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18 agosto 2020

Fracasso da Análise Fundamentalista




‘Value’ investing, which means buying stocks that are cheap in relation to today’s assets, income and dividends, was supposed to be a better, long-term strategy than the alternative, which is investing in more glamorous, but more expensive, so-called “growth” stocks. Back in 1992, when finance professors Eugene Fama and Kenneth French published their seminal research on the subject, they calculated that the cheapest “value” stocks beat the most expensive stocks by a staggering average margin of 1.53% a month.

Since the research was published, U.S. “growth” has beaten “value” — both measured by their equivalent MSCI indexes — by a factor of two to one.

Oops.

And in the last 13 years, a U.S. “growth” strategy has earned you an average of 12% a year. Value? Try 5%.

Ouch.

The market is littered with the wreckage of “value” investors. So far during this turbulent, traumatic year, MSCI US Growth has earned you a stunning 21% while Value is down 13%.

And this has been despite repeated claims by “value” aficionados that value is due for a comeback. Each light at the end of the long, dark tunnel has turned out to be the headlight of yet another growth train.

What’s going on?

And, more important, is there anything can we do about it?



Baruck Lev and Anup Srivastava, business school professors at New York University and the University of Calgary, think they have an answer.

We’re calculating “value” all wrong, they say. We’re still counting things like land, and factories, and machinery and other tangibles as “assets.” But we’re not counting things like intellectual property, patents, and all the accumulated know-how that a company builds up through years of research and development.

“[U]p to the late 1980s, corporate investments were primarily in tangible (physical) assets (property, plants, equipment, structures, airplanes, etc.) which are capitalized (considered assets) by accounting rules and, therefore, full reflected (net of depreciation) in companies’ book values (equity),” they write.

“From then on, however, a far-reaching transformation of corporate business models took place: Investment in tangible resources increasingly gave way to intangible assets. Currently in the U.S., the intangible investment rate of the corporate sector is roughly twice that of the tangible investment rate, and the gap keeps growing. In absolute terms, the U.S. annual intangible investment surpassed $2 trillion in 2017.”

In other words: You can’t buy companies that are cheap in relation to their assets if you’re not counting the assets properly.

(I remember when Google GOOG, 1.33% (now Alphabet) bought YouTube in 2006 for $1.65 billion. Which, therefore, became the video streaming platform’s “value” in accounting terms.)

They tried recalculating true or “adjusted” asset values, using company financial statements to include the amounts spent internally on R & D in asset values. Then they estimated how that would affect a long-short strategy, betting on stocks with the lowest price compared with adjusted assets and betting against those with the highest price. The results? “[I]n 34 out of 39 years examined, 1970 to 2018, the returns from the adjusted value strategy were higher than those in the conventional strategy…and in most years the adjusted returns were substantially higher.”

The main difference, they say, is that these calculations make many “growth” stocks seem much less expensive. A high-tech stock might look expensive because it sells for, say, a hundred times the value of its hard, tangible assets, but on closer examination it may trade for less than the value of all its accumulated R & D.

What does this mean for us ordinary investors?

There are three pretty clear implications that we need to bear in mind if we’re going to place our hopes on “value” investing.

The first is that we can’t put too much faith in cookie-cutter “value” funds, if they simply stick to an old accounting-based value strategy. They’re missing out on important information. We may need to pick value stocks ourselves.

The second is that if we really want to understand a company’s assets we can’t just look at the balance sheet. We need to look closely at R & D spending over multiple years as well. (And even then that may not tell the whole story, they add, because some R & D ends up hidden in the general overhead budget known as “sales, general and administrative.”)

The third: Be wary of all stock market fashions, including this one.

“Value” was dead in 1999. Finito. No one wanted it. The “old economy” was doomed and you could buy the stocks for next to nothing. That opportunity paid off the mortgage of at least one financial journalist I know, with plenty to spare.

Seven years later, I bumped into Jeremy Grantham, the famous fund manager, at an analysts’ drinks party in Boston. Grantham, who was overall skeptical on market valuations, added that “growth” stocks were now looking pretty cheap.

Since that time they’ve boomed.

And while it’s true that “growth” has outperformed “value” since the early 1990s, all of that outperformance—every nickel—has come in the last three years.

It’s generally been a wise strategy to buy what’s out of fashion, and cheap, and avoid what’s in fashion, and therefore expensive. There are always bargains, but finding value means more than just buying “value.”

Fonte: aqui

Saiba o que é Value Investing: Estratégia de Warren Buffett

Planilha Excel faz uma mudança importante na Genética

Esta é uma notícia curiosa. Os cientistas que estudam o genoma humano resolveram fazer uma mudança por conta da planilha Excel. Cerca de 27 genes humanos foram renomeados. Tudo isto porque a planilha interpreta de forma errada os símbolos como datas. Parece um problema pequeno, mas não é. 

O Excel é muito usado pelos cientistas (e pelos contadores). O problema é que suas configurações são ajustadas para aplicações mais comuns. Assim, quando um cientista insere

um símbolo alfanumérico de um gene em uma planilha, como MARCH1 - abreviação de " Membrane Associated Ring-CH-Type Finger 1 " - o Excel converte isso em uma data: 1 de março

Isso é extremamente frustrante, até mesmo perigoso, pois corrompe dados que os cientistas precisam separar manualmente para restaurar. É também surpreendentemente difundido e afeta até mesmo trabalhos científicos revisados por pares. Um estudo de 2016 examinou dados genéticos compartilhados com 3.597 artigos publicados e descobriu que cerca de um quinto havia sido afetado por erros do Excel.

Também não há solução fácil. O Excel não oferece a opção de desativar essa formatação automática e a única maneira de evitá-la é alterar o tipo de dados de colunas individuais . Mesmo assim, um cientista pode corrigir seus dados, mas exportá-los como um arquivo CSV sem salvar a formatação. Ou outro cientista pode carregar os dados sem a formatação correta, transformando os símbolos do gene em datas. O resultado final é que, embora usuários experientes do Excel possam evitar esse problema, é fácil introduzir erros.

A ajuda chegou, porém, na forma do corpo científico encarregado de padronizar os nomes dos genes, o HUGO Gene Nomenclature Committee, ou HGNC. Esta semana, o HGNC publicou novas diretrizes para nomeação de genes, incluindo para “símbolos que afetam o manuseio e recuperação de dados”. De agora em diante, dizem eles, os genes humanos e as proteínas que eles expressam serão nomeados com um olho na formatação automática do Excel. Isso significa que o símbolo MARCH1 agora se tornou MARCHF1, enquanto SEPT1 se tornou SEPTIN1 e assim por diante. Um registro de símbolos e nomes antigos será armazenado pelo HGNC para evitar confusão no futuro.

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio



 

Baseado em um caso real do passado: qual o valor da Teoria da Contabilidade?

17 agosto 2020

Mudanças na IFRS 17

Alterações da IFRS 17, segundo Jessica Pereira para o Jornal Econômico de Portugal:

O IASB publicou a 25 de junho de 2020 a nova versão da IFRS 17. As alterações agora publicadas pretendem dar resposta a algumas das preocupações e desafios de implementação de diversos stakeholders.

Foram submetidas cerca de 127 questões, 24 foram analisadas em detalhe e colocadas em consulta pública pelo IASB através do Exposure Draft de 24 de junho de 2019. A “Insurance Accounting Alert” de junho de 2020 a EY detalhou as alterações, que abrangem os oito tópicos seguintes:

1. Diferimento da data efetiva: 1 de janeiro de 2023 passa a ser a nova data efetiva para a adoção da norma. A isenção temporária da IFRS 9 e a adoção antecipada das normas continuam previstas

2. Alterações ao âmbito: passam a poder ser excluídos do âmbito contratos de financiamento e cartões de crédito e similares

3. Custos de aquisição de renovações: a alocação dos custos de aquisição diretamente atribuíveis aos contratos é também possível para as renovações

4. ‘Contractual service margin’ (CSM) de atividades de investimento: o lucro esperado (CSM) dos contratos com características de participação passa a considerar, mediante certos critérios, os retornos e os custos de investimentos

5. Opção de mitigação de risco: extensão do âmbito da opção de mitigação de risco aos contratos de seguro com participação direta

6. Contratos de resseguro vs contratos onerosos: possibilidade de reconhecer o ganho imediato dos contratos de resseguro quando reconhecida a perda dos contratos de seguro subjacentes onerosos

7. Simplificação no balanço: a apresentação dos contratos de seguro e resseguro ativos ou passivos passa a ser ao nível dos portefólios ao invés dos grupos de contratos

8. Flexibilização na transição e outras alterações: incluídas medidas de flexibilização na transição e possibilidade de alteração de estimativas e opções em reportes interinos

Decorrente da experiência no suporte a diversos players em todo o mundo, a EY destaca algumas lições aprendidas que poderão ser úteis para a desafiante jornada da implementação:

– Apostar na formação dos colaboradores da empresa. O conhecimento adequado dos requisitos exigidos e a perceção dos seus impactos é essencial;

– Envolver as áreas relevantes desde o primeiro dia da implementação para que não se criem silos que possam impactar o projeto;

– Desenvolver as orientações técnicas. Como alocar as despesas aos contratos? Qual a abordagem para o desconto e para o risk adjustment? Qual o negócio oneroso? O que irão os seus peers passar a saber através das futuras divulgações? Estas e muitas outras questões terão de ser respondidas e formalizadas;

– Identificar os dados relevantes. Ter dados com qualidade é o pilar principal qualquer que seja a solução a implementar. É dos pontos que requer um significativo esforço na implementação (criar e transformar os dados para reporte e suporte à gestão);

– Planear tempo para testar use cases, testar com dados reais os impactos e redefinir a estratégia. Não existem sistemas “one size fits all” e qualquer solução que venha a ser selecionada terá de ser customizada à realidade da empresa;

– Não deixar o desenho e a formalização dos processos para o fim. Um mapeamento detalhado é essencial. Os recursos de hoje poderão não ser os de amanhã e os trabalhos têm de ser executados;

– Identificar quem serão os auditores e obter entendimento sobre as decisões a tomar.

Seguradoras, auditores e reguladores estão a preparar-se para a grande mudança contabilística. O tempo urge, pelo que é importante não tirar o pé do acelerador.

Rir é o melhor remédio

 

16 agosto 2020

Desafio dos Auditores nos Projetos Verdes

 

Do Jornal Econômico, texto de Mariana Bandeira

A importância crescente das finanças “verdes” torna necessário que existam entidades independentes que validem se as organizações cumprem os objetivos de sustentabilidade e as firmas de auditoria de todo o mundo estão a abraçar este desafio. Os processos de auditoria das empresas são por si só considerados critérios ESG (fatores ambientais, sociais ou de governo das sociedades), pois permitem aos investidores, analistas, clientes e supervisores avaliar as práticas de uma organização, a transparência e a forma como é liderada e controlada. E ainda que alguns ESG possam aparecer nas demonstrações financeiras que são auditadas, na sua maioria são indicadores não-financeiros que também precisam de ser mensurados. 

Um dos selos de gestão sustentável mais reputado em Portugal é o do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD), cuja adesão se faz através de uma carta de princípios destinada a acelerar a integração de uma estratégia social e ambiental nos modelos de negócio. Em maio, mais de 60 empresas nacionais, entre as quais mais de metade das cotadas do PSI-20, assinaram um manifesto deste conselho no qual se comprometeram a contribuir para a construção de um modelo de desenvolvimento baseado em cinco princípios fundamentais: promoção do desenvolvimento sustentável e inclusivo, do crescimento, busca da eficiência, reforço da resiliência e reforço da cidadania corporativa.

Se para as signatárias é uma forma de serem distinguidas como socialmente responsáveis, para os seus auditores significa um desafio extra. Os profissionais acreditam que podem auxiliar os clientes a perceber a regulamentação, fazer benchmarks entre setores, melhorar a qualidade dos dados que recolhem e, assim, facilitar a disponibilização de informação a investidores, credores, seguradoras ou mesmo fornecedores.

“O cenário atual é de uma multiplicidade de práticas destinadas a monitorizar e controlar os riscos climáticos, desde ferramentas microprudenciais e testes de stress a políticas macroprudenciais e monetárias. As entidades centrais encontram-se a facilitar cada vez mais o financiamento ‘verde’, desenvolvendo novos regimes regulatórios e introduzindo práticas de investimento sustentável na sua própria gestão de ativos”, refere Luís Gaspar, managing partner da Mazars em Portugal, ao JE. Para o gestor, as agências de rating podem desempenhar aqui um papel importante.

“A alteração da classificação de risco das agências externas de rating, tendo em consideração fatores climáticos, suportaria o desenvolvimento de metodologias mais holísticas e auxiliaria o setor financeiro a internalizar os riscos climáticos nas suas tomadas de decisão” – Luís Gaspar, Mazars

Para Cláudia Coelho, diretora de Sustainable Business Solutions da PwC, um dos principais desafios é enquadrar um empresa como “verde” relativamente à atividade que desenvolve, até porque a avaliação das práticas ambientais acaba por ficar condicionada à informação dada, muitas vezes voluntariamente, pela própria empresa nos relatórios de sustentabilidade.

E dá um exemplo: “Em Portugal, atualmente é obrigatória a publicação de informação não financeira por parte das entidades de interesse público com mais de 500 colaboradores (conforme Decreto-Lei m.º 89/2017), mas não é especificada a informação ou indicadores a reportar, nem é obrigatória a verificação independente dessa informação”.

Cláudia Coelho considera que a legislação sobre taxonomia que está a ser preparada por Bruxelas pode ser crucial neste processo. “Irá permitir classificar cada atividade relativamente ao seu contributo para seis grandes objetivos ambientais :mitigação das alterações climáticas, adaptação às alterações climáticas, uso e proteção dos recursos marinhos, transição para a economia circular, prevenção dos resíduos e reciclagem, prevenção e controlo da poluição e proteção de ecossistemas saudáveis sustentável”, adianta.

Stephen L. Brown, senior advisor da KPMG, diz que os diretores das empresas devem trabalhar com os conselhos de administração para determinar a função de cada comité de supervisionar os fatores ESG. “Por exemplo, o comité de auditoria pode ajudar a reavaliar se certos processos e controlos vão ao encontro dos relatórios da empresa nessa área”, refere o especialista, numa nota da consultora. “Dada a atenção redobrada dos investidores com as questões ESG, os comités também devem incentivar as suas equipas de gestão a reavaliar o âmbito e a qualidade dos relatórios e divulgações ESG da empresa”, diz.

Já Hugo Salgueiro, CEO de Auditoria do grupo Your, refere que as obrigações de governance, reporte e fiscalização de investimentos ambientais e políticas de sustentabilidade têm de ser encaradas de duas óticas diferentes. “O desafio dos auditores passa obviamente pela obtenção de uma prova suficiente e apropriada quanto à valorização e eventuais indícios de imparidade deste tipo de investimentos. Considerando a especificidade dos mesmos, o suporte de avaliações e estudos independentes efetuados por entidades especializadas, serão certamente um reforço da prova de auditoria necessária”, explicou ao JE. “Noutra vertente, os requisitos de divulgação exigidos atualmente às empresas, quer nos seus relatórios e contas, bem como em relatórios específicos de sustentabilidade quando aplicáveis, permitem não só aos auditores, mas também a outras entidades reguladoras e aos vários stakeholders, atestar ainda com uma segurança razoável ou limitada, as boas práticas ambientais das empresas”, conclui.

Futuro no Cinema

 

Há muitos filmes que falam do futuro. Eis uma relação (via aqui) de alguns e o ano onde se passa a ação.

E a contabilidade? - fazendo previsões sobre o fluxo de caixa futuro das unidades de negócios.