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06 março 2020

Welch

Recentemente faleceu Jack Welch, ex-CEO da General Electric. Welch foi considerado um dos maiores executivos do seu tempo. Além de um excelente cozinheiro. Um gráfico mostra um pouco da gestão dele na GE:
Com ele, a quase moribunda GE tornou-se a empresa mais valiosa do mundo, no início dos anos 2020. Mas quando ele saiu, a empresa já começava seu ciclo de decadência.

Mas há outro gráfico que expressa melhor a gestão dele na GE e a razão dele ser um ótimo cozinheiro:


20 anos do R


O R fez 20 anos no dia 29 de fevereiro:

The power of R comes by no small part from the fact that it is easily extensible and the extensions are easily accessible using The Comprehensive R Archive Network, known to most simply as CRAN.

Prêmio

O site Stonk Market anunciou que Andy Fastow ganhou o gênio financeiro do século (grifo nosso):

Este é um prêmio de prestígio que o The Stonk Market concede apenas aos financiadores mais brilhantes, éticos e geniais. Ficamos satisfeitos com a ambição de Andy de ganhar dinheiro a todo custo e esconder passivos com tanta eficiência. Pessoalmente, ainda não vi alguém com a determinação e a motivação de que Andy tinha para encobrir as perdas, gerar lucros a partir do nada e encher seus bolsos da maneira que Andy fez.

Para comemorar esse prêmio, criamos a Bolsa Andy Fastow. Pedimos a todos os leitores que acessem este link e doem milhões de dólares para que possamos ensinar jovens estudantes de contabilidade a manipular as finanças para seu próprio ganho. ESTA É A COISA CERTA A FAZER. Precisamos de mentes mais éticas e de princípios como Andy no mundo das altas finanças.

É uma pena que a Enron tenha caído do jeito que aconteceu. A Enron era uma compositora de alta qualidade. Se não fosse pelos incômodos vendedores a descoberto, os investidores ainda estariam acumulando dinheiro a taxas de três dígitos, na mente de Fastow.

A segunda colocada no Gênio Financeiro do Século foi Elizabeth Holmes. Ela teria ganhado o prêmio, mas sua voz me assustou


A ironia: Fastow visitou o Brasil na ocasião do Congresso 

P.S. Este prêmio é uma brincadeira, obviamente.

Custo da crise de 2007

Durante a crise de 2007-2008, muitos países colocaram uma grande quantidade de dinheiro nos sistemas bancários: por integralização de capital, compra de ativo ou dando garantia. O uso do dinheiro público para suportar instituições financeiras pode ser questionado, já que estas entidades foram a causa da crise.

A análise do custo desta intervenção é interessante, mas difícil. Alguns trabalhos usam estatísticas agregadas. Outros, um grande quantidade de documentos oficiais.  Um deles compilou os efeitos da crise em 37 países e mais de mil instituições financeiras, correspondendo a 62% do PIB mundial. O resultado do apoio do governo foi de US$1,6 trilhão ,sendo US$900 bilhões recuperados pelos governos a seguir, através da venda de ações dos bancos ao setor privado. A diferença seria o custo da intervenção, ou US$ 700 bilhões. Mas como os governos ainda eram proprietários de 350 bilhões em ativos bancários, o processo ainda não finalizou.

As participações em ações públicas permanecem grandes no Luxemburgo, Portugal, Grécia e Bélgica. As participações públicas de ativos depreciados ainda são substanciais na Áustria, Eslovênia e Alemanha.

Considerando o valor dos ativos restantes e esses fluxos de caixa, o impacto fiscal total das intervenções é de US $ 250 bilhões, ou menos de 1% do PIB.

Essa é uma média, no entanto, e os resultados variam amplamente entre os países. O impacto total é de cerca de 20% do PIB na Grécia e Chipre, 12% na Eslovênia e 9% em Portugal. Outros países viram custos totais de 5% do PIB ou menos. Onze países tiveram custos totais abaixo de 1% do PIB - ou até pequenos ganhos.

Rir é o melhor remédio

Primeiro dia no emprego

05 março 2020

Impacto do Corona

Gráfico do NYTimes mostra que o mercado percebeu que as companhias aéreas serão perdedoras com o corona vírus. Várias delas estão anunciando cortes nos voos. Por consequência, os fabricantes de aviões também sofreram com a epidemia.

Idade e Empreendedorismo

AEA: Você e seus co-autores descobriram que empreendedores de sucesso tendem a ter meia-idade, cerca de 45 anos. Como você chegou a essa conclusão e por que você acha que suas descobertas são mais válidas do que algumas das outras pesquisas?

Jones : Havia alguma pesquisa anterior respondendo esta pergunta. O desafio é que elas estavam usando amostras selecionadas, o que significa que você está olhando apenas uma pequena parte dos dados disponíveis(...) Então, o que fizemos foi diferente: usar dados do Censo que foram recentemente integrados a informações sobre os fundadores de empresas nos Estados Unidos.


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