disseram “aceito” um total de 72 vezes, 35 das quais terminaram em divórcio, o que coloca seu índice em 49% – em sintonia com o índice de 40% a 50% da população em geral. 

Então, como a elite endinheirada lida com o matrimônio? Alguns colecionam cônjuges como colecionam Basquiats e Ferraris vintage, enquanto outros nunca se deram ao trabalho de se enlaçar. Muitos se casaram depois de ficarem ricos, enquanto outros o fizeram por amor, anos antes de acumularem sua fortuna. E nenhum precisou se preocupar com a parte dos votos que pede para continuarem juntos “na pobreza”.

O texto traz algumas histórias de brigas de bilionários