Eis um trecho para brincar de "ache o erro":
As coisas estão indo bem para Jeff Bezos. Muito bem. As ações da Amazon, gigante do comércio eletrônico e da computação em nuvem que ele fundou 26 anos atrás, atingiram níveis máximos históricos hoje (8), elevando a capitalização de mercado da empresa a uma alta de US$ 1,52 trilhão. Isso faz com que Bezos, dono de 11,1% da empresa, valha um recorde de US$ 181,5 bilhões a partir da tarde desta quarta-feira –o maior patrimônio líquido que a Forbes registrou em quase quatro décadas monitorando bilionários.
Fonte: Aqui
08 julho 2020
Frase
That matters because Netflix, Hulu, Amazon Prime and other streaming services don’t make more money when people watch more content — only when they sign up and renew their subscriptions.
Esta frase parece muito óbvia. Mas como muitas coisas óbvias, nunca é demais lembrar. Quando uma pessoa assiste um programa no seu screaming isto não afeta a DRE da empresa. Somente quando paga a assinatura (ou a renovação). Quando algum conhecido falar que a Netflix está ganhando muito dinheiro já que as pessoas estão assistindo as séries, lembre-se da frase acima.
Esta frase parece muito óbvia. Mas como muitas coisas óbvias, nunca é demais lembrar. Quando uma pessoa assiste um programa no seu screaming isto não afeta a DRE da empresa. Somente quando paga a assinatura (ou a renovação). Quando algum conhecido falar que a Netflix está ganhando muito dinheiro já que as pessoas estão assistindo as séries, lembre-se da frase acima.
Tesouro Nacional premiará monografias e soluções em ciências de dados
Estão abertas as inscrições para o 25º Prêmio Tesouro Nacional, concurso que tem a finalidade de expandir as fronteiras do conhecimento em finanças públicas, promovendo a normalização de temas específicos quando tratados consistentemente pela pesquisa científica.
Em sua 25ª edição especial Jubileu de Prata, o Prêmio Tesouro Nacional selecionará os melhores trabalhos inscritos nas categorias “Monografias” e “Soluções”. A premiação é promovida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), tendo a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) como realizadora do evento e a Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ) como patrocinadora.
Categoria “Monografias”
Tem como objetivo estimular a produção científica na área de finanças públicas, reconhecendo os trabalhos de maior qualidade técnica.
Os trabalhos devem abordar um dos seguintes temas: política fiscal e crescimento; gestão de tesouraria e soluções de gestão financeira e orçamentária; federalismo fiscal: eficiência e equidade; e contabilidade pública, transparência e informações gerenciais. Os subtemas podem ser consultados no site da Enap.
Os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com a quantia de R$ 20.000,00, R$ 10.000,00 e R$ 5.000,00, respectivamente. Os vencedores e as menções honrosas, se houver, também receberão o Certificado de participação, e terão sua monografia publicada em edição especial da Revista Cadernos de Finanças Públicas, do Tesouro Nacional.
Nesta categoria podem participar apenas pessoas físicas: servidores públicos, professores, estudantes, profissionais liberais e pesquisadores da área. Qualquer cidadão com idade mínima de 18 anos, de qualquer nacionalidade e formação acadêmica (graduação ou pós-graduação), pode concorrer com trabalhos individuais ou coletivos.
Categoria “Soluções”
A categoria “Soluções” – destaque em Inovação para as comemorações dos 25 anos do Prêmio Tesouro Nacional – tem como objetivo estimular o desenvolvimento de soluções em ciências de dados e inteligência artificial aplicadas a finanças públicas, com base no desafio proposto.
Desafio para as soluções: Facilitar o entendimento dos dados sobre finanças públicas, organizando-os de modo a traduzi-los em termos compreensíveis para a sociedade e o governo, ou seja, sistematizar e fornecer informações, se possível em tempo real, para permitir a percepção dos efeitos práticos das finanças públicas para a vida das pessoas.
Os proponentes de até três soluções receberão o prêmio de R$ 6.000,00, além de certificado e divulgação das propostas no Portal Tesouro Transparente.
Qualquer pessoa, empresa ou instituição pode concorrer ao desafio e propor soluções dentro de suas áreas de atuação, sendo permitida a inscrição individual ou em grupo. Serão reconhecidos os trabalhos de maior inovação, potencial de impacto e qualidade técnica.
Inscrições
As inscrições vão até o dia 15 de setembro de 2020 e deverão ser feitas por meio dos formulários eletrônicos disponíveis nos links Categoria “monografias” e Categoria “soluções”.
O regulamento e as informações completas sobre o XXV Prêmio Tesouro Nacional encontram-se disponíveis na página da Enap.
Fonte: Aqui
07 julho 2020
Fraude Acadêmica
Situação 1 - Ao avaliar projetos de iniciação científica, descobriu que dois deles tinham plágio. Isto constou do relatório do parecerista, mas a nova gestão da universidade optou por aprovar os dois, pois buscava o aumento no número de projetos, em relação à gestão passada.
Situação 2 - Cinco alunos foram reprovados na disciplina por plágio. O aluno X entrou com recurso e a comissão de recurso não levou em consideração um documento do curso sobre o assunto (na verdade desconhecia o documento) e afirmou que a atitude do aluno, apesar das "similaridades", não poderia caracterizar má fé.
Situação 3 - O aluno colocou no seu currículo Lattes que estava cursando a instituição, indicando inclusive um orientador. No momento da entrevista, isto foi comentado, mas mesmo assim o aluno foi aprovado no processo seletivo.
Todos os casos são reais. Recentemente a questão da manipulação de currículo esteve em discussão pelo fato de que um potencial indicado a um cargo relevante no governo federal tenha manipulado seu currículo. Ao verificar o currículo, descobriu-se que o candidato não somente mentia no currículo, como tinha feito plágio na sua dissertação de mestrado.
Não é a primeira vez que alguém "importante" mente no seu currículo. Temos muitos exemplos disto, não somente no Brasil, mas também em outros países (aqui alguns exemplos). Assim, críticas ao currículo Lattes, um instrumento brasileiro da vida acadêmica no Brasil, não procede, na minha opinião.
Talvez o problema seja cultural. Para uma professora da USP da área de letras, no exterior há mais orientação para que as pessoas não cometam erros de plágio. Mas tenho dúvidas sobre este ponto, já que seria necessário um estudo mais profundo, não baseado em "experiência" (aqui fraude em Harvard).
No mesmo artigo há uma rápida discussão para saber se nos dias atuais o problema é mais grave ou não. Alguns argumentam que no passado a comunidade acadêmica sabia mais facilmente os textos produzidos. Mas não se tinham verificadores de plágio, como alguns softwares usados pelas universidades. Além disto, temos dois problemas adicionais: (a) temos hoje plataformas que podem construir textos que fazem uso de palavras rebuscadas e desconexas (vide Lero-Lero, conforme dica da professora Ducineli, grato); (b) o principal ponto hoje talvez seja a "tradução de textos de outras línguas" que não são descobertos pelos softwares de plágio, como o Turnitin. Com respeito ao segundo ponto, é muito difícil nos dias de hoje achar isto, quando o trabalho é feito em língua portuguesa e boa parte das referências são em língua inglesa. Mas temos ferramentas e sites que trabalham com isto.
Voltemos aos casos relatados no início da postagem. Em todos casos, há problemas institucionais sérios aqui. Quem reprova cinco alunos por plágio é visto como um maluco ou alguém muito apegado a forma. Minha experiência tem mostrado que ocorre muito mais frequentemente que imaginamos.
(P.S. Li o livro da imagem. É um libelo ao roubo...)
Situação 2 - Cinco alunos foram reprovados na disciplina por plágio. O aluno X entrou com recurso e a comissão de recurso não levou em consideração um documento do curso sobre o assunto (na verdade desconhecia o documento) e afirmou que a atitude do aluno, apesar das "similaridades", não poderia caracterizar má fé.
Situação 3 - O aluno colocou no seu currículo Lattes que estava cursando a instituição, indicando inclusive um orientador. No momento da entrevista, isto foi comentado, mas mesmo assim o aluno foi aprovado no processo seletivo.
Todos os casos são reais. Recentemente a questão da manipulação de currículo esteve em discussão pelo fato de que um potencial indicado a um cargo relevante no governo federal tenha manipulado seu currículo. Ao verificar o currículo, descobriu-se que o candidato não somente mentia no currículo, como tinha feito plágio na sua dissertação de mestrado.
Não é a primeira vez que alguém "importante" mente no seu currículo. Temos muitos exemplos disto, não somente no Brasil, mas também em outros países (aqui alguns exemplos). Assim, críticas ao currículo Lattes, um instrumento brasileiro da vida acadêmica no Brasil, não procede, na minha opinião.
Talvez o problema seja cultural. Para uma professora da USP da área de letras, no exterior há mais orientação para que as pessoas não cometam erros de plágio. Mas tenho dúvidas sobre este ponto, já que seria necessário um estudo mais profundo, não baseado em "experiência" (aqui fraude em Harvard).
No mesmo artigo há uma rápida discussão para saber se nos dias atuais o problema é mais grave ou não. Alguns argumentam que no passado a comunidade acadêmica sabia mais facilmente os textos produzidos. Mas não se tinham verificadores de plágio, como alguns softwares usados pelas universidades. Além disto, temos dois problemas adicionais: (a) temos hoje plataformas que podem construir textos que fazem uso de palavras rebuscadas e desconexas (vide Lero-Lero, conforme dica da professora Ducineli, grato); (b) o principal ponto hoje talvez seja a "tradução de textos de outras línguas" que não são descobertos pelos softwares de plágio, como o Turnitin. Com respeito ao segundo ponto, é muito difícil nos dias de hoje achar isto, quando o trabalho é feito em língua portuguesa e boa parte das referências são em língua inglesa. Mas temos ferramentas e sites que trabalham com isto.
Voltemos aos casos relatados no início da postagem. Em todos casos, há problemas institucionais sérios aqui. Quem reprova cinco alunos por plágio é visto como um maluco ou alguém muito apegado a forma. Minha experiência tem mostrado que ocorre muito mais frequentemente que imaginamos.
(P.S. Li o livro da imagem. É um libelo ao roubo...)
Qual é a diferença entre mestrado, doutorado e pós-doutorado?
Saiu na Superinteressante:
Graduação
Aqui é o começo de tudo. Ao sair do ensino médio, o jovem pode prestar vestibular e entrar em uma faculdade. Ele escolhe seu curso de interesse, estuda de quatro a cinco anos (geralmente), apresenta seu trabalho de conclusão de curso (TCC) e sai com uma formação profissional de nível superior. Aqui na Super, por exemplo, temos graduandos e graduados nos cursos de jornalismo e design.
Vale lembrar que, ainda nessa fase, o estudante pode optar por fazer uma iniciação científica (IC). Ela nada mais é do que uma pesquisa acadêmica que tem como objetivo abrir as portas do mundo científico para os novos universitários. Ela pode ser realizada por alunos de qualquer área do conhecimento e, muitas vezes, serve como um guia para aquilo que será desenvolvido no TCC do aluno.
Especialização e MBA
Esses dois tipos de curso entram na classificação de pós-graduação como lato sensu (expressão que significa “em sentido amplo”). Eles costumam ter menor duração e não precisam de autorização prévia do Ministério da Educação (MEC) para funcionar, ou seja, as faculdades não têm obrigação de comunicar o governo para criar novos cursos de especialização e MBA’s. Ambos os cursos exigem diploma de graduação.
[...] mestrado, doutorado e pós-doutorado – entram na classificação de stricto sensu (expressão que significa “em sentido específico”). Nessa categoria, o curso deve ser recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e reconhecido pelo Ministério da Educação. O mestrado configura o aprofundamento da pesquisa. A essa altura, o estudante tem a chance de se expandir na área acadêmica, não ficando apenas na pesquisa, mas também ocupando o lugar de docente, tornando-se professor nas universidades.
O mestrado costuma durar dois anos. O trabalho final é uma dissertação que, ao contrário da monografia, deve contar com uma pesquisa empírica (coleta de dados) e trazer contribuições para a área do conhecimento estudada. Quem termina o mestrado recebe a titulação de mestre.
Para o doutorado, é interessante ter também o domínio de línguas estrangeiras, principalmente o inglês, pois este pode ser um pré-requisito para seguir com a pesquisa. Para receber o título de doutor, o indivíduo deve defender uma tese. Isso significa que o pesquisador deve expor o que ele concluiu após seus estudos a uma banca examinadora, formada por nomes relevantes do universo acadêmico que também dominam aquele tema.
O doutorado no Brasil é equivalente ao PhD nos Estados Unidos e Europa. Salvo algumas diferenças, o processo é basicamente o mesmo: o pesquisador começa o PhD após o mestrado, estuda por quatro ou cinco anos e também deve apresentar uma tese ao final do período.
Pós-Doutorado
No pós-doutorado, o pesquisador não precisa mais defender teses ou escrever dissertações. Na verdade, ele se volta totalmente para a pesquisa e aprofundamento, não recebendo um novo título ao final do período. Nesse momento, o pesquisador se torna o orientador daqueles que estão agora buscando por um mestrado e doutorado.
Por outro lado, o cientista deve mostrar relatórios sobre seus estudos para a instituição que o financia como forma de provar seu trabalho e justificar o investimento. Esses relatórios também podem ser publicados como artigos acadêmicos. Geralmente, o pós-doutorado dura dois anos.
Livre-Docência
Para aqueles que pretendem continuar se especializando após o pós-doutorado ou que já possuem cinco anos de doutorado, é possível tentar o título de livre-docência.
Esse é o grau mais alto que um cientista pode alcançar, e é obtido através de concurso público. O candidato deve realizar uma prova escrita e defender uma tese sobre determinado tema frente a uma banca examinadora. Sendo aprovado, se torna livre-docente.
Graduação
Aqui é o começo de tudo. Ao sair do ensino médio, o jovem pode prestar vestibular e entrar em uma faculdade. Ele escolhe seu curso de interesse, estuda de quatro a cinco anos (geralmente), apresenta seu trabalho de conclusão de curso (TCC) e sai com uma formação profissional de nível superior. Aqui na Super, por exemplo, temos graduandos e graduados nos cursos de jornalismo e design.
Vale lembrar que, ainda nessa fase, o estudante pode optar por fazer uma iniciação científica (IC). Ela nada mais é do que uma pesquisa acadêmica que tem como objetivo abrir as portas do mundo científico para os novos universitários. Ela pode ser realizada por alunos de qualquer área do conhecimento e, muitas vezes, serve como um guia para aquilo que será desenvolvido no TCC do aluno.
Especialização e MBA
Esses dois tipos de curso entram na classificação de pós-graduação como lato sensu (expressão que significa “em sentido amplo”). Eles costumam ter menor duração e não precisam de autorização prévia do Ministério da Educação (MEC) para funcionar, ou seja, as faculdades não têm obrigação de comunicar o governo para criar novos cursos de especialização e MBA’s. Ambos os cursos exigem diploma de graduação.
[...] mestrado, doutorado e pós-doutorado – entram na classificação de stricto sensu (expressão que significa “em sentido específico”). Nessa categoria, o curso deve ser recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e reconhecido pelo Ministério da Educação. O mestrado configura o aprofundamento da pesquisa. A essa altura, o estudante tem a chance de se expandir na área acadêmica, não ficando apenas na pesquisa, mas também ocupando o lugar de docente, tornando-se professor nas universidades.
O mestrado costuma durar dois anos. O trabalho final é uma dissertação que, ao contrário da monografia, deve contar com uma pesquisa empírica (coleta de dados) e trazer contribuições para a área do conhecimento estudada. Quem termina o mestrado recebe a titulação de mestre.
Para o doutorado, é interessante ter também o domínio de línguas estrangeiras, principalmente o inglês, pois este pode ser um pré-requisito para seguir com a pesquisa. Para receber o título de doutor, o indivíduo deve defender uma tese. Isso significa que o pesquisador deve expor o que ele concluiu após seus estudos a uma banca examinadora, formada por nomes relevantes do universo acadêmico que também dominam aquele tema.
O doutorado no Brasil é equivalente ao PhD nos Estados Unidos e Europa. Salvo algumas diferenças, o processo é basicamente o mesmo: o pesquisador começa o PhD após o mestrado, estuda por quatro ou cinco anos e também deve apresentar uma tese ao final do período.
Pós-Doutorado
No pós-doutorado, o pesquisador não precisa mais defender teses ou escrever dissertações. Na verdade, ele se volta totalmente para a pesquisa e aprofundamento, não recebendo um novo título ao final do período. Nesse momento, o pesquisador se torna o orientador daqueles que estão agora buscando por um mestrado e doutorado.
Por outro lado, o cientista deve mostrar relatórios sobre seus estudos para a instituição que o financia como forma de provar seu trabalho e justificar o investimento. Esses relatórios também podem ser publicados como artigos acadêmicos. Geralmente, o pós-doutorado dura dois anos.
Livre-Docência
Para aqueles que pretendem continuar se especializando após o pós-doutorado ou que já possuem cinco anos de doutorado, é possível tentar o título de livre-docência.
Esse é o grau mais alto que um cientista pode alcançar, e é obtido através de concurso público. O candidato deve realizar uma prova escrita e defender uma tese sobre determinado tema frente a uma banca examinadora. Sendo aprovado, se torna livre-docente.
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