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02 março 2020

Tragédia dos comuns no governo

Geoff Mulgan diz:
O mandato médio de muitos cargos ministeriais é de apenas um ano. Como leva um ano para um ministro inteligente aprender como fazer o trabalho, o resultado é que a maioria dos ministros, na maioria das vezes, é incompetente.
Mas os primeiros-ministros têm incentivos para fazer mudanças regulares. Eles precisam lembrar aos subordinados quem é o chefe, e manter a disciplina do partido, em parte, oferecendo as bancadas a perspectiva de um cargo. Se um primeiro-ministro prometesse passar cinco anos sem uma remodelação, ele perderia a autoridade. (...)

O que estou descrevendo aqui são exemplos específicos de um fato geral. Um bom governo é (por definição) um bem comum, enquanto a manutenção de poder e prestígio é privada. Portanto, a política está sempre em risco de provocar uma tragédia dos bens comuns.


Fonte: Aqui

Custo de uma Pandemia

O pedido do presidente Trump ao Congresso de US $ 2,5 bilhões para combater o vírus antes que se torne uma pandemia chamou a atenção por ser muito baixo e por boas razões. Em um editorial publicado em 2016, Milbank Quarterly , professor de Direito Lawrence Gostin informou à Academia Nacional de Medicina ter estimado um custo total anual de “preparação para uma pandemia” em algo entre $3 bilhões a US$ 5 bilhões. É muito dinheiro para gastar todos os anos, mas seria diminuído pelo custo exorbitante de uma pandemia não contida.

Porém, isso levanta uma questão espinhosa: como as doenças causadas por vírus anteriormente desconhecidos podem ser detectadas por pessoas em qualquer lugar, é do interesse das pessoas de todos os lugares arcar com a significativa responsabilidade financeira de prevenir e gerenciar pandemias globais?

(...) "O custo financeiro direto da pandemia de Ebola foi estimado em cerca de US $ 6 bilhões (£ 3,9 bilhões; € 5,6 bilhões), com perdas econômicas globais superiores a US $ 15 bilhões", escreve [Allen] Ross.

Ross também aponta que os lugares mais atingidos são os que não têm recursos para apoiar os esforços dispendiosos e trabalhosos necessários para conter uma doença desconhecida. Ele argumenta que não há apenas uma moral, mas um imperativo econômico para os países ricos ajudarem os países mais pobres.


Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Quando você acaba de visitar a sua avó

01 março 2020

Energia da informação

A utilização de computadores (inclui pesquisa do Google e maratona da Netflix) tem um lado pouco comentado: a energia para manter o equipamento em funcionamento, em especial no data center, poderá ser substancial nos próximos anos.

O Google estimou que um mês de e-mails e pesquisas de uma pessoa típica representa a emissão de dirigir um carro por 1,6 km. Nos dias atuais, as emissões dos data centers pode ser igual ao setor de aviação ou transporte marítimo. Mas parece existir uma notícia boa: há um grande aumento na eficiência. Entre 2010 a 2018 o número de servidores aumentou 26 vezes e o tráfego cresceu 6,5 vezes; já o consumo de energia aumentou 6%.

Duas notícias ruins. A primeira é que o ganho de eficiência talvez esteja no seu limite. A partir de agora, um aumento no número de servidores não terá um aumento bem menor no consumo. A segunda notícia ruim é uma demanda muito maior nos próximos anos em razão do impacto da inteligência artificial na demanda de dados e no uso de energia.

Em comparação com o streaming de um vídeo ou a execução de uma pesquisa na web, a operação de um veículo autônomo ou o processamento de um feed de vídeo para reconhecimento facial exige ordens de magnitude mais computações, exigindo que um servidor de data center dedique mais tempo e esforço (e, portanto, mais energia) a um único tarefa.


Um ponto positivo:

“O fato de transmitirmos vídeos em vez de irmos à locadora é um passo na direção certa. Mesmo que a pegada de carbono do data center comece a subir, os serviços digitais são quase sempre mais eficientes do que os serviços físicos que substituem. ”

Resumo visual

O BJN (Brazilian Journal of Nephrology) completou 40 anos e o Scielo fez um texto comemorativo do periódico.

Trata-se de um periódico internacional com raiz brasileira, editado em inglês e português, e aberto. Além das coisas que um bom periódico possui, como

a) adoção de um sistema de gestão de submissão e revisão de manuscritos, amplamente utilizado pela comunidade científica internacional, o ScholarOne; b) a publicação dos artigos em ahead of print, que permitiu sua rápida indexação nos índices internacionais; c) envio de alertas para a divulgação de novos fascículos às instituições de nefrologia da América Latina; d) ampliação da participação de autores estrangeiros nos fascículos, a partir da submissão de artigos convidados; e) ampliação da participação de pesquisadores estrangeiros no Grupo de Editores Associados; f) Indexação no PubMed Central e no Scopus; e g) submissão do BJN ao processo de indexação da base de dados Web of Science, da Clarivate Analytics.


o BJN usa as redes sociais e um recurso que achei muito interessante: resumos visuais. Veja um exemplo:

Capas

Com o advento da publicação de livros eletrônicos, muitos autores optaram em fazer uma apresentação caseira de uma das partes mais importantes de um livro: a capa. Com isto economizam $. Entretanto, muitos livros produzidos em editora própria possuem capas que são, digamos, ruins. Eis alguns exemplos:




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