Um projeto colaborativo permite que a comunidade acadêmica possa padronizar a utilização de termos científicos. Trata-se do e-Termos e já possui pelo menos um dos trabalhos na área de sustentação ambiental.
O Projeto e-Termos, estrutura formal que suporta e abriga os trabalhos do e-Termos, é um projeto acadêmico desenvolvido em parceria entre a Embrapa Informática Agropecuária (CNPTIA), Universidade de São Paulo (USP Campus de São Carlos, SP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), representados pelos laboratórios de pesquisa LabInfo (Laboratório de Organização e Tratamento da Informação Eletrônica), NILC (Núcleo Interinstitucional de Lingüística Computacional) e o GETerm (Grupo de Estudos e Pesquisas em Terminologia), localizados nas três instituições, respectivamente.
Apoiado nas competências de cada laboratório, o Projeto e-Termos busca propor soluções para a viabilização da pesquisa e da prática terminológica, por meio da ampla utilização de um ambiente computacional colaborativo baseado na Web. Resumidamente, como proposta de pesquisa, os principais objetivos deste projeto são: 1) a criação e implementação do e-Termos (ambiente web) e 2) posteriormente a avaliação do seu uso colaborativo na prática terminológica.
Este projeto tem a cooperação de vários profissionais, autônomos, professores, bolsistas e alunos de graduação e pós-graduação das instituiçõs supracitadas, bem como colaboradores de várias outras instituições de ensino e pesquisa, que contribuem direta e indiretamente para o seu sucesso
27 novembro 2019
Eleições na Bolívia
A pesquisa sobre fraude em eleições usa muito instrumento da auditoria. E vice-versa.
Recentemente, a Bolívia teve uma votação presidencial, onde o então presidente foi declarado vencedor. Protestos reclamavam que ocorreu fraude na votação. Um texto (via aqui) indica que provavelmente não ocorreu fraude na eleição:
The TSE has two vote-counting systems. The first is a quick count known as the Transmisión de Resultados Electorales Preliminares (TREP, hereafter referred to as the quick count). This is a system that Bolivia and several other Latin American countries have implemented following OAS recommendations. . . . and is designed to deliver a swift — but incomplete and not definitive — result on the night of the elections to give the media an indication of the voting tendency and to inform the public. The TSE is unlikely to process 100 percent of the results in the quick count in nationwide votes due to logistical limitations and the amount processed can vary widely by geography and the type of ballot. . . .
The second vote-counting system is the official count (or cómputo), which is legally binding under Bolivian law. The official count is more thorough and precise and takes longer. It is the only valid vote tallying system, and the TSE uses it to determine and announce the final election results. . . .
In these elections, the results of the official count generally coincided with those of the quick count, which ended once 95.63 percent of tally sheets were counted, with Morales having a lead of 46.86 percent to Mesa’s 36.72. The final official count, with 100 percent of votes counted, resulted in Morales winning the election in the first round with 47.08 percent, to Mesa’s 36.51 percent.
Ou seja, as duas contagens (a rápida e a oficial) apresentaram resultados convergentes. Mais ainda, não ocorreu interrupção na contagem, que seria um sinal de fraude. O gráfico mostra uma evolução consistente:
Mas o relatório da OAS discorda:
Given all the irregularities observed, it is impossible to guarantee the integrity of the data and certify the accuracy of the results. (...) It should be borne in mind that the irregularities we have pointed out are those we observed in a short period of time. It is also important to point out that it was not possible to analyze the original tally sheets for the departments of Potosí, Chuquisaca, and Santa Cruz as part of the documentation had been burned. In all likelihood, given more time to process documentation, even more irregularities would surface.
Recentemente, a Bolívia teve uma votação presidencial, onde o então presidente foi declarado vencedor. Protestos reclamavam que ocorreu fraude na votação. Um texto (via aqui) indica que provavelmente não ocorreu fraude na eleição:
The TSE has two vote-counting systems. The first is a quick count known as the Transmisión de Resultados Electorales Preliminares (TREP, hereafter referred to as the quick count). This is a system that Bolivia and several other Latin American countries have implemented following OAS recommendations. . . . and is designed to deliver a swift — but incomplete and not definitive — result on the night of the elections to give the media an indication of the voting tendency and to inform the public. The TSE is unlikely to process 100 percent of the results in the quick count in nationwide votes due to logistical limitations and the amount processed can vary widely by geography and the type of ballot. . . .
The second vote-counting system is the official count (or cómputo), which is legally binding under Bolivian law. The official count is more thorough and precise and takes longer. It is the only valid vote tallying system, and the TSE uses it to determine and announce the final election results. . . .
In these elections, the results of the official count generally coincided with those of the quick count, which ended once 95.63 percent of tally sheets were counted, with Morales having a lead of 46.86 percent to Mesa’s 36.72. The final official count, with 100 percent of votes counted, resulted in Morales winning the election in the first round with 47.08 percent, to Mesa’s 36.51 percent.
Ou seja, as duas contagens (a rápida e a oficial) apresentaram resultados convergentes. Mais ainda, não ocorreu interrupção na contagem, que seria um sinal de fraude. O gráfico mostra uma evolução consistente:
Mas o relatório da OAS discorda:
Given all the irregularities observed, it is impossible to guarantee the integrity of the data and certify the accuracy of the results. (...) It should be borne in mind that the irregularities we have pointed out are those we observed in a short period of time. It is also important to point out that it was not possible to analyze the original tally sheets for the departments of Potosí, Chuquisaca, and Santa Cruz as part of the documentation had been burned. In all likelihood, given more time to process documentation, even more irregularities would surface.
26 novembro 2019
Efeitos do Protecionismo de Trump
Resumo:
After decades of supporting free trade, in 2018 the U.S. raised import tariffs and major trade partners retaliated. We analyze the short-run impact of this return to protectionism on the U.S. economy. Import and retaliatory tariffs caused large declines in imports and exports. Prices of imports targeted by tariffs did not fall, implying complete pass-through of tariffs to duty-inclusive prices. The resulting losses to U.S. consumers and firms who buy imports was $51 billion, or 0.27% of GDP. We embed the estimated trade elasticities in a general-equilibrium model of the U.S. economy. After accounting for tariff revenue and gains to domestic producers, the aggregate real income loss was $7.2 billion, or 0.04% of GDP. Import tariffs favored sectors concentrated in politically competitive counties, and the model implies that tradeable-sector workers in heavily Republican counties were the most negatively affected due to the retaliatory tariffs.
The Return to Protectionism
Pablo D Fajgelbaum, Pinelopi K Goldberg, Patrick J Kennedy, Amit K Khandelwal
The Quarterly Journal of Economics, qjz036, https://doi.org/10.1093/qje/qjz036
After decades of supporting free trade, in 2018 the U.S. raised import tariffs and major trade partners retaliated. We analyze the short-run impact of this return to protectionism on the U.S. economy. Import and retaliatory tariffs caused large declines in imports and exports. Prices of imports targeted by tariffs did not fall, implying complete pass-through of tariffs to duty-inclusive prices. The resulting losses to U.S. consumers and firms who buy imports was $51 billion, or 0.27% of GDP. We embed the estimated trade elasticities in a general-equilibrium model of the U.S. economy. After accounting for tariff revenue and gains to domestic producers, the aggregate real income loss was $7.2 billion, or 0.04% of GDP. Import tariffs favored sectors concentrated in politically competitive counties, and the model implies that tradeable-sector workers in heavily Republican counties were the most negatively affected due to the retaliatory tariffs.
The Return to Protectionism
Pablo D Fajgelbaum, Pinelopi K Goldberg, Patrick J Kennedy, Amit K Khandelwal
The Quarterly Journal of Economics, qjz036, https://doi.org/10.1093/qje/qjz036
Formato Eletrônico das IFRS na Europa
A Europa está adotando o formato eletrônico das demonstrações contábeis, tendo por base as IFRS, a parte de 2020. Em 2014, o Iasb constituiu um grupo de trabalho para elaborar um guia com esta finalidade. Há alguns meses, a European Securities and Markets Authorities aprovou o European Single Eletronic Format. Por enquanto, as mudanças não alcançam as notas explicativas; somente em 2022 é que terá esta abrangência.
A finalidade é a comparabilidade das informações e facilitar o acesso às demonstrações.
Leia mais aqui
A finalidade é a comparabilidade das informações e facilitar o acesso às demonstrações.
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Custos ocultos do Uber
O pesquisador Ken Jacobs, da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, estudou os custos ocultos com os quais motoristas da Uber têm de lidar. Jacobs os dividiu em cinco áreas principais: o tempo gasto esperando viagens, o custo de retornar às áreas mais concorridas após uma viagem, a manutenção e seguro de veículos, a falta de remuneração quando se fica doente, durante os intervalos para almoço e horas livres, e a não remuneração das férias. "Tende-se a subestimar as despesas reais de um motorista", diz Jacobs.
Meera Joshi, ex-chefe da Comissão de Táxis e Limusines de Nova York, responsável por regular serviços como o Uber em toda a cidade, diz que dados mais precisos são essenciais. (...) "O que descobrimos foi que as condições eram piores do que os motoristas nos descreveram, e 96% ganhavam menos que o salário mínimo na cidade. A maioria dos motoristas era a principal fonte de renda de suas famílias", acrescenta. (...)
O estudo da Universidade Oxford também destaca que os motoristas da Uber têm níveis mais altos de satisfação com a vida que outros trabalhadores, mas também níveis mais altos de ansiedade. "É o paradoxo do Uber", diz Duncan McCann, pesquisador da New Economics Foundation. "É uma prisão e algo libertador. Você pode ativar o aplicativo e começar a trabalhar, mas, se você tem uma família para sustentar, é obviamente menos flexível. Você precisa trabalhar quando há mais demanda: horários de pico e fins de semana."
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Meera Joshi, ex-chefe da Comissão de Táxis e Limusines de Nova York, responsável por regular serviços como o Uber em toda a cidade, diz que dados mais precisos são essenciais. (...) "O que descobrimos foi que as condições eram piores do que os motoristas nos descreveram, e 96% ganhavam menos que o salário mínimo na cidade. A maioria dos motoristas era a principal fonte de renda de suas famílias", acrescenta. (...)
O estudo da Universidade Oxford também destaca que os motoristas da Uber têm níveis mais altos de satisfação com a vida que outros trabalhadores, mas também níveis mais altos de ansiedade. "É o paradoxo do Uber", diz Duncan McCann, pesquisador da New Economics Foundation. "É uma prisão e algo libertador. Você pode ativar o aplicativo e começar a trabalhar, mas, se você tem uma família para sustentar, é obviamente menos flexível. Você precisa trabalhar quando há mais demanda: horários de pico e fins de semana."
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Uber banida de Londres
Para ser motorista de táxi em Londres é necessário passar por um exame rigoroso. Para ser aprovado, o motorista deve saber as ruas da cidade sem precisar consultar um livro ou aplicativo.
Os populares aplicativos seriam uma ameaça para este tipo de serviço. Mas agora, a entidade que regula os transportes em Londres não emitiu uma nova licença para que o Uber fosse aprovados como operador de transporte. Em outras palavras, a Uber está impedida de operar em Londres. Mas a empresa deve apelar e continuar com as operações de maneira provisória.
O motivo da recusa foi "segurança". O regulador diz que a empresa permite veículos com motoristas sem licença e sem seguro.
Os populares aplicativos seriam uma ameaça para este tipo de serviço. Mas agora, a entidade que regula os transportes em Londres não emitiu uma nova licença para que o Uber fosse aprovados como operador de transporte. Em outras palavras, a Uber está impedida de operar em Londres. Mas a empresa deve apelar e continuar com as operações de maneira provisória.
O motivo da recusa foi "segurança". O regulador diz que a empresa permite veículos com motoristas sem licença e sem seguro.
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