Translate

13 maio 2021

Divórcio e Renda - 2

Anteriormente postamos um gráfico relacionando divórcio e renda. O aumento da renda reduz o número de divórcios. Mas eis um contraponto:


Na verdade, os bilionários mais ricos dos Estados Unidos apresentam índices de divórcio semelhantes aos do cidadão médio, concluiu a Forbes após analisar os relacionamentos das 50 pessoas mais ricas dos Estados Unidos. Esses bilionários (cada um com patrimônio de, pelo menos, US$ 13,2 bilhões) disseram “aceito” um total de 72 vezes, 35 das quais terminaram em divórcio, o que coloca seu índice em 49% – em sintonia com o índice de 40% a 50% da população em geral. 

Então, como a elite endinheirada lida com o matrimônio? Alguns colecionam cônjuges como colecionam Basquiats e Ferraris vintage, enquanto outros nunca se deram ao trabalho de se enlaçar. Muitos se casaram depois de ficarem ricos, enquanto outros o fizeram por amor, anos antes de acumularem sua fortuna. E nenhum precisou se preocupar com a parte dos votos que pede para continuarem juntos “na pobreza”.

O texto traz algumas histórias de brigas de bilionários



Dez Atletas mais bem pagos

1. Conor McGregor US$ 180 milhões 

Nacionalidade: Irlanda 

Idade: 32 

Esporte: MMA 

 2. Lionel Messi US$ 130 milhões 

Nacionalidade: Argentina 

Idade: 33 

Esporte: Futebol 

3. Cristiano Ronaldo 

US$ 120 milhões 

Nacionalidade: Portugal 

Idade: 36 

Esporte: Futebol 

4. Dak Prescott 

US$ 107,5 milhões 

Nacionalidade: Estados Unidos 

Idade: 27 

Esporte: Futebol americano 

5. Lebron James 

US$ 96,5 milhões 

Nacionalidade: Estados Unidos 

Idade: 36 

Esporte: Basquetebol 

6. Neymar 

US$ 95 milhões 

Nacionalidade: Brasil 

Idade: 29 

Esporte: Futebol 

7. Roger Federer 

US$ 90 milhões 

Nacionalidade: Suíça 

Idade: 39 

Esporte: Tênis 

8.Lewis Hamilton 

US$ 82 milhões 

Nacionalidade: Reino Unido 

Idade: 36 

Esporte: Fórmula 1 

9. Tom Brady 

US$ 76 milhões 

Nacionalidade: Estados Unidos 

Idade: 43 

Esporte: Futebol americano 

10. Kevin Durant 

US$ 75 milhões 

Nacionalidade: Estados Unidos 

Idade: 32 

Esporte: Basquetebol

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio

 

Internet durante a propaganda e depois da propaganda

12 maio 2021

Regulação e inovação na contabilidade


Um texto de Breur, Leuz e Vanhaverbeke trazem um argumento importante sobre e contra a harmonização (ou padronização, convergência ou endosso). O principal ponto é o seguinte: "forçar as empresas a divulgar publicamente suas demonstrações financeiras realmente desencoraja atividades inovadoras". 

Os possíveis pontos positivos não são suficientes para compensar o efeito negativo para a inovação. 

A literatura (Healy e Palepu 2001) já colocou as vantagens para o funcionamento do mercado e para proteger os investidores e outras partes interessadas. Mas evidenciar significa, muitas vezes, revelar informações para concorrentes, clientes e outras partes. É o que chamamos (Niyama e Silva, 2021) de injustiça da regulação. Além disto, a regulação pode dificultar a chance da empresa obter ganhos com inovação ou até mesmo reduzir os benefícios para a inovação (Arrow, 1962).

A questão é que é muito difícil fazer um balanço efetivo dos pontos positivos e negativos deste assunto. Mas diversas pesquisas mostram que o concorrente pode ser beneficiado pela evidenciação. Uma situação é a empresa que percebe que seu concorrente está obtendo uma elevada margem de lucro. Observando seu processo e sua forma de atuação, seria possível copiar o que a empresa está fazendo. 

E cada vez mais os reguladores avançam, aumentando o volume de informação divulgado e a obrigatoriedade de divulgação. E o princípio da evidenciação plena (Frank, 2013) mostra que não seria necessário a atuação das autoridades neste sentido. Parece que ninguém leu sobre a evidenciação plena. 

Mas voltando a questão importante: Como a evidenciação pode afetar a inovação? Segundo Breur, Leuz e Vanhaverbeke e outros autores (Graham et al. 2005, Minnis e Shroff 2017) a revelação de margens de lucro, despesas de P&D e outras informações pode facilitar o aprendizado do concorrente. Pode ajudar o concorrente a entrar em um mercado ou expandir para uma região geográfica específica. Ou se a empresa reporta baixo custo de produção, isto pode aumentar o incentivo para descobrir os segredos e copiá-los. Ou então pode enfraquecer o poder de barganha com os fornecedores e clientes. 

Referências

Arrow, K (1962), “Bem-estar econômico e a alocação de recursos para invenção”, em The Rate and Direction of Inventive Activity: Economic and Social Factors , National Bureau of Economic Research, 609–26.

Breuer, M, C Leuz e S Vanhaverbeke (2020), “Reporting Regulation and corporate innovation”, NBER Working Paper w26291.

Frank, R. Microeconomia e Comportamento. McGraw Hill, 2013

Graham, JR, CR Harvey e S Rajgopal (2005), “As implicações econômicas dos relatórios financeiros corporativos”, Journal of Accounting and Economics 40 (1-3): 3-73.

Healy, PM e KG Palepu (2001), “Assimetria de informação, divulgação corporativa e os mercados de capitais: Uma revisão da literatura de divulgação empírica”, Journal of Accounting and Economics 31 (1-3): 405-40.

Minnis, M e N Shroff (2017), “Por que regulamentar a divulgação e auditoria de empresas privadas?”, Accounting and Business Research 47 (5): 473–502.

Niyama, J.K; Silva, C. A. T. Teoria da Contabilidade. Atlas, 2021. 

Pesquisa e inovação na empresa

A pesquisa científica pode ser fundamental para inovação, mas as pesquisas criadas nas empresas apresenta uma questão importante: a presença do concorrente. Eis um ponto importante

Ashish Arora , Sharon Belenzon e Lia Sheer descobriram que as empresas de fato produzem menos publicações científicas se é mais provável que a ciência seja usada em invenções de rivais.Também mostram que uma parte crescente da pesquisa corporativa está encontrando seu caminho para os concorrentes.
Em 1990, era tão comum produtos patenteados citarem pesquisas internas (a linha preta sólida) quanto a ciência produzida por rivais (linha tracejada). Mas isso mudou nas décadas que se seguiram. 

Veja como isto está perto da postagem seguinte. 

Tentativa de tributar grandes empresas nos Estados Unidos

Mostramos recentemente um gráfico indicando que, historicamente, a carga tributária das pessoas físicas são cada vez maiores que das pessoas jurídicas, nos Estados Unidos. Parece que agora há um estudo no sentido de reverter esta situação, proposto por Janet Yellen, do Fed. 

A proposta é as grandes empresas através de um "imposto contábil". Ou seja, sobre os lucros declarados para os acionistas, não sobre os lucros declarados para o fisco. Isto atingiria grandes empresas, que usam planejamento tributário e paraíso fiscal para escapar da tributação.



Rir é o melhor remédio

 

Vida moderna e celular