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19 setembro 2020

Esportes mais caros do mundo

O site Sports Economics fez uma lista dos esportes mais caros do mundo. 

1. Pentatlo - Um pentatlo é, na verdade, uma combinação de cinco esportes diferentes, o que o torna automaticamente caro. As atividades que normalmente compõem um Pentatlo incluem esgrima, natação, tiro, corrida e salto. Eles são obviamente completamente diferentes uns dos outros ...

2. Wingsuiting [aquela roupa que permite você plainar no ar] ... este é um caso caro é porque o material em si custa perto de $ 3.000. O treinamento envolve horas de treinamento saltando de aeronaves. Some os custos do aluguel da aeronave e você saberá por queesse esporte entrou nesta lista.

3. Polo - Basicamente, envolve andar a cavalo e jogar algum tipo de hóquei. Os cavalos custam dinheiro, assim como o resto do equipamento. O pólo também é um jogo muito perigoso, pois as chances de cair do cavalo são muito altas. Portanto, convém levar em consideração suas despesas médicas também.

4. Fórmula 1 - A Fórmula 1 é talvez o esporte [será que é esporte mesmo?] mais caro do mundo. Muito poucas pessoas podem pagar este esporte e o seu próprio e isso geralmente é feito com a ajuda de patrocinadores corporativos ou patrocinadores. Um carro de F1 pode custar mais de um milhão de dólares. O combustível, o aluguel de pistas de corrida, a equipe e as horas de prática podem realmente render uma conta que só pode ser paga por alguns poucos selecionados.

Além destes também são citados: 

trenó, salto de esqui e hipismo. Mesmo velejar, que parece um esporte bastante tranquilo, requer muito investimento. A moral da história é que, se você não tem dinheiro, tente correr.

Imagem aqui

PCAF e a ética do ambiente


(...) quase 70 grandes instituições financeiras em cinco continentes com ativos financeiros totais de mais de US $ 10 trilhões formaram a Parceria para Contabilidade e Finanças de Carbono (PCAF), que visa incutir uma ética ambiental em empréstimos e investimentos e harmonizar a forma como eles medir e divulgar o impacto de carbono destes.

O PCAF é uma ideia extraordinária da Guidehouse, a consultoria global, adotada por um grupo de pequenos bancos na Holanda em 2015. A organização cresceu muito, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Seus membros americanos incluem Amalgamated Bank, Bank of America BAC -0,1%, Citibank, Morgan Stanley MS + 0,9% e BlackRock BLK + 0,1%. O NatWest da Grã-Bretanha ingressou recentemente.

Via aqui. Segundo o site da entidade, faz parte somente o Bradesco (junho 2020, committed) pelo Brasil.

Os padrões da instituição podem ser encontrados aqui

Avaliando o hotel de Trump


No livro Casa Branca, Inc: Como Donald Trump transformou a presidência em um negócio, de Dan Alexander (um extrato via aqui) um exemplo de uso de múltiplo 

Basicamente os métodos de avaliação podem ser divididos em dois tipos. A primeira categoria inclui todos aqueles baseados na estimativa de um fluxo de caixa projetado do negócio, descontado por uma taxa que reflita o custo de oportunidade do capital. Este é o método mais recomendado pela literatura, por diversas razões. Um outro grupo abrange a avaliação baseada em um múltiplo. A partir de transações passadas, o analista utiliza uma informação relevante, como a receita ou uma medida física, para determinar o valor do negócio, usando um múltiplo para chegar ao resultado final. Este é o método mais usado. 

Um problema do uso do múltiplo é que o parâmetro usado pode variar de analista para analista e entre os setores analisados. É comum, por exemplo, usar a receita para alguns comércios varejistas, mudando somente o múltiplo usado. Mas para outro setor, clientes pode ser mais usual. 

Voltando ao livro de Alexander, o autor discute a avaliação de duas propriedades imobiliárias de Donald Trump, especificamente dois hotéis do presidente dos Estados Unidos. E no caso narrado por Alexander, a presença de Trump e seu nome nos negócios pode ser um problema. O texto analisa do Trump National Doral, em Miami, e o Trump International Hotel, em Washington.

O primeiro, Doral, é um resort localizado em Miami, com diária de mais de mil reais, chegou a hospedar um famoso torneio de golfe nas suas dependências. A presença do evento esportivo traz um grande número de clientes para o resort. Entretanto, o polêmico presidente afastou o torneio já em 2016, quando a organização do evento transferiu o mesmo para o México. O motivo foi o fato de que o nome Trump afasta patrocinadores que poderiam investir no torneio. A transferência fez com que o resort perdesse uma grande receita. Um operador de resort, citado por Alexander, chegou a dizer que a mudança do evento matou Doral. Mas não é somente isto; outros eventos que eram realizados na propriedade foram cancelados por conta da associação com o nome Trump. Segundo o autor, a marca Trump deixou de ser um ativo e passou a ser um risco. 

Somente entre 2015 e 2016 ocorreu uma redução na receita de 5%. Uma estimativa citada fala em 100 mil diárias perdidas após a eleição de Trump. Com 643 quartos, isto significa 155 dias de lotação (cem mil por 643 quartos) ou mais de cinco meses de ocupação. Em 2017 nova queda na receita. Como afirma Alexander, “um resort que se orgulha do serviço excepcional, cortar cursos não é fácil”; em outras palavras, a queda na receita provocou uma redução mais que proporcional no lucro. Isto é alavancagem operacional. Com efeito, segundo os dados de Alexander, os lucro reduziram em 66%. Em 2018 a receita foi de 76 milhões de dólares; no ano seguinte, de 77 milhões. Em alguns momentos, a ocupação do resort é de 15%, um valor muito baixo. Um ex-empregado chegou a dizer: “acho que tiveram o azar de seu proprietário se tornar presidente”. 

A outra propriedade é o Trump International Hotel, localizado na capital, com diárias acima de dois mil reais. O prédio onde está localizado o hotel foi dos Correios e construído em 1800. Em 2011, o governo federal licitou o prédio e a família Trump venceu o leilão. A família gastou muito dinheiro no prédio para fazer a conversão em hotel. Os números do hotel não são divulgados, mas a estimativa é que a receita do hotel, localizado na Avenida Pensilvânia, é algo em torno de 50 milhões de dólares por ano. O autor estimou a margem de lucro do hotel, baseado em uma série de inferências, em 11%. Um valor reduzido para o setor. 

O processo de avaliação começa com a decisão da Trump Organization em vender o hotel de Washington. A estimativa do vendedor seria uma receita de 68 milhões em 2020, com lucro de 6 milhões (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização, LAJIDA. Provavelmente o hotel está no prejuízo, já que possui uma dívida que deve levar boa parte do LAJIDA. Ou seja, o hotel de Washington dá prejuízo ao presidente Trump, o que é irônico, já que o presidente pretende ter uma imagem de gestor eficiente. 

Entre os interessantes pela compra, um investidor ofereceu US$175 milhões. O número do vendedor talvez seja 500 milhões, segundo Alexander. Aqui entra o processo de avaliação. Será que o hotel de Washington vale realmente 500 milhões? Parece que a maior oferta máxima seja de 240 milhões para um comprador agressivo. Eis a parte que interessa sobre a avaliação: 

Existem duas maneiras principais de descobrir quanto vale um hotel. A primeira é aplicando um múltiplo a seus lucros, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Isso permite que os investidores em potencial vejam quanto tempo pode levar para recuperar seu dinheiro. Quanto mais agradável for o hotel, maior será a probabilidade de eles esperarem mais tempo. Para uma propriedade super luxuosa como a de Trump, pode-se esperar que alguém pague, digamos, 20 vezes o fluxo de caixa [o LAJIDA não é bem fluxo de caixa]. Se está gerando US $ 10 milhões por ano, por exemplo, há uma boa chance de alguém pagar US $ 200 milhões pelo local. Mas o lucro antes dos impostos e antes dos juros parecem ser de cerca de US $ 5 milhões. Nesse nível, Trump estava pedindo cerca de 100 vezes os lucros anuais. Um vendedor mais realista poderia ter pedido, digamos, US $ 100 milhões por uma propriedade que estava produzindo US $ 5 milhões por ano.

Dada sua grandeza, no entanto, é improvável que o hotel Trump valia apenas US $ 100 milhões, o que nos leva à segunda maneira de avaliar um hotel. Os investidores costumam aplicar um preço a cada quarto e multiplicar esse valor pelo número de quartos. (...) é possível considerar mais de US $ 1 milhão por quarto para o hotel de Trump. Valorizar algo é uma arte e não uma ciência. Sete especialistas em hospitalidade, falando entre janeiro e início de março, ofereceram estimativas de algo entre US $ 500.000 e US $ 1,2 milhão por quarto para a propriedade de Trump, após serem informados sobre suas baixas margens de lucro. A média foi de $ 761.000. Como o local tem 263 quartos de hotel, isso sugere que vale US $ 200 milhões. Essa parecia ser uma avaliação justa que levou em consideração tanto a renda quanto o preço por quarto.

O primeiro método apresentado parece múltiplo, mas trata de uma estimativa de fluxo de caixa, considerando uma perpetuidade na sua geração e uma taxa de desconto igual a 5% ou 1/20 (1). Outra possibilidade é usar o múltiplo de um negociação próxima. O Mayflower Hotel, com 581 quartos, foi negociado a 175 milhões. Isto corresponde a 300 mil por quarto. O valor multiplicado por 263 corresponde a menos de 100 milhões de dólares. 

Mas há dois fatores adicionais nesta análise. O comprador potencial do hotel pode ostentar que comprou o hotel do presidente dos Estados Unidos. Isto pode implicar em um adicional ao valor calculado, embora seja difícil imaginar quanto valeria este capricho, mas isto pode resultado em um valor de negociação acima do valor estimado por um avaliador. 

O segundo fator é negativo, que é a questão política. Com o coronavírus, o governo dos Estados Unidos conseguiu a aprovação de ajuda para diversos setores da economia, no valor de 350 bilhões de dólares. O governo oferece o apoio, desde que a empresa não demitisse. Os hotéis estavam entre os setores que poderiam se beneficiar. Mas os legisladores, ao aprovarem a ajuda, proibiram que empresas pertencentes a funcionários com altos cargos tivessem acesso ao empréstimo. Isto incluiu os hotéis de Trump, que tiveram que demitir e na reabertura não conseguiram um número de clientes adequado. 

Para complicar, a Trump tem uma grande dívida com o Deutsche Bank, o que significa uma posição complicada para a instituição financeira alemã. Renegociar empréstimo poderia parecer um favor ao presidente dos Estados Unidos, justamente quando o governo está investigando o banco. E não fazer pode ter um risco de retaliação. 

(1) A bem da verdade, os dois grupos de métodos devem ter uma convergência. O múltiplo nada mais é do que um fluxo de caixa descontado simplificado. 

Rir é o melhor remédio


 Bingo da Live

18 setembro 2020

Marca e a decisão legal da obra de Banksy


O artista conhecido por Banksy perdeu um processo judicial contra uma empresa de cartões comemorativos, Full Color Black, e a sua marca poderá estar “em risco”, segundo escreve o “The Guardian”, esta sexta-feira, 18 de setembro. 

O Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO) explicou que escolheu contra o artista por não considerar que Banksy possa ser identificado como o proprietário inquestionável das obras porque sempre manteve o anonimato.

“Banksy optou por permanecer anónimo e, na maioria das vezes, pintar grafites na propriedade de outras pessoas sem a sua autorização, em vez de pintar num quadro ou numa propriedade própria”, frisou o EUIPO.

O caso remonta a 2004, quando a empresa Full Color Black quis registar como marca comercial uma imagem desenhada por Banksy em Jerusalém, a Flower Thrower, onde surge um homem a atirar um ramo de flores.

Para impedir que a Full Color Black conseguisse comercializar a Flower Thrower, Banksy abriu uma loja em Croydon, no sul de Londres. “Uma empresa de postais de felicitações está a contestar a marca registada que atribuo à minha arte”, referiu o artista em comunicado, acrescentando que estavam a tentar “ vender legalmente sua mercadoria falsa de Banksy”.

No entanto, o EUIPO considerou que a loja do artista, que inicialmente vendia apenas através da internet, vendia mercadorias “pouco práticas e ofensivas”. Entre os itens vendidos estavam bolas de discoteca feitas de capacetes ​​da polícia, bem como réplicas do colete esfaqueado usado pelo rapper Stormzy no seu espetáculo em Glastonbury, em 2019.

O painel de três juízes concluiu que “a sua intenção não era usar a marca como marca para comercializar mercadorias. Estas ações são inconsistentes com práticas honestas”.

Aaron Mills, advogado de marcas registadas da Blaser Mills, que representou a Full Color Black , apontou que a decisão pode significar que outras marcas registadas de Banksy estão em risco. “Se não houve intenção de uso, a marca é inválida e também existe a questão da fraude. Na verdade, todas as marcas registadas de Banksy estão em risco, pois todo o portfólio tem o mesmo problema ”, disse ao “World Trademark Review” citado pelo “The Guardian”.

O advogado da Full Color Black, sublinhou ainda à “BBC News” que a empresa que representa está “muito satisfeita com o resultado”. “Banksy sempre considerou que copyright era para perdedores, e se quisesse contestar que alguém utilizasse uma das suas obras, normalmente precisaria contar com o copyright”, afirmou Aaron Mills. (Marques, Bianca. Jornal Econômico. Bansky perde batalha legal e tem marca em risco, 18 de set 2020)

Contabilidade? - A questão legal pode influenciar no reconhecimento de um ativo. Veja que a empresa que registrou a pintura agiu no sentido de aproveitar a legislação, mesmo que isto pareça "estranho". É interessante que a decisão judicial é contra um artista que não gosta da exploração comercial da arte. 

CAPM não funciona

Determining the right price for a business on the auction block can often befuddle even the most experienced valuation professionals.

For decades, the Capital Asset Pricing Model (CAPM) has been used by business school professors, CFOs, and valuation experts to gain valuable information on risk and price. Unfortunately, the method, which predicts the expected return of an asset as a function of its beta, is not always accurate.

While the CAPM’s limits are widely known, new research shows the extent to which using the method can cause significant errors in the valuation of a company that’s up for sale.

By examining 12,000 takeover bids for private companies between 1977 and 2015, the authors of a forthcoming study show that using the CAPM to value targets leads to valuation errors that correspond to an average range of 12% to 33% of deal values.

The researchers arrived at their results by developing a model that assessed the cumulative abnormal return of the bidder’s stock in response to the bid; the value of the target’s equity as assessed by the market; and the price paid by the bidder.


The CAPM formula doesn’t work — it doesn’t give the right price of risk,” saidDavid Thesmar,one of the study’s authors and an MIT Sloan professor of financial economics. “It becomes a problem to actually evaluate businesses when we want to buy them, because we don’t know the price of risk, and we’re using that formula.”

Experts have used the CAPM for years, especially in business schools when introducing ideas of risk and return, portfolio theory, diversification, and other fundamental concepts. The authors estimated in their research that between 73.5% and 90% of CFOs and valuation professionals still use the CAPM.

Dessaint, Olivier and Olivier, Jacques and Otto, Clemens A. and Thesmar, David, CAPM-Based Company (Mis)valuations (October 24, 2019). Rotman School of Management Working Paper No. 3050928.



Rir é o melhor remédio

 

A verdade na nossa época