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29 março 2021

Prazo de divulgação das informações contábeis



Com a pandemia, seria possível imaginar que o prazo para fechamento das informações contábeis poderia sofrer atraso. Na sua mediana, uma ITR leva algo entre 40 a 50 dias para ser divulgada. Já as demonstrações contábeis, um prazo acima de 70 dias. 

Mas usando dados de empresas de capital aberto, que estavam adimplentes nos últimos 9 trimestres, o gráfico mostra que o efeito da pandemia foi reduzido neste atraso. É bem verdade que as empresas que estão apresentadas no gráfico são as maiores do país e que estão com a contabilidade em dia. Mas não deixa de ser um indicativo do esforço feito pelos departamentos de contabilidade destas empresas. 

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28 março 2021

Resistência ao novo foco da SEC

 

Na newslater do DealBook há a informação de um novo site da SEC para tratar da questão ambiental, social e de governança nas empresas (ESG). Entretanto, indicações de que a intenção da entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos está enfrentando resistência. Um parlamentar republicado da Pensilvânia, membro do Comitê Bancário do Senado, Pat Toomey, considera que a SEC não deve usar suas funções de fiscalização como "porta traseira" para novas regras sobre a questão ESG. Ele lembra que a escolha de Gary Gensler para SEC ainda não foi confirmada. 

Os parlamentares republicanos são contrários as normas sobre este assunto. Toomey afirma que a questão climática não é, necessariamente, importante para todos os tipos de negócios.  

Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator

Greensill

Mais um problema de insolvência que expõe alguns dos problemas financeiros do mundo moderno. Desta vez é uma empresa denominada Greensill Capital, fundada em 2011, com atuação no Reino Unido e na Austrália.Sua insolvência ocorreu no início de março. (O nome é também de seu fundador, na foto)

A empresa financiava a cadeia de suprimentos, através de um produto chamado “factoring reverso”, do factoring e de financiamento de valores a receber futuras. Uma vez que alguns bancos possuem restrições por parte dos reguladores para fazer este tipo de operação, empresas como a Greensill não possuem tantas amarras legais. Há problemas com as operações realizadas pela Greensill já que termina por encobrir dívidas das empresas. 

Durante a fase de expansão, a Greensill inicialmente contou com recursos de investidores. Mas no final de 2020, a Greensill passou a considerar a possibilidade de abertura de capital. Tentou mudar sua empresa de auditoria, de uma empresa desconhecida, Saffery Champness, para uma Big Four ou outra de renome no mercado. Mas três destas empresas recusaram trabalhar para a Greensill (KPMG, Deloitte e BDO).

Sabe-se agora que a Greensill tinha uma grande concentração de negócios com o bilionário do açõ Sanjeev Gupta. A inadimplência neste negócio pode ser responsável parcial pelos problemas da Greensill. Aindam em 2020, o regulador BaFin da Alemanha (aquele que não fez nada com a Wirecard) começou a investigar uma subsidiária da empresa. Em março de 2021, o Bafin proibiu a atividade do banco. 

Parte dos negócios da Greensill estavam segurados pela Tokio Marine. Mas em julho do ano passado a Tokio informou para a Greensill que não iria mais fornecer cobertura depois de descobrir que um funcionário tinha fornecido cobertura além os limites de risco. 

O problema da Greensill pode trazer dificuldades para o grupo de Gupta e e outros negócios relacionados com este tipo de operação. Além disto, as operações passaram durante muito tempo sem uma análise mais rigorosa dos reguladores, incluse o BaFin. 

Há denúncias de lobbying por parte do ex-primeiro ministro Cameron e tudo leva a crer que outros desdobramentos devem surgir

Contra a padronização dos relatórios ESG

 Uma coluna de opinião da Forbes tem argumentos contrários a uma tendência de criar relatórios padronizados para as informações ambientais, governança e sociais. Eis um ponto apresentado importante:

(...) algumas empresas claramente têm exposição financeira às mudanças climáticas: um hoteleiro com propriedades ao longo da costa atlântica poderia ver o valor de suas propriedades cair se as mudanças climáticas resultassem em furacões mais frequentes e destrutivos. Por outro lado, uma fábrica de máquinas-ferramenta no meio-oeste precisaria considerar um bando de fatores mais sutis para desenvolver sua estimativa de como as mudanças climáticas podem impactar seus resultados financeiros. 

As informações relevantes que essas duas empresas precisariam fornecer aos investidores para ajudá-los a compreender o impacto das mudanças climáticas provavelmente seriam completamente ortogonais uma à outra. Embora possa ser politicamente conveniente para a SEC formalizar os requisitos de relatórios nessas questões, dada sua potência política no momento, ela deve resistir a fazê-lo exatamente porque seu impacto difere muito entre as empresas. Prescrições mais precisas para relatar seu possível impacto provavelmente não beneficiarão os investidores, mas certamente aumentará os custos de conformidade.

O título do texto é "padronizar os relatórios não irá beneficiar os investidores"

Wirecard e a auditoria


Quando a empresa alemã Wirecard começou a apresentar problemas, um aspecto de chamou a atenção foi a notícia que a empresa de auditoria não tinha observado que a informação de 1,9 bilhão de euro que a contabilidade interna informava não era verdadeira. 

Chamava a atenção não somente o valor, mas o fato de uma grande parte do "caixa" da empresa ter desaparecido sem que o auditor notasse. Afinal, um trabalho fácil para o auditor é conferir o caixa da empresa. O método das partidas dobradas torna isto fácil, não é mesmo?  

Agora surgiu uma "versão" da empresa de auditoria, tentando contar o que ocorreu. Segundo a EY, a empresa responsável pela auditoria da Wirecard, a equipe de auditoria reagiu as notícias do Financial Times de fevereiro de 2019. Um diretor da empresa de auditoria na Alemanha, Christian Orth, disse que a EY foi vítima de criminosos. Na sua versão, a EY adicionou mais funcionários e mais horas de trabalho para revisar a auditoria de 2018. E acrescentou que ocorreu uma mudança no relatório emitido pela empresa, sinalizando a "preocupação" da empresa. Mas o relatório não foi de rejeição das contas. 

Mas Orth reconhece que durante anos a EY não pediram nenhum extrato bancário mostrando que o dinheiro existia nas contas da empresa. Em lugar disto, os auditores "confiaram nas informações dos curadores".