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03 agosto 2020

Qual o preço justo de um vinho?

De um artigo do Valor Econômico de 31 de julho:

Qual é o preço justo de um vinho? A resposta, sem dúvida, não está numa planilha de custo, computando produção e venda, como qualquer produto de consumo. Há tantos fatores intangíveis no vinho que fazem com que o valor que se paga por uma garrafa esteja mais ligado à disposição do consumidor em comprá-la do que a somatória de itens concretos e mensuráveis. Tem a ver com a reputação e a pressão sobre a oferta. (...)

Mais adiante, o autor comenta um caso interessante:

Surpresas não faltam, em especial em degustações às cegas, até entre críticos experientes. Para ilustrar, vale acessar youtu.be/1leRdKluE7I, vídeo curtinho de um evento realizado em Paris, em junho de 2009, organizado pela Grand Jury Européen (GJE), uma associação independente sem fins lucrativos cujo objetivo era servir como alternativa a avaliações individuais que renomados críticos (principalmente Robert Parker) faziam de grandes vinhos.

Na ocasião, 15 reconhecidos experts, entre eles Michel Bettane, o mais conhecido e influente (também o mais arrogante) jornalista francês do setor, e Olivier Poussier, melhor sommelier do mundo em 2000, analisaram 11 dos principais bordeaux tintos da safra 2001. Na verdade, eram dez Grands Crus Classés mais um “intruso”, o Château de Reignac, nada além do que um bom rótulo da simplória categoria Bordeaux Supérieur, considerado muitos degraus abaixo de seus nobres conterrâneos.

Recolhidas as anotações e pontuações individuais atribuídas pelos jurados a cada uma das amostras apreciadas, e enquanto os dados eram compilados por um observador autônomo, François Mauss, presidente do GJE, pedia aos integrantes do grupo que expusessem suas impressões vinho a vinho, na sequência em que foram provados. A cada rodada de comentários a identidade da amostra era revelada. As reações mostraram desconforto, provocando uma ou outra justificativa inoportuna.

Foto: aqui

Projeções

Analisando algumas das mais recentes notícias divulgadas por empresas brasileiras, achei esta da Cemig, que no dia 22 de julho divulgou o seguinte (grifo nosso):

A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS –CEMIG (“Cemig”),companhia aberta, com ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri, vem a público informar, nos termos da Instrução CVM nº 358 de 03/01/2002, conforme alterada, à Comissão de Valores Mobiliários -CVM, à B3 S.A. -Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”) e ao mercado em geral que, em decorrência da impossibilidade de quantificar, com precisão, os impactos gerados pela pandemia do Coronavírus (COVID-19) no contexto, principalmente, de incertezas quanto à evolução da COVID-19 nos mercados em que atua, a Cemig optou por suspender as projeções financeiras (Guidance) divulgadas em seu “XXIV Encontro Anual”, realizado em 29/05/2019.

A Cemig reitera o compromisso de manter seus acionistas, credores e o mercado em geral devida e oportunamente informados. 


Temos a impressão que a empresa divulgou estas projeções e esqueceram delas. Até alguém questionar se ainda eram válidas.

Fotografia: aqui

Matt Walker: como o álcool e a cafeína afetam o sono

A cafeína nos acorda, e o álcool nos faz cochilar, não é mesmo? Não é tão simples assim. O cientista do sono Matt Walker nos mostra maneiras reveladoras pelas quais essas bebidas afetam a quantidade e a qualidade do nosso sono.

Conexões Políticas e Informações Privilegiadas

Resumo:


We analyze the trading of corporate insiders at leading financial institutions during the 2007 to 2009 financial crisis. We find strong evidence of a relation between political connections and informed trading during the period in which Troubled Asset Relief Program (TARP) funds were disbursed, and that the relation is most pronounced among corporate insiders with recent direct connections. Notably, we find evidence of abnormal trading by politically connected insiders 30 days in advance of TARP infusions, and that these trades anticipate the market reaction to the infusion. Our results suggest that political connections can facilitate opportunistic behavior by corporate insiders.


Alan D. Jagolinzer, David F. Larcker, Gaizka Ormazabal, and Daniel J. Taylor, “Political Connections and the Informativeness of Insider Trades,”

Does Insider Selling Mean It's Time to Sell?

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

02 agosto 2020

Novo Webinar do Iasb

No dia 11 de agosto o IASB, através do representante brasileiro Tadeu Cendon e do membro do staff Gustavo Olinda, irão apresentar um Webinar sobre a Minuta de alteração das demonstrações contábeis. Este Webinar irá explicar os aspectos mais específicos da mudança.

Aqui a página da Fundação.

Rir é o melhor remédio

Este rir é para um título de um artigo publicado no PLOS de 17 de julho:

Whoop! There it is: The surprising resurgence of pertussis

(sobre a doença da coqueluche). Mas vale a pena ler os comentários do Twitter onde alguns apresentaram outros exemplos de títulos de artigos científicos