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06 dezembro 2019

Fisco da Itália acusa Fiat de subavaliar aquisição da Chrysler

As autoridades fiscais italianas acusam a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) de ter subavaliado a Chrysler em 5.100 milhões de euros durante a aquisição da última tranche da Chrysler em 2014, avança esta quinta-feira a Bloomberg, que cita uma auditoria a que teve acesso. Segundo a agência noticiosa, o processo poderá levar a uma regularização de cerca de 1,3 mil milhões de euros.

A compra da Chrysler pelo grupo italiano decorreu ao longo de cinco anos e culminou em 2014 com a aquisição do remanescente do capital da Chrysler.

A Fiat Chrysler encontra-se presentemente sediada na Holanda e com residência fiscal no Reino Unido, tendo abandonado Turim, que foi a "casa" da Fiat ao longo de mais de um século.

A mudança para a Holanda, em 2014, levou à aplicação de um imposto sobre os ganhos de capital aplicados por Itália quando uma empresa transferem ativos para fora do país. A taxa de imposto sobre as empresas em Itália cifrava-se, na altura, em 27,5%, o que, diz a Bloomberg, pode implicar uma regularização de impostos na ordem dos 1,3 mil milhões de euros.

O grupo FCA indicou à Bloomberg que "discorda veementemente deste relatório preliminar e está confiante que terá sucesso na redução da avaliação feita na auditoria". "É importante notar que quaisquer ganhos tributáveis na nova avaliação seriam compensados pelas perdas fiscais transitadas e não terá qualquer impacto relevante em saídas de caixa ou nos resultados", acrescentou um porta-voz da Fiat.

De acordo com documentos apresentados a 31 de outubro junto do regulador, a FCA indica que se encontra em negociações sobre um "significativo ajustamento fiscal proposto", referindo que "irá defender de forma vigorosa a sua posição".

As autoridades fiscais italianas detetaram "violações fiscais substanciais" e concluem que a Fiat Chrysler subavaliou ativos sujeitos ao imposto referente à deslocação de ativos para o exterior em 5,07 mil milhões de euros, segundo um relatório de auditoria consultado pela Bloomberg.

O fisco italiano avaliou a Chrysler em cerca de 12,5 mil milhões de euros, enquanto a Fiat declarou um valor inferior a 7,5 mil milhões de euros, refere a Bloomberg citando fontes próximas do processo.

As negociações com as autoridades fiscais italianas vão prosseguir durante um período de 60 dias, indicava o relatório de contas referente ao terceiro trimestre da FCA, devendo uma avaliação final ser apresentada até ao final do ano, acrescentava o documento. Caso as negociações fracassem, a questão será dirimida em tribunal.

A Fiat acordou a compra dos 41,5% da Chrysler que ainda não detinha por 4,35 mil milhões de dólares (3,92 mil milhões de euros ao câmbio atual) em janeiro de 2014.


Fonte: Aqui.

Isto pareceu estranho. Talvez a verificação da outra ponta, através da análise da contabilidade do ex-acionista da Chrysler, possa esclarecer o assunto.

Harvard ou EY

A taxa de aceitação da EY é de 3,5% em 2019. Harvard recebeu 43.330 solicitações para a classe de 2023 e admitiu apenas 1.950, para uma taxa de 4,5%.

Segundo a empresa, é mais difícil ser empregado na EY do que entrar em Harvard. Mas há controvérsias se a comparação é válida. 

Padronização privada

Na quarta edição do livro Teoria da Contabilidade (ainda no prelo) comentamos os modelos de regulação contábil. Podemos ter a regulação realizada por uma entidade pública, por uma entidade do setor privado ou por uma entidade sem fins lucrativos. Adotamos a primeira opção no Brasil, através do CPC, vinculado a uma autarquia. Muitos países do mundo adotam a terceira opção, como é o caso dos Estados Unidos.

Mas a adoção da regulação através de uma entidade do setor privado também pode existir. Eis um exemplo interessante, misto, onde há normas de uma entidade do terceiro setor, no caso a Fundação IFRS, e uma forma de regulação, através de uma empresa de auditoria.

A Deloitte, uma das grandes empresas de auditoria, propõe um modelo de demonstrações segundo a IFRS:
A figura acima é a DRE,sendo que no canto esquerdo tem a norma respectiva e no meio até a numeração da nota explicativa. O modelo sugere até exemplo de nota explicativa.

Isto é bom ou ruim?

Custo dos Banheiros

Recentemente a rede de cafeterias Starbucks instituiu uma politica de permitir o uso dos cafés e banheiros para qualquer pessoa, mesmo que não faça compras. Em lugar de aumentar o número de visitas, apurou-se que a política de banheiros abertos implementada em maio de 2018 representou uma queda de 6,8% de pessoas, em comparação com outras cafeterias.

A Starbucks discordou da descoberta. "Como evidenciado por nossos relatórios de resultados, os clientes estão nos visitando em números recordes", disse o porta-voz Reggie Borges. (...) As vendas comparáveis ​​de lojas dos EUA no ano fiscal encerrado em 29 de setembro aumentaram 5%, incluindo um aumento de 3% nos gastos médios e um ganho de 2% no número de transações comparáveis ​​que indicam tráfego, informou a Starbucks em outubro. As vendas comparáveis ​​no quarto trimestre subiram 6%, o melhor desempenho em mais de dois anos. O CEO Kevin Johnson disse na época que a Starbucks continua vendo "crescimento do tráfego em todas as partes do dia".


O tráfego de clientes não foi a única coisa prejudicada. A renda média dos clientes da Starbucks caiu em comparação com a renda média de outras cafeterias próximas, graças a menos visitas de “sua clientela mais rica”. “Isso seria consistente se eles fossem mais sensíveis à aglomeração e aos novos visitantes trazidos por a política do banheiro ”.

Enquanto isso, os clientes que visitam suas lojas passam em média 4,2% menos tempo na Starbucks, em comparação com outros cafés seguindo a instituição da política oficial, de acordo com a pesquisa. O declínio também é maior nos locais mais próximos dos abrigos para sem-teto.

Rir é o melhor remédio

Nani é do Pasquim, da revista Mad e também é redator de programa humorístico. Todo dia sai com três ou mais tirinhas. Aqui um cartum dele sobre maquiagem.

05 dezembro 2019

Países com maiores dívidas

Eis uma listagem dos países com maiores dívidas, em termos totais:

10- Canadá, $1.54 trilhão - isto corresponde a 90% da economia
9- Brasil, $1,64 tri - 88% do PIB
8- Índia, $1.85 tri
7- Alemanha, $2.43 tri o que equivale a 62% da economia
6- Reino Unido, $2.45 tri ou 87%
5- França, $2.73 tri. Isto corresponde a 98% da economia
4- Itália, $2.74 tri. É um valor bem elevado, já que corresponde a 132%
3- China, $6.76 tri ou 51%
2- Japão, $11.78 tri - Corresponde ao maior valor relativo do mundo
1- EUA, $21.46 tri ou 104%

Fonte: Aqui

Voto impresso

Para quem defende o voto impresso (não eletrônico) ou a existência de impressão do voto, eis um caso que ocorreu nos Estados Unidos: em uma disputa no condado de Northampton, um candidato teve uma quantidade de votos bem abaixo do esperado. As máquinas, ExpressVoteXL, são de fabricação da Election Systems & Software, uma grande empresa. A máquina é nova e sofisticada, com tela de toque e cédula de papel.

Ao perceber o problema, iniciou-se uma investigação. Com as cédulas impressas geradas percebeu que um candidato, que tinha obtido 164 votos de 55 mil, tinha vencido.