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02 março 2020

Custo de uma Pandemia

O pedido do presidente Trump ao Congresso de US $ 2,5 bilhões para combater o vírus antes que se torne uma pandemia chamou a atenção por ser muito baixo e por boas razões. Em um editorial publicado em 2016, Milbank Quarterly , professor de Direito Lawrence Gostin informou à Academia Nacional de Medicina ter estimado um custo total anual de “preparação para uma pandemia” em algo entre $3 bilhões a US$ 5 bilhões. É muito dinheiro para gastar todos os anos, mas seria diminuído pelo custo exorbitante de uma pandemia não contida.

Porém, isso levanta uma questão espinhosa: como as doenças causadas por vírus anteriormente desconhecidos podem ser detectadas por pessoas em qualquer lugar, é do interesse das pessoas de todos os lugares arcar com a significativa responsabilidade financeira de prevenir e gerenciar pandemias globais?

(...) "O custo financeiro direto da pandemia de Ebola foi estimado em cerca de US $ 6 bilhões (£ 3,9 bilhões; € 5,6 bilhões), com perdas econômicas globais superiores a US $ 15 bilhões", escreve [Allen] Ross.

Ross também aponta que os lugares mais atingidos são os que não têm recursos para apoiar os esforços dispendiosos e trabalhosos necessários para conter uma doença desconhecida. Ele argumenta que não há apenas uma moral, mas um imperativo econômico para os países ricos ajudarem os países mais pobres.


Fonte: Aqui

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01 março 2020

Energia da informação

A utilização de computadores (inclui pesquisa do Google e maratona da Netflix) tem um lado pouco comentado: a energia para manter o equipamento em funcionamento, em especial no data center, poderá ser substancial nos próximos anos.

O Google estimou que um mês de e-mails e pesquisas de uma pessoa típica representa a emissão de dirigir um carro por 1,6 km. Nos dias atuais, as emissões dos data centers pode ser igual ao setor de aviação ou transporte marítimo. Mas parece existir uma notícia boa: há um grande aumento na eficiência. Entre 2010 a 2018 o número de servidores aumentou 26 vezes e o tráfego cresceu 6,5 vezes; já o consumo de energia aumentou 6%.

Duas notícias ruins. A primeira é que o ganho de eficiência talvez esteja no seu limite. A partir de agora, um aumento no número de servidores não terá um aumento bem menor no consumo. A segunda notícia ruim é uma demanda muito maior nos próximos anos em razão do impacto da inteligência artificial na demanda de dados e no uso de energia.

Em comparação com o streaming de um vídeo ou a execução de uma pesquisa na web, a operação de um veículo autônomo ou o processamento de um feed de vídeo para reconhecimento facial exige ordens de magnitude mais computações, exigindo que um servidor de data center dedique mais tempo e esforço (e, portanto, mais energia) a um único tarefa.


Um ponto positivo:

“O fato de transmitirmos vídeos em vez de irmos à locadora é um passo na direção certa. Mesmo que a pegada de carbono do data center comece a subir, os serviços digitais são quase sempre mais eficientes do que os serviços físicos que substituem. ”

Resumo visual

O BJN (Brazilian Journal of Nephrology) completou 40 anos e o Scielo fez um texto comemorativo do periódico.

Trata-se de um periódico internacional com raiz brasileira, editado em inglês e português, e aberto. Além das coisas que um bom periódico possui, como

a) adoção de um sistema de gestão de submissão e revisão de manuscritos, amplamente utilizado pela comunidade científica internacional, o ScholarOne; b) a publicação dos artigos em ahead of print, que permitiu sua rápida indexação nos índices internacionais; c) envio de alertas para a divulgação de novos fascículos às instituições de nefrologia da América Latina; d) ampliação da participação de autores estrangeiros nos fascículos, a partir da submissão de artigos convidados; e) ampliação da participação de pesquisadores estrangeiros no Grupo de Editores Associados; f) Indexação no PubMed Central e no Scopus; e g) submissão do BJN ao processo de indexação da base de dados Web of Science, da Clarivate Analytics.


o BJN usa as redes sociais e um recurso que achei muito interessante: resumos visuais. Veja um exemplo:

Capas

Com o advento da publicação de livros eletrônicos, muitos autores optaram em fazer uma apresentação caseira de uma das partes mais importantes de um livro: a capa. Com isto economizam $. Entretanto, muitos livros produzidos em editora própria possuem capas que são, digamos, ruins. Eis alguns exemplos:




Veja mais aqui

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29 fevereiro 2020

Desafios da Tecnologia

Algumas reflexões interessantes, mas no final do texto, a "venda" da empresa.

O batalhão de contadores atualmente em operação no Brasil tem tido dificuldades para digitalizar a forma como operam – mesmo que grande parte tenha o aumento de produtividade como uma de suas principais metas para 2020.

A constatação é de um levantamento de 3.000 profissionais do setor feito pela Omie, startup de software na nuvem para PMEs, e compartilhado com exclusividade com a FORBES.

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, atualmente existem 318 mil contadores ativos no país. A profissão está em franca expansão: em 2018, 93,8% dos trabalhadores com formação na área foram empregados, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e o curso de graduação em ciências contábeis está entre os cinco mais procurados do Brasil, segundo dados do Ministério da Educação.

Muitos novos contadores têm ingressado no mercado, mas a digitalização de processos no dia a dia da profissão anda em descompasso com a emergência dessa nova geração de profissionais. O estudo da Omie nota que quase 75% dos profissionais consultados não possuem área de tecnologia e só 15,6% afirmam já estar automaticamente integrados com todos ou quase todos os processos de seus clientes.

Mesmo com o aumento do empreendedorismo no país, apenas 5% dos contadores consultados pela Omie oferecem entre seus serviços a elaboração de plano de negócios. Somente 8% ajudam o cliente a solucionar dívidas ou atrasos e menos de 2% apostam na oferta de serviços voltados a áreas como acesso a crédito e investimentos.

Por outro lado, a oferta de serviços relacionados a gestão financeira de negócios caminha com mais vigor. Mesmo assim, com 21,3%, essa área ainda representa uma pequena fatia dos serviços oferecidos por contadores.

Segundo Marcelo Lombardo, CEO e fundador da Omie, os profissionais do setor passam por um momento de ressignificação de suas funções: “O papel do contador está se transformando de forma que ele vai passar a projetar o futuro de seus clientes em vez de só registrar o passado”, aponta.

A startup tem investido em ações que buscam promover uma mudança de mentalidade entre profissionais do setor e iniciativas de capacitação como o portal de educação online Omie.Academy. Outra oferta da empresa, como a plataforma de fidelidade Club.Infinity, oferece cursos gratuitos para contadores entre seus benefícios.

O desafio da digitalização coexiste com expectativas de melhoria de produtividade: segundo a pesquisa, mais de 40% dos escritórios contábeis consultados têm o aumento de produtividade da empresa entre as principais metas para 2020.

De forma geral, no entanto, a grande maioria dos contadores que participaram do estudo continua confiante em relação às possibilidades de negócio: quase 70% dos mais de 3.000 entrevistados afirmam que o setor está em um momento de expansão e somente 11,3% se dizem pessimistas com relação a este ano.

A situação de contadores em países mais desenvolvidos não é muito diferente. O governo do Reino Unido, por exemplo, iniciou no ano passado um processo de eliminação de papel de todos os processos relativos a impostos, com o objetivo de reduzir fraudes e evasão.

O programa, que está sendo introduzido em fases até 2021, obriga mais de 1,2 milhão de empresas a entregarem suas declarações ao governo de forma digital. Mas nem todos os escritórios de contabilidade que servem estas empresas estão preparadas para a mudança.

Segundo um white paper da Prism Solutions, a digitalização dos profissionais do setor é um caso de “mergulhar nas necessidades e expectativas de clientes que demandam contabilidade digital”.

“A profissão do contador está a um passo de uma mudança evolucionária”, diz o relatório. “Sua sobrevivência corre perigo."