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31 janeiro 2021

A Volta da Standard Oil?

No passado, a Standard Oil era uma das maiores empresas do mundo. E incomodava as autoridades, por ter quase o monopólio da extração de petróleo nos Estados Unidos. A empresa de Rockfeller foi um caso histórico onde o governo forçou a separação em diversas outras empresas, conforme figura. 

Há um boato de que duas das atuais herdeiras da Standard Oil poderiam estar conversando sobre uma possível fusão: a ExxonMobil e a Chevron. A primeira possui um valor de mercado de 190 bilhões de dólares; a segunda, um valor de 164 bilhões. A nova empresa poderia ter um valor acima de 350 bilhões, com 7 milhões de produção. Seria a segunda maior empresa de petróleo do mundo, atrás apenas da Aramco.

Pandemia e Informação


Do que tenho lido sobre o assunto, poucos destacam que a pandemia tem um vínculo forte com a informação. Em um livro sobre a relação entre economia e pandemia, Joshua Gans (Pandemic Information Gap and the Brutal Economics of Covid, MIT Press) destaca que resolver o problema de informação da pandemia significa salvar o mundo. O autor não está falando da fake news ou das instruções passadas pelas autoridades sanitárias - ele também trabalha isto. Afinal, sabendo que tem o vírus, basta isolar esta pessoa e o resolvemos o problema. 

No livro tem também uma discussão interessante sobre o trade-off entre economia e saúde. Aqui há uma discussão bem acalorada se o lockdown era necessário ou não, mas vivemos em um mundo com dados incertos, como bem lembra Gans. E não sabemos como apontar para uma melhor escolha (ou escolha ótima) entre olhar a saúde ou olhar a economia. Não é uma escolha fácil, embora ache que Gans poderia ter discutido também os fatores não monetários deste trade-off. Há também uma discussão que precisa ser feita sobre os impactos comportamentais. No passado tivemos o efeito da adoção do cinto de segurança no comportamento das pessoas em situação de risco e isto deve ser usado para analisar a situação. 

Em um mundo com excesso de informação, este livro apresenta uma boa visão inicial do problema. 

Riscos Globais


Em Factfulness, escrito em 2017, Hans Rosling tem uma visão bem otimista/realista do mundo. Mas no final ele alerta para os cinco riscos globais com os quais devemos nos preocupar. E o primeiro da lista é:

Pandemia global

(...) Respeitados especialistas em doenças infecciosas concordam que um novo e terrível tipo de gripe ainda é a mais perigosa ameaça à saúde global. A razão: a rota de transmissão da gripe. Voa pelo ar em gotículas. Uma pessoa pode entrar num vagão de metrô e infectar todos dentro sem que os passageiros se toque, ou sequer encostem no mesmo lugar. Uma doença transportada pelo ar como a gripe, com a capacidade de se espalhar rapidamente, constitui uma ameaça à humanidade maior do que enfermidades como ebola ou o HIV. Para dizer o mínimo, vale a pena nos proteger de todas as maneiras possíveis de um vírus que é altamente transmissível e ignora todo tipo de defesa. 

Rir é o melhor remédio


 Entregando trabalho. 

30 janeiro 2021

Contágio na gripe espanhola

 

Este gráfico encontrei no livro The Pandemic Information Gap, de Joshua Gans. Durante a gripe espanhola, a cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos, teve uma parada com os soldados que estavam regressando da I Guerra Mundial. O resultado está na linha continua: número de mortos cresceu substancialmente. A linha pontilhada é Saint Louis, que fechou escolas e igreja, impedindo reunião com mais de 20 pessoas. 

Rir é o melhor remédio

 



Quando você diz que já fechou o balanço

29 janeiro 2021

Percepção da Corrupção

 A organização Transparência Internacional divulgou seu relatório de 2020. O mapa abaixo mostra os países e a percepção de corrupção, quanto mais escuro, maior a corrupção. Laranja são os países menos corruptos.

O Brasil ficou em 94o. lugar, com 38 pontos. Os países com menor percepção de corrupção: Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Singapura, Suécia, Suíça, Noruega, Holanda, Alemanha e Luxemburgo. A pontuação média é de 43