Bernard Ebbers tinha 78 e ficou famoso por construir e destruir a WorldCom, um dos maiores escândalos corporativos mundiais. Por este motivo, Ebbers passou 12 anos na prisão, de uma sentença total de 25 anos. O valor da fraude contábil: 11 bilhões.
No auge, sua empresa tinha 80 mil empregados e ativos de 107 bilhões de dólares. Era considerado um visionário.
Segundo seu próprio advogado, Ebbers foi transformado em um símbolo da corrupção corporativa. Ele chegou a ter uma fortuna de 1 bilhão, mas perdeu a maior parte com a falência da WorldCom.
Fonte: Aqui
03 fevereiro 2020
"Modernizando" auditoria
Enquanto o FRC (Financial Reporting Council), do Reino Unido, propõe rever as normas de auditoria para fortalecer a independência, a entidade que fiscaliza o mercado de capitais nos Estados Unidos, a SEC, propõe a modernização através do afrouxamento das regras. Por coincidência, as empresas de auditoria já gastaram, desde 2017, 25,28 milhões de dólares em lobby no Congresso. Este panorama foi apresentado por Francine McKenna, que através de quatro textos para o Dig. No texto, a jornalista mostra que a KPMG pagou ao The Velasquez Group 640 mil dólares para acompanhar a regulação proveniente do PCAOB. A mesma emprega monitorou atividade legislativa relacionada com a Wells Fargo, onde fez auditoria por 87 anos, em razão de escandâlos na instituição financeira - incluindo abertura de contas sem autorização dos clientes.
Uma história interessante:
A ação de execução da SEC contra a PwC por violações da independência, curiosamente, não aconteceu até que seu contador-chefe [da SEC], Wes Bricker, voltou à PwC em julho de 2019 para assumir o cargo de vice-presidente e garantia dos EUA e do México (Audit) Líder.
E antes de estar na SEC, Bricker trabalhou na PwC entre 2011 a 2015. Muitos casos descritos no texto já foram objeto de postagem aqui no blog. Mas vale a pena ler.
“Modernizing” Auditor Independence - The Dig - Parte 1 a 4 - Janeiro de 2020
02 fevereiro 2020
Coopers and Lybrand (1993)
Uma propaganda que será vinculada no Superbowl hoje sobre software para imposto de renda realmente é bastante ruim. Mas não é a primeira vez. Em 1993 a Coopers and Lybrand (depois PwC) gastou 850 mil dólares por 30 segundos em um comercial sem muito sentido.
2 de Fevereiro
O filme estrelado por Bill Murray e Andie MacDowell celebra esse feriado exótico (mas fofinho) nos Estados Unidos. Todo dia 2 de fevereiro, os canais da TV paga reprisam o filme Feitiço do Tempo. Você pode não ter reparado nisso, mas há um motivo: o filme se passa no dia da marmota, 2 de fevereiro (fonte: aqui) (Foto aqui)
Banco Suíço espionava Greenpeace
Uma das instituições financeiras mais conhecidas do mundo, o Credit Suisse, espionou o Greenpeace, informou o jornal suíço SonntagsZeitung (via Reuters). O grupo ambiental criticava o banco por investir em combustíveis fósseis. Com a espionagem, o Credit Suisse teve acesso aos e-mails da entidade. E acesso as manifestações contra o banco (foto). O responsável pela espionagem foi demitido em dezembro por outro motivo: espionou ex-membros do conselho.
O banco informa que o CEO não sabia do ocorrido.
O banco informa que o CEO não sabia do ocorrido.
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