Aqui uma publicação de 380 páginas, da Deloitte, com as diferenças nos tratamentos contábeis segundo o US GAAP e os padrões internacionais de contabilidade.
14 janeiro 2021
Quanto custa a vacina?
Uma das condições dos laboratórios é que o valor unitário de aquisição não seja revelado. Isto ocorre na Europa. Mas parece que um funcionário da Comunidade publicou, "sem querer", o preço das vacinas. Eis a listagem:
De acordo com a imagem publicada pela governante, a UE vai gastar entre 1,78 euros e 18 dólares por casa dose das vacinas. A lista das seis vacinas distribuí-se da seguinte forma:
Oxford/AstraZeneca: €1.78
Johnson & Johnson: $8.50 (cerca de €6,94)
Sanofi/GSK: €7.56
BioNTech/Pfizer: €12
CureVac: €10
Moderna: $18 (cerca de €14.70)
Aqui um texto de uma revista informando que o Brasil já gastou mais de 2 bilhões de reais ou uma média de R$10 por brasileiro.
Velho Oeste e Informação
Parece que a informação não tem nenhuma relação com o "velho oeste". Exagero? Nem tanto. Veja a imagem abaixo:
Segundo David Gracy II, o crescimento da pecuária após a guerra civil nos Estados Unidos ocorreu graças a informação.
A gestão da informação no comércio de gado “tornou-se tão central para a ascensão da indústria quanto a criação de gado mais carnudo”. Questões como quem era dono do quê, preços de mercado e a localização das opções de remessa mais baratas levaram a novas ocupações de informações, como inspetores de marcas e contadores. (...)
Os animais individuais foram marcados com ferros quentes moldados em padrões exclusivos para mostrar propriedade. Essas marcas eram, idealmente, prontamente legíveis e à prova de ladrões. (...)
13 janeiro 2021
Cartões de Natal
Tim Harford escreveu dois textos sobre o Natal. O primeiro, sobre cartões de natal, onde conta um antigo experimento - de 1974 - onde foram enviados cartões de Natal para pessoas aleatórias e a reação destas pessoas:
Junto com a descoberta de uma forte norma de reciprocidade do cartão de Natal [as pessoas responderam ao cartão, mesmo sem conhecer o remetente], o estudo descobriu que o status (e as diferenças de status) importavam: se o cartão era em papel caro, assinado "Dr. Kunz", ou recebido por pessoas em empregos de colarinho azul, uma resposta era mais provável. Um quarto de século depois, um Kunz diferente - Jenifer, também sociólogo - repetiu o experimento e encontrou resultados surpreendentemente semelhantes: uma taxa de resposta de 20 por cento, com cartões de alto status particularmente propensos a receber uma resposta, especialmente de destinatários operários .
Outro texto é sobre a comercialização do Natal. Eis um trecho que gostei:Erro de previsão?
Carls Sunstein é o conhecido co-autor de Nudge. Há quase um ano ele escreveu um artigo para Bloomberg (conforme lembra Jason Collins no seu blog):
Sunstein desprezou o risco do Covid. Seria um erro de previsão ou o assunto é mais sério? Collins lembra que com o tempo Sunstein foi "mudando" sua opinião, sem reconhecer o erro da análise feita em fevereiro.
O artigo de Collins traz algumas considerações importantes e interessantes sobre a chamada economia comportamental. Se tiver condições, irei retornar à ele.