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16 janeiro 2020

DRE de uma equipe de fórmula 1

A estrutura de custos de uma equipe de Fórmula 1 é muito mais transparente do que poderíamos imaginar. A maioria possui sede na Grã-Bretanha e precisam depositar demonstrações financeiras anuais já que possuem uma receita acima de 10,2 milhões de libras e mais de 50 funcionários. As equipes com sede na Itália também precisam divulgar. Somente a Alfa Romeo suíça não tem esta obrigação, mas a Ferrari divulga junto com a montadora.

A melhor divulgação é da Toro Rosso, que tem sede na Itália, mas possui uma operação na Grã-Bretanha. A demonstração da equipe encontra-se abaixo:

A principal receita é o patrocínio da Red Bull, que colocou 83 milhões de dólares na equipe. Há outras receitas de 30 milhões, que inclui patrocínio e outros. Os prêmios representam 60 milhões e dependem do desempenho. Assim, a receita total da equipe é de 184 milhões de dólares.

Um custo elevado é o de “compras de materiais usados ​​para fabricar carros de F1, roupas de equipe, adesivos para carros de F1 e outros consumíveis”, com um valor de 56 milhões. Custos com pessoal (quatro gerentes, 14 gerentes juniores, 190 trabalhadores de colarinho branco e 102 colares azuis, totalizando 310) significa US $ 40 milhões.Os "custos com serviços de transporte de carro, motorista de carro de corrida e despesas de viagem e hospedagem da equipe” também é elevado. Os motores, fabricados pela Honda, tem um custo de 17 milhões. Aluguel de circuitos de teste tem um valor de 23 milhões.

No final, a equipe tem um lucro operacional de 2,5 milhões, indicando uma margem operacional de 1,3%

Fonte: Aqui

Propósito de uma entidade

Uma das discussões recentes do Iasb é sobre o propósito de uma entidade. O relato da discussão pode ser acessado aqui. Os membros do Iasb sabem que muitas vezes o objetivo declarado de uma entidade é muito mais uma ferramenta de marketing, com pouca conexão com a forma de gerar fluxos de caixa e criar valor da entidade. Veja por exemplo o propósito da BP:

Our purpose is to deliver products and services that will add value to your business today and tomorrow.

Veja da Petrobras:

Provide energy that ensures prosperity in an ethical, safe and competitive way.

[sem risos, por favor]

Esta é a crítica do Iasb: é uma ferramenta de marketing. Outra questão é que muitas entidades não possuem um objetivo declarado. Mas neste ponto o Iasb realmente surpreendeu: alguns membros expressaram a opinião que o propósito final de uma entidade orientada para o lucro é GANHAR DINHEIRO. Bingo.

Mas

Alguns membros comentaram que há uma tendência cada vez maior para que o objetivo não seja expresso em termos de criação de valor para a entidade, mas para outras partes interessadas.

No geral, os membros concordaram que a Declaração de Prática revisada deve permitir que as entidades discutam seus propósitos, mesmo que seja declarado amplamente sem conexão com a geração de fluxos de caixa, porque isso daria aos usuários uma visão da identidade.

Adnoc, estatal do petróleo do Abu Dhabi

A tentativa da Aramco de se tornar uma empresa diversificada e moderna, através de uma oferta pública de ações, ofuscou outra empresa: a Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi ou ADNOC. Está empresa é a sétima maior produtora de petróleo do mundo, com 97,8 bilhões de barris.

Mas assim como a Aramco, a Adnoc tem planos de modernização e diversificação, buscando lucratividade. Mas a busca por recurso da Adnoc é um pouco diferente da Aramco. A empresa saudita buscou ofertar ações, inicialmente no mercado internacional para investidores estrangeiros. Mas a recepção dos investidores não foi muito agradável, e a Aramco terminou fazendo uma oferta voltada principalmente para os investidores domésticos.

Já a Adnoc foi mais “criativa”. Talvez por isto não foi muito notada. Segundo a Reuters, nos últimos três anos a empresa obteve 19 bilhões de dólares (versus quase 30 bilhões da Aramco) com investidores estrangeiros. Entre os investidores, o fundo BlackRock e a empresa de investimento KKR.

Resta ver que abordagem para atrair investimentos será mais proveitosa nos próximos anos. Mas está em jogo a capacidade das empresas de diversificar com sucesso da produção de petróleo e, de maneira mais ampla, para as economias domésticas que dependem delas para resistir a choques nos preços do petróleo.
Junto, o governo está procurando mudar a empresa, focando no desempenho dos funcionários. A empresa já demitiu seis mil funcionários e pretende mudar a cultura conservadora existente.

Rir é o melhor remédio

Depreciar terrenos

15 janeiro 2020

Fuga digna de filme

Saiu no InfoMoney que Ghosn, em uma entrevista à CBS Newsconfirmou que Hollywood entrou em contato com o intuito de realizar uma produção cinematográfica sobre sua história de vida e não descartou a ideia.

A fuga de Ghosn deu muito o que falar (aqui e aqui). Uma das hipóteses é a de que ele se escondeu dentro de uma caixa de instrumentos musicais e embarcou em um jato particular, com controles menos rigorosos e sem raios x para bagagem.

Recentemente a Yamaha publicou o seguinte tweet (tradução livre): “não mencionaremos o motivo, mas houve muitos tweets sobre entrar em grandes estojos de instrumentos musicais. Após um incidente infeliz será tarde avisar, por isso, pedimos a todos que não o façam”.



Relembre aqui a queda de Ghosn.

excesso de informação

Researchers in China have investigated what we mean by “information overload” in the context of a social media application, WeChat. Their findings have implications for those who use and run such services as well as other researchers in the field and psychosocial practitioners.

Writing in the International Journal of Mobile Communications, the team reports how the amount of information received and the length of content correlates with user perceptions of information overload as one might expect. However, the number of subscriptions within the service that a user has was not a significant factor in this perception. However, the perception of information overload was associated with negative emotions and an increased (but ongoing) intention to discontinue usage. Negative emotions and this urge to disconnect from the service was higher with a higher level of experience.

Information overload has been defined as the point at which users of any given service receive so much information in a short space of time that they no longer have the capacity to process all of that information satisfactorily and this leads to stress or anxiety and diminished decision-making ability for those people.

“Living in a [so-called] digital society, we are bombarded with information whether or not we actively seek it,” the team writes. “We are all affected by the increasing number of sources from which information emanates.” They add that “Recognising the antecedents and consequences of information overload can help us to prevent it or at least deal with it.”



Zhang, X., Ma, L., Zhang, G. and Wang, G-S. (2020) ‘An integrated model of the antecedents and consequences of perceived information overload using WeChat as an example’, Int. J. Mobile Communications, Vol. 18, No. 1, pp.19–40.