Enquanto há uma preocupação com o uso do papel moeda como forma de pagamento (vide propaganda), parece que existe uma demanda crescente por moeda corrente, tanto euro quanto dólar.
O volume de dólar físico em circulação cresceu 9,1% em relação ao ano anterior. É bem verdade que o crescimento ainda é reduzido em relação à crise de 2000, quando existia uma incerteza sobre a mudança do milênio. Mas está perto do que ocorreu na crise financeira de 2008. Com uma ressalva: agora há uma recomendação expressa de evitar o uso do papel moeda.
O mesmo está ocorrendo com as notas de euros, na Europa. Lembrando que a economia está em recessão e haveria menos demanda pelo papel moeda. (Aqui um destaque: a maior parte da moeda dos EUA e Europa estão no exterior, nos países onde a economia é instável, por exemplo. Há uma estimativa que 70% das notas de 100 dólares estejam em países estrangeiros.)
O aumento na demanda de papel moeda pode ser um sinal de que a população está acumulando para momentos de incerteza. Se uma instituição bancária falir, a iliquidez temporária pode ser complicada para as pessoas.
23 abril 2020
Disney e seus funcionários
O grupo Disney anunciou que irá deixar de pagar o salário de 100 mil funcionários que operam os parques e hotéis na Europa, Ásia e Estados Unidos. A empresa espera economizar 500 milhões de dólares por mês (receita de 1,4 bi no segmento). A empresa afirmou que irá fornecer benefícios de saúde para os funcionários e aconselhou a solicitar os benefícios governamentais.
Apesar dos problemas com os parques e hotéis, a empresa aumentou a receita com o canal de streaming (50 milhões de assinantes em cinco meses de vida) e seu maior executivo, Bob Iger, recebeu quase 50 milhões de dólares em 2019.
Fonte: Aqui
Apesar dos problemas com os parques e hotéis, a empresa aumentou a receita com o canal de streaming (50 milhões de assinantes em cinco meses de vida) e seu maior executivo, Bob Iger, recebeu quase 50 milhões de dólares em 2019.
Fonte: Aqui
Devolva o dinheiro
Parece uma história fictícia ou de pastelão. Mas ocorreu. A Universidade de Harvard recebeu um estímulo por parte do governo dos Estados Unidos, para ajudar os estudantes com necessidades financeiras por conta da pandemia.
O presidente Trump não gostou de saber que Harvard tinha recebido este apoio do governo. Afinal Harvard é riquíssima e detém fundos suficientes para sustentar um programa como este. Trump exigiu que Harvard devolvesse 8 milhões de dólares. Trump disse que o dinheiro deveria ser destinado aos trabalhadores, não a uma instituição tão rica.
Harvard afirmou que não irá devolver o dinheiro recebido. A universidade disse que o recurso não irá pagar os custos institucionais, mas ajudar os estudantes carentes.
Este é a situação.
Mas como fazer o registro disto? Veja que existe uma controvérsia se este dinheiro é da entidade, embora esteja na sua conta corrente.Seria o caso de fazer uma contabilidade separada?
O presidente Trump não gostou de saber que Harvard tinha recebido este apoio do governo. Afinal Harvard é riquíssima e detém fundos suficientes para sustentar um programa como este. Trump exigiu que Harvard devolvesse 8 milhões de dólares. Trump disse que o dinheiro deveria ser destinado aos trabalhadores, não a uma instituição tão rica.
Harvard afirmou que não irá devolver o dinheiro recebido. A universidade disse que o recurso não irá pagar os custos institucionais, mas ajudar os estudantes carentes.
Este é a situação.
Mas como fazer o registro disto? Veja que existe uma controvérsia se este dinheiro é da entidade, embora esteja na sua conta corrente.Seria o caso de fazer uma contabilidade separada?
22 abril 2020
AES Tietê rejeita proposta de negociação
O conselho de administração da AES Tietê rejeitou, de forma unânime, a proposta de combinação de negócios apresentada pela Eneva no início de março, conforme informou a companhia na noite deste domingo. Segundo fato relevante divulgado pela empresa, em reunião realizada neste domingo, o conselho concluiu que a proposta, classificada pela geradora como hostil, “subavalia a companhia”, e possui termos e condições “inadequados ao melhor interesse da companhia e do conjunto de seus acionistas, tendo em vista, principalmente, a incompatibilidade existente entre os negócios e as estratégias da companhia e da Eneva.”
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A AES demorou demais para responder, indicando desde o início não estar interessada no negócio.Causa uma certa estranheza fazer negócio neste ambiente. Mas ser prudente não é algo muito comum nos executivos.
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A AES demorou demais para responder, indicando desde o início não estar interessada no negócio.Causa uma certa estranheza fazer negócio neste ambiente. Mas ser prudente não é algo muito comum nos executivos.
Dividendos em tempos de Covid
Vários fatores explicam a redução no pagamento de dividendos. Primeiro, como o texto abaixo indica, há aspectos regulatórios. Os bancos, por exemplo, foram limitados pelo Bacen na distribuição. Segundo, muitas empresas sabem que o pagamento agora pode ser visto como jogar dinheiro fora, que poderia ser usado para manutenção de empregos, ajuda à sociedade, flexibilização de prazos para clientes e fornecedores, entre outros. Terceiro, há um aspecto de prudência aqui. Se no futuro a entidade necessitar de recurso, a captação provavelmente será muito cara, não somente em termo do custo do dinheiro, mas do impacto sobre a imagem das empresas.
O texto entretanto deixou de lado um fato muito importante que está ocorrendo: a recompra de ações. Muitas empresas estão aproveitando o momento para ir ao mercado e aproveitar o preço em baixa.
Crise derruba pagamentos de dividendos
Estadão Conteúdo
22/04/20 - 07h02
Para fazer caixa e garantir a liquidez durante a pandemia do novo coronavírus, as companhias brasileiras com ações negociadas em Bolsa estão reduzindo ou adiando o pagamento de dividendos bilionários para seus investidores. Uma projeção feita pela consultoria Economática aponta que a previsão de pagamento de dividendos este ano chegava a R$ 119 bilhões, um valor recorde, com crescimento de 13% em relação a 2019, sem levar em conta a inflação. Mas a crise provocada pela covid-19 derrubou definitivamente esse movimento.
O número de R$ 119 bilhões foi calculado com base no lucro das companhias abertas que, em 2019, foi de R$ 232,4 bilhões – os dividendos são pagos com base no resultado do ano anterior. “A projeção apontava para um número recorde. Mas, com certeza, vai ter uma baita de uma queda”, afirma o gerente de relacionamento institucional da Economática, Einar Rivero. “Ainda é preciso, no entanto, esperar pelas assembleias com os investidores para definir para quanto o volume vai cair.”
O que já se sabe é que os pagamentos no segmento bancário, que historicamente lidera em distribuição de dividendos, com valores acima de 60% do lucro, devem cair drasticamente. Os bancos lucraram R$ 91 bilhões em 2019 e o mercado esperava cerca de R$ 74 bilhões em proventos. Mas, após resolução do Banco Central, que limitou a distribuição de resultados das instituições em 25% do lucro, com o objetivo de ampliar a liquidez do setor, essa conta deve ficar perto de R$ 18 bilhões.
Além do segmento bancário, pelo menos 6 das 25 principais pagadoras de dividendos do País também já afirmaram que devem reduzir os desembolsos ao mínimo ou, na melhor das hipóteses, postergar os pagamentos para o fim do ano.
É o que acontecerá com a Petrobrás. Nas semana passada, o conselho de administração da companhia aprovou a alteração da data de pagamento da remuneração aos acionistas. O desembolso seria realizado em 20 de maio e ocorrerá em 15 de dezembro. O montante ainda a ser pago é de R$ 1,7 bilhão para as ações ordinárias (R$ 0,23 por ação) e R$ 2,5 bilhões para as ações preferenciais (R$ 0,00045 por ação). Na última segunda-feira, acionistas da MRV aprovaram o pagamento de dividendos mínimos obrigatórios de R$ 163 milhões, representando R$ 0,34 por ação. A data-base, no entanto, não foi ainda definida.
Mas a lista ainda tem empresas como o braço brasileiro da companhia de energia francesa Engie, que já declarou que vai rever o seu plano de pagamento, além da distribuidora de energia Energisa e da geradora Equatorial, que disseram que iriam reavaliar o plano de dividendos em função da queda brusca de receita.
“Podemos entender que tempos difíceis vão surgir e a tendência natural é que empresas retenham dividendos para preservar liquidez”, diz Pedro Galdi, analista-chefe da Ativa Investimentos. “A Petrobrás já anunciou (mudança de data), a Vale deve anunciar mudança também e outras mais. As melhores pagadoras de dividendos estão no setor elétrico, que serão fortemente afetadas pela crise. A decisão de cada uma será de reter para preservar o caixa.”
Apesar do movimento de redução de dividendos, a analista de crédito sênior do banco Indosuez, Shana Agostini, não vê riscos de cancelamento de dividendos. “A gente tem simulado cenários e as empresas, apesar da queda de receita, conseguirão pagar. No fim da crise, elas ainda param de pé.”
Atuação Profissional em Contabilidade
O perfil @contabilidadeemgeral, no Instagram, está realizando entrevistas ao vivo (lives) tendo como tema a "Atuação Profissional em Contabilidade".
A professora Dra. Ludmila Melo está comandando o quadro e na segunda-feira (20/04) o entrevistado foi o Glauber de Castro Barbosa. Figurinha carimbada aqui no nosso blog, Glauber conta a sua trajetória desde a graduação em Ciências Contábeis na UnB até chegar ao seu cargo atual, na Secretaria do Tesouro Nacional. O vídeo foi disponibilizado no YouTube:
Além do Glauber, também participaram de lives o auditor federal da Controladoria Geral da União, Vinícius dos Santos Pereira, a professora Dra. Bianca Quirantes Checon, e o contador Jáder Cabral de Almeida, da Terracap.
A professora Dra. Ludmila Melo está comandando o quadro e na segunda-feira (20/04) o entrevistado foi o Glauber de Castro Barbosa. Figurinha carimbada aqui no nosso blog, Glauber conta a sua trajetória desde a graduação em Ciências Contábeis na UnB até chegar ao seu cargo atual, na Secretaria do Tesouro Nacional. O vídeo foi disponibilizado no YouTube:
Além do Glauber, também participaram de lives o auditor federal da Controladoria Geral da União, Vinícius dos Santos Pereira, a professora Dra. Bianca Quirantes Checon, e o contador Jáder Cabral de Almeida, da Terracap.
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