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11 dezembro 2019

Utilidade marginal e Disney

Seria um exemplo de utilidade marginal?

Aqui (do WSJ)

Auditoria de Clima

A questão do reconhecimento dos efeitos do clima nas demonstrações contábeis volta a ser um assunto. Agora, investidores querem que as auditorias tratem isto de forma mais séria:

Investidores europeus que administram ativos no valor de mais de 1 trilhão de libras (1,28 trilhão de dólares) estão pressionando os principais auditores a tomarem medidas urgentes com relação aos riscos relacionados ao clima, alertando que o não cumprimento dessas medidas pode causar mais danos do que a crise financeira.

O argumento para uma auditoria mais rigorosa foi reforçado por declarações públicas de órgãos reguladores e vigilantes contábeis, destacando os riscos potencialmente sistêmicos que as mudanças climáticas podem representar.

Em uma carta enviada em janeiro às chamadas Big Four - EY, Deloitte, KPMG e PwC - os investidores disseram estar preocupados com o fato de as mudanças climáticas estarem sendo "ignoradas" em contabilidade e auditorias. A carta foi vista pela Reuters e seu conteúdo está sendo divulgado pela primeira vez.

"O principal é que não queremos outra crise financeira, e isso pode ser muito pior", disse Natasha Landell-Mills, chefe de administração da Sarasin & Partners, gerente de ativos, que está liderando a campanha por 29 investidores.

(...)Eles querem que os auditores contestem as premissas sobre preços de petróleo e gás a longo prazo, que sustentam os retornos dos acionistas.

"Desta vez, precisamos que nossos auditores estejam atentos e dêem alarme quando os executivos falharem em refletir perdas ou responsabilidades previsíveis", disse Landell-Mills à Reuters.

O International Accounting Standards Board (IASB) disse (...) que seus padrões IFRS tratam de questões relacionadas ao risco de mudanças climáticas, mesmo que não sejam explicitamente abordados.

"Esperamos que a administração relate sobre questões ambientais e sociais na medida necessária para que os usuários principais das demonstrações financeiras formem sua própria avaliação das perspectivas de longo prazo da empresa e da administração dos negócios pela administração", disse Nick Anderson (*), membro do conselho do IASB. (...)


Este membro tem um texto sobre a questão da mudança climática que pode ser acessado aqui

Rir é o melhor remédio

Propaganda: Algumas vezes a transparência não é a melhor opção

10 dezembro 2019

Corrupção foi maior na Petrobras

Em 2014, diante das denúncias de corrupção, a Petrobras estava diante de um dilema: como reconhecer as perdas em razão da existência de diversos funcionários (e políticos) que se aproveitaram da empresa para enriquecer. Depois de meses, a empresa terminou por reconhecer um valor de R$6,2 bilhões de pagamentos.

Na verdade, qualquer número seria um grande chute. Mas 6,2 bilhões parecia uma medida reduzida para o tamanho do rombo, dado que a percentagem do PF (“por fora”) era de 3%, segundo depoimentos coletados pela Lava Jato.

O atual presidente da Petrobras, que não fazia parte do corpo diretivo na época, afirmou que esta estimativa estava subestimada. Segundo Castello Branco

“Eu creio que essa estimativa, por melhores que sejam os critérios que orientaram sua elaboração, não corresponde à realidade. Somente da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, nós já recebemos de volta cerca de R$ 4,2 bilhões”

“Temos vários exemplos disso: US$ 15 bilhões jogados fora com o Comperj [Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, no município fluminense de Itaboraí]. Um prédio na Bahia, a chamada Torre Pituba, onde se gastaram aproximadamente R$ 2 bilhões na construção do que eu chamo de templo da corrupção, porque foi superdimensionado para as necessidades da companhia. A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a mais cara do mundo, custou quase US$20 bilhões. E ainda ficou com a metade da capacidade do que havia sido planejado”

Orientação na Pós-graduação

Um dos principais temas dos corredores da pós-graduação é a questão da orientação. Entretanto este assunto carece de estudos mais aprofundados.

Um artigo da Nature, A message for mentors from dissatisfied graduate students, esclarece um pouco este assunto. Um dado assustador: 25% dos alunos disseram que mudariam de orientador se o tempo voltasse. Já um estudo da US National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine afirmou que a orientação é “fator mais importante na conclusão de um diploma em STEM [ciência, tecnologia, engenharia ou matemática]”. O relatório também cita estudos que mostram que os alunos efetivamente orientados têm mais probabilidade de publicar trabalhos e de concluir seu programa de doutorado.

Mas a pesquisa mostrou outro dado: nem sempre o aluno recebe um tempo adequado por parte dos seus orientadores. 49% dos estudantes afirmaram passar menos de uma hora individualmente com seu orientador a cada semana. Veja a figura abaixo:

Imagem do Brasil no exterior

Do Valor Setorial, Comunicação Corporativa, texto Imagem Negativa no Exterior, o seguinte gráfico:
A pesquisa foi realizada em veículos de comunicação pela Imagem Corporativa e abrangeu 13 veículos de comunicação de 11 países, incluíndo NY Times, Fnancial Times, The Economist e outros. No ano de 2019, o problema foram as notícias relacionadas com a questão ambiental.

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