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26 dezembro 2019

25 dezembro 2019

Símbolo de fraude contábil é solto nos EUA

O ex-executivo da WorldCom, Bernard Ebbers, foi solto nos Estados Unidos. Após cumprir 13 anos de prisão, de um total de 25 anos, por ser uma dos responsáveis por uma das maiores fraudes contábeis daquele país, Ebbers, agora com 78 anos, foi soltou em razão do seu estado de saúde. Em 2005, o Ebbers foi considerado culpado, incluindo uma fraude contábil de 11 bilhões de dólares.

Em 2009 recebeu o título de décimo executivo mais corrupto da história dos EUA, dado pela Times. Em 2013 foi considerado o quinto pior executivo de uma empresa dos EUA, segundo a CNBC.

Os livros mais vendidos da década

1) E. L. James, Fifty Shades of Grey (2011) // 15.2 million copies
2) E. L. James, Fifty Shades Darker (2011) // 10.4 million copies
3) E. L. James, Fifty Shades Freed (2012) // 9.3 million copies
4) Suzanne Collins, The Hunger Games (2008) // 8.7 million copies
5) Kathryn Stockett, The Help (2009) // 8.7 million copies
6) Paula Hawkins, The Girl on The Train (2015) // 8.2 million copies
7) Gillian Flynn, Gone Girl (2012) // 8.1 million copies
8) John Green, The Fault in Our Stars (2012) // 8 million copies
9) Stieg Larsson, The Girl with The Dragon Tattoo (2008) // 7.9 million copies
10) Veronica Roth, Divergent (2011) // 6.6 million copies



Fonte: Aqui

151 estratégias quantitativas de negociação

Resumo:

We provide detailed descriptions, including over 550 mathematical formulas, for over 150 trading strategies across a host of asset classes (and trading styles). This includes stocks, options, fixed income, futures, ETFs, indexes, commodities, foreign exchange, convertibles, structured assets, volatility (as an asset class), real estate, distressed assets, cash, cryptocurrencies, miscellany (such as weather, energy, inflation), global macro, infrastructure, and tax arbitrage. Some strategies are based on machine learning algorithms (such as artificial neural networks, Bayes, k-nearest neighbors). We also give: source code for illustrating out-of-sample backtesting with explanatory notes; around 2,000 bibliographic references; and over 900 glossary, acronym and math definitions. The presentation is intended to be descriptive and pedagogical. This is the complete version of the book.

Kakushadze, Zura and Serur, Juan Andrés, 151 Trading Strategies (August 17, 2018). Z. Kakushadze and J.A. Serur. 151 Trading Strategies. Cham, Switzerland: Palgrave Macmillan, an imprint of Springer Nature, 1st Edition (2018), XX, 480 pp; ISBN 978-3-030-02791-9. Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3247865

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Contabilidade do Carbono

A cimeira sobre o clima (COP 25) terminou sem que os países participantes tivessem chegado a acordo sobre a regulamentação do “mercado de carbono”. Falta consenso para prosseguir com medidas eficazes, quer para o combate ao aquecimento global quer para a plena divulgação dos custos do carbono.

O comércio internacional de licenças de emissão teve origem no Protocolo de Quioto. Na UE, para cumprir as metas assumidas, foi lançado, em 2005, o Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE). É um sistema “cap and trade” que define um limite (cap) à emissão de gases com efeito de estufa (GEE) para as instalações abrangidas.

As empresas que operam tais instalações recebem licenças que podem utilizar ou vender. No final de cada período, devem entregar licenças equivalentes às emissões realizadas, pelo que se excederem o limite atribuído têm de adquirir licenças (ou outros instrumentos elegíveis para colmatar o défice) ou pagar uma multa. O número restrito de licenças disponíveis faz com que estas tenham valor de mercado.

Através do preço do carbono pretende-se transmitir um sinal aos agentes económicos, de forma a direcionar as suas decisões para uma economia menos poluente. Para as empresas, o valor comercial das licenças é um incentivo para emitir abaixo do limite, já que podem vender o excedente. Para um crescente número de stakeholders, os custos do carbono são relevantes para a tomada de decisão.

Porém, as empresas que usam normas internacionais de contabilidade (IAS/IFRS) não têm regras específicas sobre o tema, tendo surgido práticas contabilísticas diversas. A mais frequente consiste em reconhecer apenas as licenças compradas e adotar uma abordagem líquida que através da compensação de posições pode levar a que o carbono fique invisível nas contas das empresas. Os organismos regulamentadores reconhecem a necessidade de normalização, mas este não tem sido um tópico prioritário.

No âmbito das IAS/IFRS, foi emitida uma norma interpretativa (IFRIC 3), para entrar em vigor em 2005, ano de início do CELE. As soluções aí preconizadas provocariam volatilidade nos resultados das empresas, pelo que a norma foi alvo de contestação e, não tendo obtido parecer favorável para adoção na UE, acabou por ser retirada em 2005. Desde então, apesar de o projeto ter sido retomado em 2007, reativado em 2012 e sujeito a um alargamento de âmbito em 2015, o IASB não voltou a emitir orientação sobre o tema.

Note-se que a evolução do relato sobre matérias ambientais tem sido significativa, mas aparece na esfera da responsabilidade social e ambiental das empresas, fora das demonstrações financeiras. Porém, cada vez mais, os investidores consideram as questões ambientais como fonte de risco e pretendem mais informação financeira.

Em entrevista à Reuters, a 14 de agosto de 2017, Glenn Booraem, do Vanguard Group, defendia que as empresas deviam dar a conhecer de que forma as alterações climáticas podem afetar o seu modelo de negócio e o valor dos seus ativos. Não sendo o Vanguard Group apoiante de medidas ambientais, Glenn Booraem foi questionado sobre as razões desta posição, ao que respondeu “…is not a matter of ideology, it´s a matter of economics…”.

Na medida em que há riscos significativos para a criação de valor, o mercado reclama a plena divulgação desses riscos. Para quem (ainda) não é sensível à causa ambiental, este pode ser o argumento para colocar a contabilidade financeira do carbono na ordem do dia.


Ana Pina - Contabilidade Financeira do Carbono, um projeto sempre adiado - Jornal Econômico. Imagem: aqui