O artista conhecido por Banksy perdeu um processo judicial contra uma empresa de cartões comemorativos, Full Color Black, e a sua marca poderá estar “em risco”, segundo escreve o “The Guardian”, esta sexta-feira, 18 de setembro.
18 setembro 2020
Marca e a decisão legal da obra de Banksy
O artista conhecido por Banksy perdeu um processo judicial contra uma empresa de cartões comemorativos, Full Color Black, e a sua marca poderá estar “em risco”, segundo escreve o “The Guardian”, esta sexta-feira, 18 de setembro.
CAPM não funciona
For decades, the Capital Asset Pricing Model (CAPM) has been used by business school professors, CFOs, and valuation experts to gain valuable information on risk and price. Unfortunately, the method, which predicts the expected return of an asset as a function of its beta, is not always accurate.
While the CAPM’s limits are widely known, new research shows the extent to which using the method can cause significant errors in the valuation of a company that’s up for sale.
By examining 12,000 takeover bids for private companies between 1977 and 2015, the authors of a forthcoming study show that using the CAPM to value targets leads to valuation errors that correspond to an average range of 12% to 33% of deal values.
The researchers arrived at their results by developing a model that assessed the cumulative abnormal return of the bidder’s stock in response to the bid; the value of the target’s equity as assessed by the market; and the price paid by the bidder.
“The CAPM formula doesn’t work — it doesn’t give the right price of risk,” saidDavid Thesmar,one of the study’s authors and an MIT Sloan professor of financial economics. “It becomes a problem to actually evaluate businesses when we want to buy them, because we don’t know the price of risk, and we’re using that formula.”
Experts have used the CAPM for years, especially in business schools when introducing ideas of risk and return, portfolio theory, diversification, and other fundamental concepts. The authors estimated in their research that between 73.5% and 90% of CFOs and valuation professionals still use the CAPM.
17 setembro 2020
Deloitte punida na Inglaterra
Uma notícia da Inglaterra:
Precisamos da Representação Fidedigna na Contabilidade?
Com o desenvolvimento da estrutura conceitual, a partir do Fasb e mais recentemente com o Iasb, a representação fiel ou fidedigna foi elevada ao patamar de verdade absoluta para a contabilidade. Mas será que efetivamente devemos considerar a representação fiel como um modelo a ser buscado pela contabilidade?
Antes de responder, vejamos duas figuras, retiradas de um artigo da David Perell. O primeiro é um desenho de Pablo Picasso. Este pintor espanhol foi considerado um dos maiores do século XX. Entretanto, muitas pessoas, quando olham uma das suas pinturas, acredita que seja algo fácil de ser feita. No nosso primeiro exemplo temos o desenho de um touro.
A primeira tentativa de Picasso apresenta os principais contornos do animal e realmente parece indicar o que esperaríamos de um touro. Os dois desenhos seguintes, no alto da figura, aumenta a complexidade e os detalhes do animal. A partir daí, Picasso começa um processo de reduzir a figura ao que ele entende ser a essência do touro. Ao final de mais quatro tentativas, o animal é desenhado em algumas linhas (figura do canto direito, no meio). O processo de simplificação conduz ao resultado final, onde o touro é desenhado a partir de algumas poucas linhas.
O que seria um desenho que “qualquer criança” poderia fazer, na realidade é fruto de estudos. É preciso primeiro entender toda complexidade do animal, para entender sua essência.
Vamos passar para o segundo exemplo apresentado por Perell. Eis o mapa do metrô de Nova York, com as suas estações.
Este mapa foi produzido para que o usuário possa usar o transporte e saber sua estação. Para isto, quem fez o mapa produziu diversas distorções. Este mapa não representa, de maneira fidedigna, as estações e o entorno do metrô: ele não mostra todas as ruas e o Central Park está representado de maneira que parece mais um quadrado do que um retângulo. São alguns dos exemplos das distorções do mapa. Seguramente o desenho seria reprovado por um rigoroso desenhista. Mas mesmo assim, este é o mapa usado pelo metrô para orientar os passageiros. É ele que tem a função de indicar a melhor estação para quem deseja chegar ao seu destino. Provavelmente deve servir ao seu propósito.
Estes dois exemplos mostram que nem sempre a representação fiel é o desejável em outras áreas. Por que isto também não seria verdadeiro na contabilidade? Pegue qualquer demonstração contábil, de qualquer empresa. A partir da representação fiel feita pelo contador, o usuário tem uma boa noção do que é relevante? Provavelmente não. Tanto é assim que algumas empresas aperfeiçoam o desenho feito pelo contador (talvez o quarto, no canto direito, da figura do touro) e apresentam sua configuração sob a forma de transparências na apresentação para os investidores (talvez os desenhos do meio da figura do touro).