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05 agosto 2020

Análise Textual do Wall Street Journal : 1984-2017

Resumo:

We propose an approach to measuring the state of the economy via textual analysis of business news. From the full text content of 800,000 Wall Street Journal articles for 1984–2017, we estimate a topic model that summarizes business news as easily interpretable topical themes and quantifies the proportion of news attention allocated to each theme at each point in time. We then use our news attention estimates as inputs into statistical models of numerical economic time series. We demonstrate that these text-based inputs accurately track a wide range of economic activity measures and that they have incremental forecasting power for macroeconomic outcomes, above and beyond standard numerical predictors. Finally, we use our model to retrieve the news-based narratives that underly “shocks” in numerical economic data.

The Structure of Economic News Leland Bybee, Bryan T. Kelly, Asaf Manela, and Dacheng Xiu. 2020.pdf

Wall Street Journal vai falar palavrão

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

04 agosto 2020

Assetization

Não conhecia esta discussão, sobre a "assetization". Aqui uma discussão sobre um livro que afirma que isto seria uma coisa ruim. O que seria isto? Segundo o comentário:

atribuir um valor monetário a coisas com valor intrínseco, mais a dimensão do poder do proprietário do ativo sobre quem o aluga.

Isto está muito ligado ao processo de mensuração. Assim, procurar definir e quantificar tudo aquilo que seja ativo: obra de arte, capital intelectual, recurso humano, recurso natural, conhecimento e muitos outros.

O conceito de um ativo cujo valor é herdado ao longo do tempo e depende agora de que tipo de futuro criamos é fundamental para a construção de uma economia sustentável.

Aqui um livro com a abordagem negativa da assetization (foto da capa).

Reserva de Emergência em Finanças Pessoais

Um dos tópicos relevantes na educação financeira (e em finanças pessoais) é a constituição de uma reserva de emergência. Um dos parâmetros é ter em caixa (ou aplicações de baixíssimo risco e elevada liquidez) seis meses de salário: Esta discussão é relevante, em momentos de elevado desemprego.

As recomendações dos especialistas variam, mas de forma geral eles dizem que o ideal é guardar o equivalente a pelo menos seis meses do que se precisa para viver. “Quanto mais instável for a fonte de renda, maior deve ser a reserva”, diz Samantha Millais, facilitadora de educação financeira da Guide Investimentos. Funcionários públicos, por exemplo, geralmente precisam ter menos recursos para emergência; autônomos e microempresários deveriam guardar até um ano de seus gastos ou sua renda, considera. (Reserva de emergência deve ser prioridade | Suplementos | Valor Econômico)

Foto: aqui

A razão dos seis meses? Se você perder o emprego, cortando gastos supérfluos, você teria condições de ficar desemprego, com estes recursos, por até um ano. 

Máquinas podem aprender Finanças?

Resumo:

Machine learning for asset management faces a unique set of challenges that differ markedly from other domains where machine learning has excelled. Understanding these differences is critical for developing impactful approaches and realistic expectations for machine learning in asset management. We discuss a variety of beneficial use cases and potential pitfalls, and emphasize the importance of economic theory and human expertise for achieving success through financial machine learning.

Israel, Ronen and Kelly, Bryan T. and Moskowitz, Tobias J., Can Machines 'Learn' Finance? (January 10, 2020).Forthcoming 2020. pdf



Machine Learning: como ele está mudando as regras de mercado - Unisoma

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

03 agosto 2020

Qual o preço justo de um vinho?

De um artigo do Valor Econômico de 31 de julho:

Qual é o preço justo de um vinho? A resposta, sem dúvida, não está numa planilha de custo, computando produção e venda, como qualquer produto de consumo. Há tantos fatores intangíveis no vinho que fazem com que o valor que se paga por uma garrafa esteja mais ligado à disposição do consumidor em comprá-la do que a somatória de itens concretos e mensuráveis. Tem a ver com a reputação e a pressão sobre a oferta. (...)

Mais adiante, o autor comenta um caso interessante:

Surpresas não faltam, em especial em degustações às cegas, até entre críticos experientes. Para ilustrar, vale acessar youtu.be/1leRdKluE7I, vídeo curtinho de um evento realizado em Paris, em junho de 2009, organizado pela Grand Jury Européen (GJE), uma associação independente sem fins lucrativos cujo objetivo era servir como alternativa a avaliações individuais que renomados críticos (principalmente Robert Parker) faziam de grandes vinhos.

Na ocasião, 15 reconhecidos experts, entre eles Michel Bettane, o mais conhecido e influente (também o mais arrogante) jornalista francês do setor, e Olivier Poussier, melhor sommelier do mundo em 2000, analisaram 11 dos principais bordeaux tintos da safra 2001. Na verdade, eram dez Grands Crus Classés mais um “intruso”, o Château de Reignac, nada além do que um bom rótulo da simplória categoria Bordeaux Supérieur, considerado muitos degraus abaixo de seus nobres conterrâneos.

Recolhidas as anotações e pontuações individuais atribuídas pelos jurados a cada uma das amostras apreciadas, e enquanto os dados eram compilados por um observador autônomo, François Mauss, presidente do GJE, pedia aos integrantes do grupo que expusessem suas impressões vinho a vinho, na sequência em que foram provados. A cada rodada de comentários a identidade da amostra era revelada. As reações mostraram desconforto, provocando uma ou outra justificativa inoportuna.

Foto: aqui