Maiores lucros trimestrais
25 fevereiro 2021
Balanço da Kibon em 1973
Em 1973 a Kibon publicava seu balanço patrimonial, encerrado em 31 de março. Anotei algumas coisas interessantes:
(1) O balanço, em cruzeiros, não tinha um comparativo. Somente o valor do dia. Isto realmente dificultava a análise
(2) O ativo iniciava com as contas mais líquidas, como temos hoje. No caso, disponível, seguido do Realizável a Curto Prazo (até 180 dias), Realizável a Longo Prazo e Imobilizado, sendo este dividido em financeiro (as participações) e técnico (ou os prédios, equipamentos etc). Atente para conta de correção monetária, que tem a contrapartida no Não Exigível.
(3) No final, resultado pendente, que corresponderia a impostos diferidos e outras despesas diferidas. E após o imobilizado
(4) Contas de compensação, que era basicamente o valor segurado (do lado do ativo) e o seguro contratado (do lado direito)
(5) O lado direito era denominado de Passivo, somente. Dividia em Exigível a Curto Prazo, a Longo Prazo e Não Exigível, que corresponderia ao Patrimônio Líquido.
Lembrando que isto era um balanço antes da Lei 6.404.
Eis a demonstração do resultado da empresa:
(1) não existia uma comparação com outro período
(2) existia um "gasto geral" que correspondia a despesas diversas
(3) Veja que o lucro operacional estava bem definido, conceitualmente, não incluindo a despesa financeira. A Lei 6.404, posterior, bagunçaria isto.
(4) Despesa financeira estava após o lucro operacional.
(5) O lucro líquido já tinha uma destinação na própria DRE.
(6) O resultado final era o Lucro Retido na empresa.
Facebook e Austrália: acordo
Eis a notícia do Estadão:
O Parlamento australiano aprovou nesta quinta-feira, 25, (quarta-feira no Brasil) uma lei histórica que exige que os gigantes da tecnologia remunerem os veículos de comunicação pelo uso de seu conteúdo. (...)
O Google pagará por notícias que apareçam em sua nova ferramenta Google News Showcase, enquanto o Facebook irá remunerar os fornecedores de seu produto News, que será lançado no país da Oceania este ano. A lei gerou um embate entre o Facebook e o governo australiano. Depois de ter bloqueado a publicação de links para notícias da mídia local ou internacional em resposta ao projeto de lei, o dono do Instagram e do WhatsApp acabou recuando, com um acordo de última hora com as autoridades.
Rir é o melhor remédio
O que acontece na Contabilidade, fica na Contabilidade - Dwight Schrute - The Office - sessão 6, ep. 4.
24 fevereiro 2021
Inglaterra versus Big Four
Até parecia que os problemas seriam esquecidos. Mas a Inglaterra resolveu agir diante de alguns recentes escândalos contábeis. Isto significa, atuar para inibir a concentração do mercado de auditoria. Para isto, o FRC resolveu recomendar um aumento na distância entre a atividade de auditoria e a de consultoria.
The audit side of the firms’ business shouldn’t get paid for introducing customers to their consulting arms, the Financial Reporting Council said Tuesday in its latest update. Accounting partners shouldn’t be “incentivized” for sales passed to other parts of the firm and revenue from accounting work should make up at least 75 percent of the revenue from the audit practice, the FRC said.Viés da Confirmação, Imprensa e Pandemia
Um estudo procurou verificar como as pessoas comportam com a seleção e o processamento de informação durante a pandemia do Covid-19. Olhando como as pessoas selecionavam as notícias consumidas, os pesquisadores apresentavam notícia ou otimista ou pessimista. Em um grupo, também mostravam a fonte da informação (New York Times ou Fox News). A conclusão foi que o viés da confirmação foi relevante no processo. Por exemplo, um pessoa pessimista, por exemplo, dedicava mais atenção para a notícia pessimista.
Eis o abstract:
How people form beliefs is crucial for understanding decision-making under uncertainty. This is particularly true in a situation such as a pandemic, where beliefs will affect behaviors that impact public health as well as the aggregate economy. We conduct two survey experiments to shed light on potential biases in belief formation, focusing in particular on the tone of information people choose to consume and how they incorporate this information into their beliefs. In the first experiment, people express their preferences over pandemic-related articles with optimistic and pessimistic headlines, and are then randomly shown one of the articles. We find that respondents with more pessimistic prior beliefs about the pandemic are substantially more likely to prefer pessimistic articles, which we interpret as evidence of confirmation bias. In line with this, respondents assigned to the less preferred article rate it as less reliable and informative (relative to those who prefer it); they also discount information from the article when it is less preferred. We further find that these motivated beliefs end up impacting incentivized behavior. In a second experiment, we study how partisan views interact with information selection and processing. We find strong evidence of source dependence: revealing the news source further distorts information acquisition and processing, eliminating the role of prior beliefs in article choice.