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25 outubro 2020

Webinar

 Para encerrar a série de Webinar do Congresso, na quinta teremos uma discussão sobre a crise:


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Vinheta do VI Congresso



Esta é a vinheta do Congresso de Contabilidade e Governança. Feito por Mariana Ferreira, usando a técnica do stop-motion. No caso, isto significa 12 quadros por segundos; em um filme normal, são 24 quadros por segundo, e esta redução no número de quadros faz o charme do stop-motion. Foi a mesma técnica usada no filme Fuga das Galinhas. Lembrando que cada quadro equivale a uma fotografia.

Para a vinheta acima, foi usado um celular comum (Galaxy, da Samsung) e um software de stop-motion. O filme foi realizado durante o período noturno, já que a luz do sol tende a influenciar no resultado final. 

Executivos são racionais?

 


Quando fazemos pesquisa sobre as finanças comportamentais nas empresas, uma das grandes dificuldades é a obtenção de informações. Uma saída típica é fazer estudos com estudantes e assumir que o comportamento dos estudantes será espelhado nos executivos das empresas. Há um corpo bem sólido de pesquisas que permite fazer esta suposição. Mesmo assim, muitos leitores duvidam disto. Afinal, os executivos são pessoas bem preparadas, que passaram por uma seleção e aprenderam com os erros. Em termos mais técnicos, os executivos seriam uma amostra não aleatória da população: são inteligentes e qualificados. 

Além disto, os executivos são monitorados pelos conselhos e as estruturas de governança das empresas, que impede erros comportamentais. Mesmo assim, as pesquisas mostram que os executivos não são 100% racionais

A nova onda de pesquisas sobre finanças corporativas comportamentais que começou a aparecer em meados dos anos 2000 alterou drasticamente essa linha de raciocínio. Um corpo de evidências convincentes documenta preconceitos sistemáticos e persistentes na tomada de decisão gerencial, incluindo excesso de confiança, pensamento dependente de referência e confiança em atalhos cognitivos, e revela que os traços de caráter e experiências passadas dos gerentes moldam suas decisões.

Este artigo revisa e analisa o crescente corpo de pesquisas em finanças corporativas comportamentais. A revisão é organizada de acordo com três fases distintas da carreira do CEO: nomeação, estar no comando e demissão. Cada fase do ciclo de vida da carreira do CEO está intimamente ligada a um dos três pilares do paradigma do gerente racional. A primeira seção (‘Seleção do CEO: Quem se torna um CEO?’) Discute o primeiro estágio do ciclo de vida da carreira do CEO, a nomeação inicial, e o vincula ao argumento de seleção: Por que os mecanismos de seleção não filtram candidatos tendenciosos? Por que eles podem até favorecer candidatos com certos preconceitos? A segunda seção (‘Decisões do CEO: Os preconceitos afetam as políticas corporativas?’) examina a tomada de decisão do CEO enquanto ele está no cargo e a vincula ao argumento de aprendizagem: Quais preconceitos sistemáticos os CEOs apresentam? O que pode impedir os CEOs de aprender com os erros do passado? A terceira seção (‘Sobrevivência do CEO: quando os CEOs são demitidos?’) discute a rotatividade do CEO e a vincula ao argumento da disciplina de mercado: Os conselhos e os mercados estão cientes dos preconceitos dos CEOs? Como os CEOs tendenciosos são incentivados? Quando os CEOs tendenciosos são substituídos? A seção final é a "Conclusão". Ao longo de todo o artigo, o artigo identifica caminhos promissores para pesquisas futuras e discute as implicações políticas e conselhos gerenciais.

BEHAVIORAL CORPORATE FINANCE: THE LIFE CYCLE OF A CEO CAREER. Marius Guenzel; Ulrike Malmendier. Working Paper 27635

Imagem aqui

24 outubro 2020

EY e os escândalos contábeis

This year, $2 billion is missing at a German fintech company, $300 million of sales has been found to be fabricated at a Chinese coffee chain and $5 billion in undisclosed debt has been uncovered at two related companies listed in the U.K. Together, the incidents cost shareholders of the companies roughly $30 billion.

All had been audited by Ernst & Young. Last year, EY also audited office-space company WeWork, which nearly collapsed after fumbling a planned initial public offering.

EY is one of the Big Four accounting firms, whose audits are meant to give investors confidence in companies’ figures. EY missed red flags or failed to aggressively pursue them at some of the companies ahead of their scandals, and for the most part it was outsiders who raised questions first, a review based on publicly available documents and interviews with people close to the events shows. Now, regulators are scrutinizing EY’s work.

The EY audit clients that faced financial issues were German payments processor Wirecard AG WDI 23.31% ; China’s Luckin Coffee Inc. LKNCY 3.62% ; hospital operator NMC Health PLC; and NMC sister company Finablr PLC, which owned the Travelex currency service.

[...]

Auditors’ fees are paid by companies being audited, an industry practice that, besides being widely seen as a conflict of interest, puts pressure on accounting firms to offer low-cost audits and limits the resources they can afford to devote to the task.

Large accounting firms in general have become increasingly reliant on other services such as consulting, tax and legal work, which require maintaining close relationships with client companies. EY is part of that industry trend. Its audit and related work provided almost half of revenue 10 years ago but now is down to 34%, roughly in the middle of the pack for the Big Four firms.


A spokeswoman for EY said auditing and related services remain the cornerstone of its business. Though it has diversified, “our commitment to audit has never wavered,” she said. EY has separate firms for each country, which follow the country’s audit rules and answer to its regulators.

Fonte: 

String of Firms That Imploded Have Something in Common: Ernst & Young Audited Them
WSJ 16/10/2020



23 outubro 2020

Resumos de pesquisas científicas em um único lugar


Há uma iniciativa de criar um local para centralizar o abstract de artigos acadêmicos no mundo. A agência responsável pelos identificadores de objetos digitais, o DOI, estaria centralizando o recebimento dos resumos. Através da Crossref seria possível ter acesso aos textos em uma linguagem compatível para o estudo por parte dos pesquisadores através de linguagem de máquina. Atualmente, 52 editoras já estão inscritas na iniciativa. 

Entretanto, algumas grandes editoras, como Springer Nature e Elsevier, não fazem parte da iniciativa. 

A iniciativa tem opositores. Alguns entendem que publicar os resumos não seja suficiente para que tenhamos uma publicação efetivamente aberta e ampla, que inclui todo o texto de um artigo. 

Rir é o melhor remédio

 Em tempos do Covid, é muito importante ter uma boa conexão de internet. Estes dois comerciais da Bell explora isto de forma divertida:




22 outubro 2020

Governo Digital


Uma pesquisa em alguns países buscou o governo digital. O resultado final:

A Coreia do Sul ficou em primeiro lugar entre 33 países no Índice de Governo Digital da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, uma pesquisa que mede o nível e maturidade dos esforços de digitalização do governo.

São 33 países, especialmente da OECD, e o Brasil não entrou na pesquisa. Mas julgo que surpresa maior foi a seguinte:

Seguindo a Coreia do Sul entre os cinco primeiros estão Grã-Bretanha, Colômbia, Dinamarca e Japão.

Temos que aprender com a Colômbia, portanto.