Translate

13 fevereiro 2021

Imposto sobre tudo

 Nos dias atuais, o governo cobra impostos de quase tudo. Mas no passado, a cobrança de impostos era algo mais difícil e alguns impostos cobrados eram realmente peculiares. Eis uma lista inicial. 

ÓLEO DE COZINHA

Onde foi cobrado: Egito antigo

Razão: Uma forma de reduzir a utilização do óleo. O súdito teria que comprar um óleo de cozinha novo, pagando os impostos

URINA

Onde foi cobrado: Roma, imperador Vespasiano

Razão: A amônia proveniente da urina era muito usada em diversos processos. Os compradores de urina compravam a urina para, por exemplo, produzir lã. Há uma frase, Pecunia non olet (dinheiro não fede) que é atribuída ao próprio Vespasiano

SOLTEIROS

Onde foi cobrado: Roma, durante o reinado de Augusto. Mas também Inglaterra no século XVII e URSS após 1941

Razão: enquanto recompensava as famílias com três ou mais filhos, Augusto penalizava os solteiros. Na URSS a razão era combater o declínio demográfico

COVARDES

Onde foi cobrado: Inglaterra medieval

Razão: um convocado para lutar em uma guerra, poderia escapar pagando um valor, chamado de “imposto dos covardes”. Muitas vezes era cobrado mesmo o país não estando em guerra.

INIMIGOS

Onde foi cobra: Inglaterra, entre 1653 a 1658

Razão: o imposto era cobrado pois o reino precisava financiar a milícia que era usada contra os conspiradores


BARBAS

Onde foi cobrado: Rússia, de Pedro, o Grande (vide a série The Great) (foto)

Razão: tentativa de adotar hábitos ocidentais. Os mais pobres podiam usar barba por apenas dois copeques por ano e os mais ricos pagavam 100 rublos. Quem sonegasse teria a barba cortada pela polícia. 

JANELA

Onde foi cobrado: Inglaterra, a partir de 1696

Razão: taxar as pessoas conforme sua riqueza. Se uma casa tivesse mais janelas, a pessoa teria que pagar mais impostos, pois seria mais rico. Problemas com a definição de janela e o fato de que os donos começaram a “fechar” as janelas para reduzir o imposto. Foi revogado em 1851. 

Baseado aqui

Rir é o melhor remédio

 

O histórico de um navegador pode ser bem comprometedor

12 fevereiro 2021

Faz sentido um empresa investir em Bitcoin - 2


Investidores da montadora de carros elétricos Tesla estão questionando se o gasto de US$ 1,5 bilhão de Elon Musk em bitcoin será tão bom para a empresa quanto foi para a criptomoeda.

O anúncio da Tesla na segunda (8) de que havia movido quase 8% de suas reservas para bitcoin elevou o preço da criptomoeda a níveis históricos, subindo mais de 16% nesta semana, enquanto as ações da Tesla caíram quase 6%. Outras empresas podem seguir o exemplo da Tesla, com o vice-presidente financeiro do Twitter dizendo à CNBC que a empresa considerou adicionar bitcoin ao seu balanço patrimonial.

Acionistas expressaram preocupação de que o investimento da Tesla, que recentemente se juntou ao índice de ações S&P 500, possa alimentar mais oscilações nas ações da empresa.

“Isso aumentará a volatilidade das ações devido à exposição ao bitcoin”, disse King Lip, estrategista-chefe da Baker Avenue Wealth Management, que possui ações da Tesla desde 2015. “Isso é melhor para o bitcoin do que para o Tesla.”

Gary Black, ex-presidente-executivo da Aegon Asset Management e agora um investidor privado que está otimista com a Tesla desde 2019, anunciou na segunda no Twitter que havia vendido suas ações da Tesla. Ele citou a ausência de uma meta de entregas para 2021 e a estratégia de alocação de capital mais arriscada da empresa, entre outros motivos.

A dificuldade de avaliar a criptomoeda notoriamente volátil no longo prazo também era motivo de preocupação para os investidores.

“Elon Musk expôs a Tesla a um imenso risco de avaliação de mercado”, escreveu Peter Garnry, chefe de estratégia de ações do Saxo Bank, em relatório, referindo-se a um método contábil desenvolvido para medir o valor justo das contas – ativos e passivos – para fornecer uma medida do desempenho financeiro atual.

Fonte: aqui

Já tínhamos discutido este ponto no blog antes. Vide aqui

Batista é condenado

 

A 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro condenou, na última terça-feira (9), o empresário Eike Batista a uma pena de 11 anos e 8 meses de prisão por crimes contra o mercado de capitais. A decisão da juíza Rosália Monteiro Figueira também resultou em uma multa de R$ 871 milhões pelos crimes de uso de informação privilegiada e manipulação de mercado. 

O empresário, que chegou a ser considerado o homem mais rico do país na primeira edição do ranking de bilionários brasileiros da Forbes, em 2012, teve sua primeira grande perda patrimonial no ano seguinte. Na ocasião, caiu da primeira para a 52ª posição da lista após o derretimento dos preços das ações de suas seis companhias, motivado pela desconfiança diante do sério endividamento do grupo, com rumores de um calote milionário. O tombo foi de uma fortuna avaliada em R$ 30,26 bilhões para R$ 2,95 bilhões. 

Em 2014, quando foi denunciado por ocultar do mercado informações negativas sobre sua empresa produtora de petróleo, a OGX, aproveitando-se de informações privilegiadas para lucrar, Eike Batista já não fazia mais parte do grupo de bilionários brasileiros. De acordo com o Ministério Público Federal, o empresário também teria simulado a injeção de até US$ 1 bilhão na OGX para atrair investidores, resultando no crime de manipulação de mercado. 

Esta é a terceira condenação de Eike Batista pela 3ª Vara Criminal. Além disso, ele também foi condenado a mais de 30 anos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no processo da Operação Eficiência, desdobramento da Lava-Jato, acusado por pagamento de propina ao ex-governador Sérgio Cabral. As penas já totalizam 58 anos de prisão, mas o réu responde o processo em liberdade. 

Fonte: aqui

Chefão da KPMG renuncia após mandar equipe “parar de reclamar”


Bill Michael (foto), que comanda a KPMG do Reino Unido desde 2017, renunciou após um revolta dos funcionários contra seu discurso público onde pediu para os funcionários “parar de reclamar sobre a pandemia” e evitar fazer papel de vítima. Ao renunciar, Michael afirmou que sua posição era insustentável

A revolta foi noticiada pelo Financial Times no dia 9 de fevereiro e mesmo o pedido de desculpas do executivo, que já teve Covid, não foi suficiente para colocar fim a controvérsia.  A KPMG abriu uma investigação independente. 

Como a KPMG está fazendo corte de salário e pessoal, as palavras do executivo, que ganhou 1,7 milhão de libra, talvez seja uma decorrência de “uma cultura de trabalho tóxica”. Michael fez o comentário infeliz durante um encontro onde também anunciou redução nos pagamentos e a adoção de uma “curva de distribuição forçada. (Para aqueles que vivem no escuro, o desempenho da equipe é medido em relação à curva; aqueles que estão na extremidade inferior geralmente são solicitados a revisar "suas aspirações de carreira".)

Foto: aqui

Rir é o melhor remédio

 


11 fevereiro 2021

Educação: antiguidade é posto


Das 100 melhores faculdades dos EUA, apenas 7 foram fundadas nos últimos 100 anos e nenhuma foi fundada nos últimos 50 anos. Isso contrasta com as 100 maiores empresas, onde 64 foram fundadas nos últimos 100 anos. As 100 melhores faculdades do US News and World Report Rankings. 

Os 5 mais recentes nas 100 melhores faculdades dos EUA são: 

Universidade da Califórnia em San Diego - 1960

Universidade Brandeis - 1948

Claremont McKenna College - 1946

Scripps College - 1926

Universidade de Miami - 1925

Fonte: aqui

Obviamente que isto não se aplica ao Brasil, onde o ensino superior é bem mais recente. Aqui a relação de universidade antigas no mundo, sendo a de Bolonha a mais antiga (imagem).

Mas não somente isto: 

Como Cambridge e Oxford garantiram monopólios? 

No ano de 1500, mais de 100 universidades foram fundadas na Europa. Mas entre os anos 1300 e 1820, nenhuma nova universidade foi estabelecida na Inglaterra. 

Nenhum. 

Zero. 

 Em 1320, Oxford e Cambridge alavancaram seu sucesso inicial para fazer uma petição ao rei Eduardo III para bloquear a formação de novas universidades na Inglaterra. Ao mesmo tempo, eles incentivaram os ex-alunos a não darem palestras fora dos dois campi. Com a política em vigor, as duas universidades garantiram uma vantagem inicial de 500 anos, onde construíram reputações e redes de influência na Inglaterra