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05 janeiro 2021

General Electric - Saga continua

 


Em 2019 surgiu uma notícia sobre a possibilidade de falência da General Electric (aqui, aqui e aqui). A denúncia originou de um relatório preparado por Harry Markopolos, um analista que tinha descoberto o esquema de Madoff. A empresa reagiu, mas as ações caíram substancialmente. 

A GE é uma empresa bastante tradicional, que durante algum tempo foi a maior empresa do mundo em valor de mercado. A decadência começou ainda na gestão de Jack Welch e continuou nos anos seguintes. Mas a empresa sobreviveu ao relatório feito por Markopolos, mas não escapou de levar uma grande multa da SEC: US$200 milhões por problemas contábeis em algumas das suas unidades. 

Em 2016 e 2017, o resultado da empresa com a unidade de energia foi decorrente de mudanças nas estimativas de custos. Além disto, parte do resultado atual de caixa era decorrente de uma transação interna, entre unidades da própria GE. E para finalizar, a empresa modificou os custos dos sinistros de longo prazo, entre 2015 a 2017. 

04 janeiro 2021

Rir é o melhor remédio

 

Departamento de Contabilidade, antes de começar o encerramento do exercício social de 2020. (Pelo que foi o ano, haja reza)

03 janeiro 2021

Ano 2021, no ano de 1926

 

O Malho, de 1926, edição 1235, trazia uma propaganda de um livro com o título "Daqui a Cem Anos" de Eduardo Bellamy. Um romance de um homem que dorme dezenas de anos, por efeito de catalepsia. No novo mundo

todos eram obrigados a trabalhar e não existia dinheiro [moeda digital?]. Cada um trazia consigo a caderneta do seu activo e passivo. O que comprava ou consumia era-lhe debitado, em vez de pagar e assim viviam todos felizes. Havia refeitorios comuns em que se almoçava e jantava e consumia tudo o mais a debito de caderneta. Que beleza! É para o anno de 2021. Um volume de 300 páginas, 4$000.

A leitura do verbete de Wikipedia mostra que o livro foi importante em uma determinada época:

De acordo com Erich Fromm, Looking Backward é "um dos mais notáveis livros publicados na América". Foi o maior best-seller de sua época depois da Cabana do Pai Tomás.[5] No livro, publicado em português com o título Daqui a cem anos: revendo o futuro, um homem da classe alta de 1887, acorda no ano 2000 após um transe hipnótico e encontra-se em uma utopia socialista. Este livro, traduzido para vinte línguas e lido por intelectuais em diversos países, influenciou e apareceu nas listas bibliográficas de muitos dos escritos marxistas na atualidade. Os Clubes Bellamy se espalharam por toda a América do Norte para discutir e propagar as idéias do livro. Esse movimento político veio a ser conhecido como Nacionalismo.[6] Sua novela inspirou várias comunidades utópicas.

2020 no twitter

 

Gráfico construído no site Hedonometer, com palavras positivas e negativas, ao longo de 2020. A Pandemia em março representou o mínimo em termos de negatividade. E a alegria do Natal, o ponto máximo. 

31 dezembro 2020

O ano que não teve fim

 

Melhores livros de 2020

Fonte da imagem: aqui

Separamos alguns dos livros premiados em 2020:

Prêmio Jabuti:
O livro do ano é Solo para Vilarejo, de Cida Pedrosa. A obra é um livro de poesias publicado pela da Editora e não é disponibilizada em e-book. O vencedor de melhor romance entretenimento foi Uma Mulher no Escuro, do Raphael Montes, mesmo autor de Bom dia, Verônica, obra adaptada pela Netflix. O prêmio melhor romance literário foi para Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior.

Prêmio Sesc de Literatura:
Encontro Você no Oitavo Round – romance de Caê Guimarães
Terra nos Cabelos – livro de contos de Tônio Caetano

Prêmio São Paulo de Literatura:
Melhor romance de ficção: O Corpo Interminável, de Claudia Lage.

Pulitzer:
Ficção: O Reformatório Nickel, de Colson Whitehead. Não tive a oportunidade de ler esse ainda, mas “The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade” é sensacional e venceu o Pulitzer em 2017.

Não Ficção: Um dos vencedores foi a obra The Undying: Pain, Vulnerability, Mortality, Medicine, Art, Time, Dreams, Data, Exhaustion, Cancer and Care, de Anne Boyer, e a outra foi The end of the myth: from the frontier to the border wall in the mind of America, de Greg Grandin.

Nobel de literatura: Louise Glück. Aqui uma reportagem sobre ela publicada na Superinteressante.


Outros:

Confira também a lista dos 100 livros notáveis de 2020, do The New York Times. Entre os 10 primeiros está o livro de memórias de Barack Obama, Uma Terra Prometida, que também venceu o Goodreads Choice Awards na categoria Memórias e Autobriografias.