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26 fevereiro 2021

Excesso de pagamento do executivo


Em 2019, o salário médio dos principais diretores executivos aumentou 14% de 2018 para US$ 21,3 milhões. Sundar Pichai, o CEO da empresa matriz do Google, Alphabet, ganhou $280.621.552 em remuneração total - mais de 1.000 vezes a renda de um funcionário mediano da empresa.

Pichai encabeça a nova lista dos "100 CEOs mais bem pagos", o sétimo relatório anual publicado por As You Sow, uma organização sem fins lucrativos que promove a responsabilidade social corporativa através da defesa dos acionistas. O relatório, legendado "Are Fund Managers Asleep at the Wheel?" descobre que, embora a oposição dos acionistas a este excesso esteja crescendo, muitos dos maiores fiduciários financeiros ainda não votaram contra o pagamento excessivo do CEO nas reuniões anuais de acionistas do ano passado.

O relatório calcula quanto os CEOs deveriam ter ganho em 2019 com base no retorno total dos acionistas nos últimos cinco anos, e depois calcula o pagamento excedente que receberam; por exemplo, o relatório sugere que 95% do salário de Pichai (um total de US$266.698.263) foi excessivo. Descobriu-se que, no caso da Alphabet, a relação entre o salário do CEO e o do empregado foi de 1.085:1; a Walt Disney Co.'s, em quinto lugar, foi de 911:1; e a Kraft Heinz Co.'s, em sexto lugar, foi de 1.034:1.

Continue lendo aqui. O relatório original pode ser obtido aqui

Rir é o melhor remédio

 

Empregada bem eficiente. Genial Quino e arrumação do Guernica de Picasso. Via aqui

25 fevereiro 2021

Nova área no Enanpad

 

O Enanpad é um grande encontro de pesquisadores na área de administração. Mas possui um espaço temático para finanças e contabilidade. Neste sentido, o Enanpad deste ano tem uma grande novidade: o tema de Educação Financeira, dentro da área de Finanças. Os líderes do Tema são os professores responsáveis pela Olímpiadas de Educação Financeira, um evento nacional, com grande participação de vários estados. Nominalmente: professor Moisés Cunha, da UFB, nossa colega Ducineli Botelho, da UnB, Wenner Lucena, da UFPB, Ani Potrich, da UFSC e Evaldo Silva, da UFPA. 

Maiores Lucros Trimestrais

 

Maiores lucros trimestrais

Balanço da Kibon em 1973

 

Em 1973 a Kibon publicava seu balanço patrimonial, encerrado em 31 de março. Anotei algumas coisas interessantes:

(1) O balanço, em cruzeiros, não tinha um comparativo. Somente o valor do dia. Isto realmente dificultava a análise

(2) O ativo iniciava com as contas mais líquidas, como temos hoje. No caso, disponível, seguido do Realizável a Curto Prazo (até 180 dias), Realizável a Longo Prazo e Imobilizado, sendo este dividido em financeiro (as participações) e técnico (ou os prédios, equipamentos etc). Atente para conta de correção monetária, que tem a contrapartida no Não Exigível. 

(3) No final, resultado pendente, que corresponderia a impostos diferidos e outras despesas diferidas. E após o imobilizado

(4) Contas de compensação, que era basicamente o valor segurado (do lado do ativo) e o seguro contratado (do lado direito)

(5) O lado direito era denominado de Passivo, somente. Dividia em Exigível a Curto Prazo, a Longo Prazo e Não Exigível, que corresponderia ao Patrimônio Líquido. 

Lembrando que isto era um balanço antes da Lei 6.404. 

Eis a demonstração do resultado da empresa:


(1) não existia uma comparação com outro período

(2) existia um "gasto geral" que correspondia a despesas diversas

(3) Veja que o lucro operacional estava bem definido, conceitualmente, não incluindo a despesa financeira. A Lei 6.404, posterior, bagunçaria isto.

(4) Despesa financeira estava após o lucro operacional. 

(5) O lucro líquido já tinha uma destinação na própria DRE. 

(6) O resultado final era o Lucro Retido na empresa.

Petrobras em quatro gráficos

 

Fonte: aqui

Facebook e Austrália: acordo

Eis a notícia do Estadão:

O Parlamento australiano aprovou nesta quinta-feira, 25, (quarta-feira no Brasil) uma lei histórica que exige que os gigantes da tecnologia remunerem os veículos de comunicação pelo uso de seu conteúdo. (...) 

 O Google pagará por notícias que apareçam em sua nova ferramenta Google News Showcase, enquanto o Facebook irá remunerar os fornecedores de seu produto News, que será lançado no país da Oceania este ano. A lei gerou um embate entre o Facebook e o governo australiano. Depois de ter bloqueado a publicação de links para notícias da mídia local ou internacional em resposta ao projeto de lei, o dono do Instagram e do WhatsApp acabou recuando, com um acordo de última hora com as autoridades.