Veja, a seguir, os 50 Melhores para Trabalhar no Brasil em 2020 e suas respectivas notas:
1.SAP (Nota: 4,6)
2.ThoughtWorks (Nota: 4,5)
3.Google (Nota: 4,5)
4.Takeda Pharmaceuticals (Nota: 4,5)
5.Banco Votorantim (Nota: 4,5)
6.MetLife (Nota: 4,5)
7.Bain Company (Nota: 4,5)
8.Eurofarma (Nota: 4,5)
9.McKinsey & Company (Nota: 4,5)
10. Nubank (Nota: 4,4)
11. Globosat (Nota: 4,4)
12. Tokio Marine Holdings (Nota: 4,4)
13. Volvo Group (Nota: 4,4)
14. CIT (Nota: 4,4)
15. Scania (Nota: 4,4)
16. Edenred (Nota: 4,4)
17.Syngenta (Nota: 4,4)
18. Creditas (Nota: 4,4)
19. Amazon (Nota: 4,4)
20. Dell Technologies (Nota: 4,4)
21. Magazine Luiza (Nota: 4,4)
22. Loggi (Nota: 4,4)
23. Icatu Seguros (Nota: 4,4)
24. Cargill (Nota: 4,4)
25. Autoglass (Nota: 4,4)
26. B3 (Nota: 4,4)
27. Roche (Nota: 4,4)
28. Siemens (Nota: 4,4)
29. International Paper (Nota: 4,4)
30. Mercado Livre (Nota: 4,4)
31. John Deere (Nota: 4,3)
32. Basf (Nota: 4,3)
33. BRQ (Nota: 4,3)
34. Mars (Nota: 4,3)
35. Azul Linhas Aéreas (Nota: 4,3)
36. Microsoft (Nota: 4,3)
37. Bayer (Nota: 4,3)
38. Petrobras (Nota: 4,3)
39. Johnson Johnson (Nota: 4,3)
40. Braskem (Nota: 4,3)
41. Oracle (Nota: 4,3)
42. Robert Bosh (Nota: 4,3)
43. BV Financeira (Nota: 4,3)
44. Elektro Eletricidades e Serviços (Nota: 4,3)
45. Henkel (Nota: 4,3)
46. Suzano (Nota: 4,3)
47. Avanade (Nota: 4,3)
48. Senior Sistemas (Nota: 4,3)
49. Klabin (Nota: 4,3)
50. The Coca-Cola Company (Nota: 4,3)
Em geral as Big Four aparecem neste tipo de ranking. Não foi o caso. Observe que são avaliações realizadas por funcionários. Grande a presença de multinacionais.
11 dezembro 2019
Pontos Positivos e Negativos da IPO Aramco
Sobre a oferta pública de ações da Saudi Aramco, a empresa conseguiu captar 25,6 bilhões de dólares.
Uma análise atual mostra alguns pontos negativos e positivos do resultado final.
Pontos Positivos
O valor obtido é recorde mundial de lançamento de ações. Mesmo vendendo uma parcela tão pequena do capital, a Aramco toma o posto da chinesa Alibaba de maior captação de recursos no mercado
O lançamento atraiu um excedente de subscrições de 4,7 vezes o valor oferecido.
O valor de 1,7 trilhão é maior que a soma das cinco empresas de petróleo imediatamente seguintes. Ou seja, a Aramco é realmente uma empresa enorme
Pontos negativos
Há quatro anos, o governo queria fazer o lançamento no exterior, lançando de 5 a 10% do capital. O valor foi bem menor e o lançamento ocorreu na bolsa local
Mesmo prometendo pagar elevados dividendos, reduzindo os impostos, trazendo bons conselheiros para o processo e mudando a gestão, os investidores externos não apareceram com a voracidade esperada.
O governo realmente esperava um valor de 2 trilhões e expressou os descontentamento, até com a cobertura da mídia. A reação foi muito mais próxima a um patriotismo do que uma análise fria esperada dos gestores de um patrimônio valioso.
Parte da compra foi feita por instituições governamentais da Arábia Saudita (quase 10%, segundo a Bloomberg) e empresas sauditas (38%).
Uma análise atual mostra alguns pontos negativos e positivos do resultado final.
Pontos Positivos
O valor obtido é recorde mundial de lançamento de ações. Mesmo vendendo uma parcela tão pequena do capital, a Aramco toma o posto da chinesa Alibaba de maior captação de recursos no mercado
O lançamento atraiu um excedente de subscrições de 4,7 vezes o valor oferecido.
O valor de 1,7 trilhão é maior que a soma das cinco empresas de petróleo imediatamente seguintes. Ou seja, a Aramco é realmente uma empresa enorme
Pontos negativos
Há quatro anos, o governo queria fazer o lançamento no exterior, lançando de 5 a 10% do capital. O valor foi bem menor e o lançamento ocorreu na bolsa local
Mesmo prometendo pagar elevados dividendos, reduzindo os impostos, trazendo bons conselheiros para o processo e mudando a gestão, os investidores externos não apareceram com a voracidade esperada.
O governo realmente esperava um valor de 2 trilhões e expressou os descontentamento, até com a cobertura da mídia. A reação foi muito mais próxima a um patriotismo do que uma análise fria esperada dos gestores de um patrimônio valioso.
Parte da compra foi feita por instituições governamentais da Arábia Saudita (quase 10%, segundo a Bloomberg) e empresas sauditas (38%).
Auditoria de Clima
A questão do reconhecimento dos efeitos do clima nas demonstrações contábeis volta a ser um assunto. Agora, investidores querem que as auditorias tratem isto de forma mais séria:
Investidores europeus que administram ativos no valor de mais de 1 trilhão de libras (1,28 trilhão de dólares) estão pressionando os principais auditores a tomarem medidas urgentes com relação aos riscos relacionados ao clima, alertando que o não cumprimento dessas medidas pode causar mais danos do que a crise financeira.
O argumento para uma auditoria mais rigorosa foi reforçado por declarações públicas de órgãos reguladores e vigilantes contábeis, destacando os riscos potencialmente sistêmicos que as mudanças climáticas podem representar.
Em uma carta enviada em janeiro às chamadas Big Four - EY, Deloitte, KPMG e PwC - os investidores disseram estar preocupados com o fato de as mudanças climáticas estarem sendo "ignoradas" em contabilidade e auditorias. A carta foi vista pela Reuters e seu conteúdo está sendo divulgado pela primeira vez.
"O principal é que não queremos outra crise financeira, e isso pode ser muito pior", disse Natasha Landell-Mills, chefe de administração da Sarasin & Partners, gerente de ativos, que está liderando a campanha por 29 investidores.
(...)Eles querem que os auditores contestem as premissas sobre preços de petróleo e gás a longo prazo, que sustentam os retornos dos acionistas.
"Desta vez, precisamos que nossos auditores estejam atentos e dêem alarme quando os executivos falharem em refletir perdas ou responsabilidades previsíveis", disse Landell-Mills à Reuters.
O International Accounting Standards Board (IASB) disse (...) que seus padrões IFRS tratam de questões relacionadas ao risco de mudanças climáticas, mesmo que não sejam explicitamente abordados.
"Esperamos que a administração relate sobre questões ambientais e sociais na medida necessária para que os usuários principais das demonstrações financeiras formem sua própria avaliação das perspectivas de longo prazo da empresa e da administração dos negócios pela administração", disse Nick Anderson (*), membro do conselho do IASB. (...)
Este membro tem um texto sobre a questão da mudança climática que pode ser acessado aqui
Investidores europeus que administram ativos no valor de mais de 1 trilhão de libras (1,28 trilhão de dólares) estão pressionando os principais auditores a tomarem medidas urgentes com relação aos riscos relacionados ao clima, alertando que o não cumprimento dessas medidas pode causar mais danos do que a crise financeira.
O argumento para uma auditoria mais rigorosa foi reforçado por declarações públicas de órgãos reguladores e vigilantes contábeis, destacando os riscos potencialmente sistêmicos que as mudanças climáticas podem representar.
Em uma carta enviada em janeiro às chamadas Big Four - EY, Deloitte, KPMG e PwC - os investidores disseram estar preocupados com o fato de as mudanças climáticas estarem sendo "ignoradas" em contabilidade e auditorias. A carta foi vista pela Reuters e seu conteúdo está sendo divulgado pela primeira vez.
"O principal é que não queremos outra crise financeira, e isso pode ser muito pior", disse Natasha Landell-Mills, chefe de administração da Sarasin & Partners, gerente de ativos, que está liderando a campanha por 29 investidores.
(...)Eles querem que os auditores contestem as premissas sobre preços de petróleo e gás a longo prazo, que sustentam os retornos dos acionistas.
"Desta vez, precisamos que nossos auditores estejam atentos e dêem alarme quando os executivos falharem em refletir perdas ou responsabilidades previsíveis", disse Landell-Mills à Reuters.
O International Accounting Standards Board (IASB) disse (...) que seus padrões IFRS tratam de questões relacionadas ao risco de mudanças climáticas, mesmo que não sejam explicitamente abordados.
"Esperamos que a administração relate sobre questões ambientais e sociais na medida necessária para que os usuários principais das demonstrações financeiras formem sua própria avaliação das perspectivas de longo prazo da empresa e da administração dos negócios pela administração", disse Nick Anderson (*), membro do conselho do IASB. (...)
Este membro tem um texto sobre a questão da mudança climática que pode ser acessado aqui
10 dezembro 2019
Corrupção foi maior na Petrobras
Em 2014, diante das denúncias de corrupção, a Petrobras estava diante de um dilema: como reconhecer as perdas em razão da existência de diversos funcionários (e políticos) que se aproveitaram da empresa para enriquecer. Depois de meses, a empresa terminou por reconhecer um valor de R$6,2 bilhões de pagamentos.
Na verdade, qualquer número seria um grande chute. Mas 6,2 bilhões parecia uma medida reduzida para o tamanho do rombo, dado que a percentagem do PF (“por fora”) era de 3%, segundo depoimentos coletados pela Lava Jato.
O atual presidente da Petrobras, que não fazia parte do corpo diretivo na época, afirmou que esta estimativa estava subestimada. Segundo Castello Branco
“Eu creio que essa estimativa, por melhores que sejam os critérios que orientaram sua elaboração, não corresponde à realidade. Somente da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, nós já recebemos de volta cerca de R$ 4,2 bilhões”
“Temos vários exemplos disso: US$ 15 bilhões jogados fora com o Comperj [Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, no município fluminense de Itaboraí]. Um prédio na Bahia, a chamada Torre Pituba, onde se gastaram aproximadamente R$ 2 bilhões na construção do que eu chamo de templo da corrupção, porque foi superdimensionado para as necessidades da companhia. A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a mais cara do mundo, custou quase US$20 bilhões. E ainda ficou com a metade da capacidade do que havia sido planejado”
Na verdade, qualquer número seria um grande chute. Mas 6,2 bilhões parecia uma medida reduzida para o tamanho do rombo, dado que a percentagem do PF (“por fora”) era de 3%, segundo depoimentos coletados pela Lava Jato.
O atual presidente da Petrobras, que não fazia parte do corpo diretivo na época, afirmou que esta estimativa estava subestimada. Segundo Castello Branco
“Eu creio que essa estimativa, por melhores que sejam os critérios que orientaram sua elaboração, não corresponde à realidade. Somente da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, nós já recebemos de volta cerca de R$ 4,2 bilhões”
“Temos vários exemplos disso: US$ 15 bilhões jogados fora com o Comperj [Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, no município fluminense de Itaboraí]. Um prédio na Bahia, a chamada Torre Pituba, onde se gastaram aproximadamente R$ 2 bilhões na construção do que eu chamo de templo da corrupção, porque foi superdimensionado para as necessidades da companhia. A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a mais cara do mundo, custou quase US$20 bilhões. E ainda ficou com a metade da capacidade do que havia sido planejado”
Orientação na Pós-graduação
Um dos principais temas dos corredores da pós-graduação é a questão da orientação. Entretanto este assunto carece de estudos mais aprofundados.
Um artigo da Nature, A message for mentors from dissatisfied graduate students, esclarece um pouco este assunto. Um dado assustador: 25% dos alunos disseram que mudariam de orientador se o tempo voltasse. Já um estudo da US National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine afirmou que a orientação é “fator mais importante na conclusão de um diploma em STEM [ciência, tecnologia, engenharia ou matemática]”. O relatório também cita estudos que mostram que os alunos efetivamente orientados têm mais probabilidade de publicar trabalhos e de concluir seu programa de doutorado.
Mas a pesquisa mostrou outro dado: nem sempre o aluno recebe um tempo adequado por parte dos seus orientadores. 49% dos estudantes afirmaram passar menos de uma hora individualmente com seu orientador a cada semana. Veja a figura abaixo:
Um artigo da Nature, A message for mentors from dissatisfied graduate students, esclarece um pouco este assunto. Um dado assustador: 25% dos alunos disseram que mudariam de orientador se o tempo voltasse. Já um estudo da US National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine afirmou que a orientação é “fator mais importante na conclusão de um diploma em STEM [ciência, tecnologia, engenharia ou matemática]”. O relatório também cita estudos que mostram que os alunos efetivamente orientados têm mais probabilidade de publicar trabalhos e de concluir seu programa de doutorado.
Mas a pesquisa mostrou outro dado: nem sempre o aluno recebe um tempo adequado por parte dos seus orientadores. 49% dos estudantes afirmaram passar menos de uma hora individualmente com seu orientador a cada semana. Veja a figura abaixo:
Assinar:
Postagens (Atom)